capítulo 13

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O Mar Estreito, é o mar abundante  que fica entre o continente de Westeros e o continente oriental de Essos do Império Solar. O mar é literalmente estreito e fácil de atravessar, mas é largo o suficiente para fazer com que invasões de larga escala e incursões militares entre os Sete Reinos e as Cidades Livres sejam difíceis de serem realizadas.

O dia estava ensolarado com o céu limpo e os ventos estavam soprando forte, um enorme navio navegável suavemente por sobre o mar. O Mário era grande, maior que qualquer outro já feito, era branco e possuía tantas velas que poderiam facilmente tombar  navio com seus longos mastros.

O navio pertencia a Geralt, era usado geralmente pra passeios, mas agora estava em uma viagem para Westeros. Todas as mulheres estavam a bordo, as primeiras cinquenta esposas que já estavam na casa dos quarenta ou cinquenta anos. As filhas agora conhecida como segundas mães, Tinha aparência de ter vinte anos ou mais, e junto delas estavam os filhos delas.

Era um total de nove crianças, três meninas e seis meninos. Algumas das outras filhas tinham uma barriga saliente mostrando que estavam grávidas, algo em comum em todas as mulheres  bordo do navio, era que todas usavam branco, e jóias de ouro e pedras preciosas. Os meninos que corriam pra lá e pra cá usavam roupas pretas, e as meninas branco, assim como as mães. Geralt usava roupas negras de couro com um manto também negro e peludo, as roupas tinha botões e detalhes em prata, ele não usava jóias além de um anel de prata com um rubi e uma corrente com inúmeros pingentes em forma de anéis, simbolizando cada filho que teve, um total de 59. (NT: Ele tem mais de quinhentos, mas só conta os filhos que teve com suas esposas, não os das concubinas)

O navio era grande o bastante ara comportar até cem pessoas, não havia ninguém no comando do navio além de Geralt, de servos, somente algumas babás que também eram concubinas estavam aí.

De pé na proa do navio com seu filho mais novo nos braços, um dos meninos estava olhando pro mar e gritou: “Papai, olha oque eu sei fazer!”

“O que?” pergunta Geralt olhando pra criança que atirou um relâmpago da ponta do dedo direto na água.

“Oh, nada mal Vini, mas tome cuidado. Não quero saber de você usando seu dom nos seus irmãos!” disse Geralt.

“Tá bem!” Disse o garoto lançando outro relâmpago no mar.

Uma das esposas se aproximou de Geralt o abraçando por trás, Geralt sentiu a barriguinha dela e pergunta: “Oque foi Laila?”

“Não estou me sentindo bem, acho que é enjoo da viagem.” Responde a moça, Laila estava com o rosto pálido e do nada correu até a borda do navio e vomitou. “Droga, eu odeio vomitar!”

“Não beca água agora, estamos quase chegando.” Disse Geralt.

“PAPAI!” Gritou uma menina, Geralt olhou pra trás e vou a garotinha flutuando sobre o mar.

“Rafael, trás a sua irmã de volta, já!” gritou Geralt para o menino de cinco anos.

“Eu não consigo!” disse o menino nervoso que corre pra mãe, a menina que flutuava cai de repente e Geralt a puxa com sua telecinese.

“Caramba, está tudo bem querida!” disse Geralt, Azuri se aproxima de Geralt e pega a menina que era sua filha.

Geralt vai até Rafael e diz: “Não fique com medo de mim filho, não estou zangado.”

“Não?” Pergunta o menino escondendo o rosto no vestido da mãe.

“Não. Mas você tem que aprender a controlar seu dom, não vai querer que seus irmãos se machuquem. Quando voltarmos, vou te ajudar a controlar.”

Em Porto Real, Viserys estava na janela de seu quarto vendo uma grande embarcação se aproximando, ele sabia de quem era devido a uma carta que havia recebido direto de Geralt.  Saindo rapidamente de seu quarto ele enviou alguns servos com Daemon e alguns soldados para receber a família imperial.

O rei foi ao encontro de Jaehaerys que estava tomando chá com a rainha e disse: “Ele veio assim como o senhor disse.”

“Quem veio, marido?” pergunta a esposa gravida.

“Geralt Solaryan, e veio em uma embarcação muito grande, nunca vi uma igual.” Disse Viserys.

“Ele veio bem a tempo.” Disse Jaehaerys. “O encontro dos lordes é amanhã, não pensei que ele viria tão cedo.”

“Mas veio, irei pedir aos criados para preparas a recepção, virão comigo?” pergunta Viserys.

“Está nervoso?” pergunta Jaehaerys.

“Talvez!?” disse Viserys.

“Que bom, eu também fiquei quando o vi pela primeira vez.” Disse Jaehaerys.

No Porto, o grande navio estava ancorado próximo a muitos outros navios menores. A quantidade de pessoas que estavam lá pra admirar o navio era incontável, assim que Geralt e sua família começou a descer do navio, todos começaram a cochichar, afinal, as mulheres eram todas beldades. Mas oque mais emprisionou foi os cabelos brancos e peles extremamente claras.

Trotar de cavalos puderam ser ouvidos, o povo abriu caminho e uma tropa de cavaleiros passou com Daemon na liderança.

Daemon para alguns metros de Geralt e desmonta de seu cavalo assim como os outros cavaleiros, ele faz uma reverência com a cabeça e diz com uma expressão amarga: “Seja bem vindo novamente, vossa Majestade, Geralt Solaryan e família.”

“É bom vê-lo, príncipe Daemon. Obrigado por vir nos receber.” Disse Geralt.

Os olhos de Daemon correram por cima das várias mulheres atrás de Geralt secando cada uma com os olhos, até que vê Azuri de mãos dadas com uma menina.

“Meu irmão, o Rei, me enviou para escolta-los. Mas parece que esqueceu das carruagens!” disse Daemon.

“Eu quem falou que eram desnecessárias.” Disse Geralt. “Abram espaço por favor!”

Geralt projetou sua energia demoníaca vermelha e deu a forma de um trem, para todos parecia ser inúmeras carruagens enfileiradas. As portas do trem de abriram e Geralt ajudou as suas esposas e filhos a subirem.

Assim que terminou ele disse: “Agradeço por ter vindo, mas creio que a carruagem é muito grande pra ir pela cidade, por favor nos acompanhe, vamos ir por cima.”

“Por cima?” repetiu Daemon.

“Sim, venha.” Disse Geralt guando Daemon até a frente do trem e os dois se sentaram, a grande locomotiva carmesim começou a andar e levantou voo. Daemon olhou surpreso, mas não tanto quando o próprio povo, afinal ele sabia que Geralt podia fazer coisas estranhas.

Daemon  olhou para trás e vou que as mulheres e as crianças sorriam aproveitando a vista, prova de que já haviam andado nessa carruagem gigante voadora. A locomotiva era algo que Geralt usava para visitar os filhos nas outras cidades, era exaustivo criar um trem com sua energia demoníaca, por este motivo Geralt estava tentando desenvolver um motor a vapor ora construir trens e ferrovias por tudo o Império.

Com trens, o povo poderia viajar pra trabalhar em outras cidades, enviar mercadorias mais rápido. A economia iria se expandir em mil por cento, e o principal, os soldados poderiam ser movidos de um lugar pra outro mais rapidamente.

Assim que chegaram próximos a entrada do castelo, o trem pousou na rua de pedra e seguiu até a porta da frente onde todos desembarcaram. Viserys, sua esposa e o ex-rei Jaehaerys olharam a carruagem carmesim voadoras com expressões inexplicáveis.

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