capítulo 15

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Num grande salão, inúmeras mesas estavam postas em três fileiras, a família real de Westeros e a família imperial de Ossos estavam reunidas para o jantar. Comida e todos os tipos estavam se do servidas, Geralt conversava com Viserys e Jaehaerys, o antigo rei.

Viserys fazia planos para o futuro e desejava fazer uma aliança Geralt, Westeros era menor que Essos assim como era inferior em riquezas como minério de ferro, ouro e pedras preciosas.

Muitas coisas atraíram Viserys para forjar uma aliança, entre elas as principais eram o poder militar e a riqueza de Geralt. Se Viserys tivesse o apoio dele, seu governo seria seguro e estável.

De início ele pensou em casamento, mas vendo que Geralt tomou todas as suas filhas como esposas, seria impossível. Geralt sabendo oque Viserys queria falou.

“Bem, se Westeros desejar uma aliança, façamos isso. Não desejo guerra com ninguém, e se o fizesse o resultado seria claro. Por isso acho que sermos bons vizinhos é bem melhor.”

“Bem, eu ficaria feliz com isso também, se estiver de acordo, prepararei os documentos para o acordo de aliança!” Disse Viserys.

Geralt ergueu um copo de vinho e disse “A nossa aliança então!”

“A aliança!” Disse Viserys e os dois brindaram.

O jantar se seguiu com conversas casuais e no dia seguinte as esposas de Geralt saura para um passeio na cidade, oque deixou Viserys apavorado por elas irenysem guardas.

Geralt explicou que em Essos elas sempre faziam isso, e como as cidades eram bem protegidas, não havia preocupação com ataques ou assédios, afinal, se fizessem algo com um membro da família do imperador, nem os deuses os protegeriam.

Geralt ficou três dias em Porto Real, depois retornou para casa em Pentos. Ele continuou com seus trabalhos e pesquisas, estava ansioso pra construir a ferrovia, então deu início a uma grande compra de ferro em todas as cidades.

Geralt já tinha um protótipo de motor a vapor, ele testou em um pequeno trilho e então passou a fazer um maior. O primeiro trem foi concluído em dois anos, assim como ferrovias ligando as principais cidades do império.

Como havia algumas cidades focadas em produção agropecuária, com os trens ficou mais fácil destruir alimentos a preços baixos por terra, já que anteriormente era feito pelo mar e sempre os produtos eram muito ruins.

O movimento nas cidades melhorou muito, cidades pequenas e vilarejos cresceram com o fácil acesso a recursos. Os nobres de Westeros fizeram uma reunião querendo comprar os trens para por em seus territórios, mas o preço cobrado por Geralt foi exorbitante, levariam quase cem anos pra pagar o custo dos materiais gastos.

Com os trens, Geralt juntou seus filhos e fez planos para criar escolas onde criança de todo império poderiam ir pra estudar e adquirir profissões melhores, com seu conhecimento, Geralt pode passar tudo oque sabia sobre alguns assuntos há um grupo seleto de pessoas que se tornaram educadores.

Os muitos filhos de Geralt que viviam nas três cidades irmãs, ganharam bons postos como soldados, capitães e generais. Suas capacidades fisicas eram superiores a de pessoas comuns, então tinham um nível hierárquico superior até mesmo aos ricos mercadores.

O exército de Geralt espalhado por todo império, ultrapassava os cinco milhões de homens, todos treinados e sempre preparados para que pudessem ser mobilizados a qualquer momento.

Fora o exército, também havia uma força secreta, era composta por videntes, magos, emissários das sombras e, claro, guildas de assassinos famosas, como os homens sem rosto, os homens tristes de Qarth, todos eles capazes de mudar o jogo e acabar com uma guerra antes mesmo que ela começasse. Também havia o exército das trevas de Geralt, mas era um trunfo secreto que ainda não foi mostrado em ação.

Em quinze anos, todo o império se tornou algo que jamais imaginariam, fome não existia mais, crianças abandonadas eram acolhidas pelos soldados, elas eram tratadas caso estivessem doentes, e depois seriam enviadas para a escola onde receberiam roupas, comida, abrigo e oportunidade de adquirir um trabalho.

Haviam outros reinos além de Westeros e O império Solar, muitos visitaram Essos para aprender sobre a tecnologia dos trens e também dos novos barcos a vapor. Geralt vendia a informação sobre seus construtos por preços exorbitantes, nunca vendia o produto pronto. Muitos tentaram rouba-lo, mas só conseguiram a ira do imperador, os que o roubavam eram visitados pela força aérea composta por uma centena de grandes dragões melhorados com energia demoníaca.

Geralt estava em seu jardim com suas primeiras esposas, todas estava com mãos de sessenta anos, algumas com setenta, mas ainda mantinha beleza e graça. As mãos velhas como Mira e Jaside, já tinham morrido.

Todas já estavam exaustas, a vida tinha sido muito boa para elas. E agora só esperavam o fim ao lado de seu amado, Geralt se manteve a par de tudo, deixando seus filhos cuidando de seu império enquanto dava atenção para suas mulheres. Chás, pequenas festas, mesmo sexo ou simplesmente troca de carícias. Ele não negava nada, afinal todas foram mulheres que estiveram com ele por mais ou menos cinquenta anos.

Ele por um momento pensou que sua vida foi muito boa até ali, ao ponte de queres jogar tudo pelos ares e apenas ficar ao lado das esposas, mas seu egoísmo não deixou, sabia que se entregasse seu império, haveria briga entre os filhos. Por isso, ele planejava ter outro filho, mas um diferente, um filho que seria mais forte e mais Apto a governar. Até lá ele manteria sua coroa.

Pela cidade, Lucian, filho de Geralt, caminhava pela cidade com a filha de Viserys, Rhaenyra. Os dois jovens eram bons amigos, apesar de Rhaenyra ter um carinho especial pelo rapaz.

A dupla sempre fugia e voava por aí com seus dragões, ambos adoravam ser livres, apesar de Rhaenyra não ter muita escolha, Lucian era permitido fazer e ser oque quisesse.

“Seu irmão já nasceu?” pergunta Lucian a amiga.

“Ainda não, mas eu mau posso esperar por isso.” Responde Rhaenyra. “Meu pai insiste em me tornar sua herdeira, eu só quero voar por ai, espero que esteja bebê realmente seja um menino!”

“Ele sabe que você está aqui?” pergunta o rapaz.

“Talvez eu tenha mencionado... Ou talvez não!” disse Rhaenyra.

Lucian faz uma cara de ‘é sério?’ e diz: “Você é uma princesa, não pode cruzar o mar estreito quando bem entende!”

“Falou como o meu pai... E todo mundo do castelo!” disse Rhaenyra.

“Você podia ter morrido no meio de uma tempestade ou algo assim.” Disse Lucian.

A dupla parou em uma loja de pães e comprou bolos recheados com creme, ambos se sentam em um banco enquanto comiam e Rhaenyra diz: “Não sabe a sorte que tem por ser filho do Imperador!”

“Porque diz isso?” pergunta Lucian.

“Seu pai é legal, divertido e sempre deixa você ir onde quer.” Disse Rhaenyra.

“Ele me fez treinar meu dom desde os três anos, e também fui obrigado a estudar e treinar com espadas até os doze.” Disse Lucian.

“Se eu soltasse fogo congelante das mãos, não reclamaria tanto. Você e seus irmãos tem uma vida incrível!” disse Rhaenyra.

Uma sombra passa por cima da dupla e ao olharem para o céu eles veem Balerion passando pela cidade.

“Essa não!” disse Rhaenyra.

“É, foi bom tempo conhecer.” Disse Lucian

A dupla se levanta e correu na direção do castelo.

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