capítulo 14

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Geralt após sair do trem construído com pura energia demoníaca, parou diante de Viserys e sua espada, ele sorriu olhando para o casal e depois olhou pra Jaehaerys.

“E um grande prazer rever vocês.” Geralt disse se virando para suas esposas. “Estás são minhas companheiras, as minhas rainhas!”

“Quer dizer que todas são suas esposas?” Pergunta a rainha olhando de forma estranha pra Geralt.

“Cada uma delas.” Geralt responde. “Adoraria apresentar todas elas, mas seria bem demorado!”

As esposas deram risadas pois realmente eram muitas em número.

“Tudo bem, teremos tempo para nós conhecermos.” Viserys falou com um sorriso. “Todos são muito bem vindos, um banquete foi preparado para comemorar a chegada de nossos queridos vizinhos.”

“Não diga bobagens, viemos comemorar sua coroação. Inclusive preparei alguns presentes, mas virão com os dragões.” Disse Geralt.

“Não precisava se dar ao trabalho.” Disse Viserys.

“Tudo bem, eu insisto.” Diz Geralt.

“Bem, venham, vou leva-los aos quartos. Provavelmente devem estar cansadas da viagem.” Disse Viserys.

Todos entram no castelo em fila, os servos olharam extasiados para as belas mulheres. Após todas serem levadas para os aposentados em grupos de três esposas por quarto, Geralt saiu com Viserys e ficaram conversando sobre coisas mundanas e planos para o futuro.

Em um quarto, Azuri estava com sua tia Jaside, mãe de Gregory. Elas cuidavam da Azula e de Vinea. Como Azuri era a mais forte das esposas, era a única capaz de conter as duas crianças com os dons mais fortes.

“Até que é um lugar bonito.” Disse Jaside olhando pela janela.

“Concordo.” Disse Azuri olhando as crianças brincar com um coelho negro criado com seu dom de sombra consciente. Azuri olhou pra tia e disse: “Eu ainda prefiro nossa casa, essa capital é grande, mas o castelo é muito pequeno. Não conseguem nem dispor um quarto pra cada convidado.”

“Eles não devem ter pensado tão longe.” Disse Jaside. “Seu pai sempre gostou de fazer as coisas ao extremo, mansão pra centenas de pessoas, castelos pra milhares. Nunca falta lugar ou comida pra ninguém.”

“Acho que só ele é incrível ao ponto de poder fazer isso.” Disse Azuri sorrindo, ela olhou para Jaside e pergunta: “Nunca desejou ter outros filhos?”

“Desejei sim, queria poder dar tantos filhos quanto pudesse, mas depois que tive Gregory não engravidei mais. Foi como seu pai disse que seria, mas acho que não tem nada de errado conosco. Talvez seja algo relacionado ao poder dele.”

“Ele adora crianças, mas não quer ter filhos demais ou algo assim?” pergunta Azuri.

“Sim, acho que o problema é que ele teme não ser capaz de dar atenção a todos, sinto o mesmo com relação a todas as esposas. Ele sempre está dando atenção, mesmo quando está ocupado.”  Disse Jaside com um tom apaixonado. “Nem todos os homens se dão o trabalho de cuidar de uma esposa, imagina várias.”

“Você está certa.” Disse Azuri.

Uma das crianças que brincava bocejou e Jaside decidiu levar as duas pra que as cruzadas as pusessem pra dormir.

Ficando sozinha no quarto, Azuri decidiu passear pelo castelo. Algumas das irmãs conversavam nos corredores, bem como algumas das tuas de Azuri. Ela seguiu por um corredor até se ver sozinha, ela não percebeu, mas alguém a viu e começou a segui-la em silêncio.

Azuri foi até uma torre onde viu panorâmicamente toda a capital, era realmente uma bela vista.

“Gosta da paisagem?” pergunta Azuri se virando para ver Daemon.

Ele abriu um sorriso e disse: “Vejo isso todos os dias, já não sinto quase nada.”

“Que pena.” Disse Azuri voltando a apreciar a vista. “Eu gosto de costas assim, você consegue perceber as mudanças que ocorrem ao longo do tempo.”

Daemon caminhou até uma janela da torre e diz: “Nunca parei pra pensar dessa forma.” Ele olhou de canto de olho para Azuri, ele não conseguia deixar de admira-la.

“Oque desejava me seguindo?” pergunta Azuri tranquilamente.

Daemon travou e disse: “Eu não estava...”

“Estava sim.” Disse ela. “Pode não saber, mas todos os filhos de Geralt possuem sentidos muito bons.”

“Haha.” Riu Daemon. “Ao mesmo tempo que são surpreendentes, vocês também são assustadores.”

“Fique tranquilo, nós não mordemos... Muito!” riu Azuri.

“Aquele dia no Mar Dothraki, achei que você fosse me matar.” Disse Daemon.

“Eu ia, sua sorte foi que meu pai me impediu.” Disse Azuri olhando para Daemon.

Ele olhou para ela e disse: “Isso pode ser desrespeitoso de minha parte, mas eu tenho que dizer. Eu não consigo tirar você da minha cabeça, você foi  única mulher que eu vi menos, mas que mais visitou meus sonhos.”

“É, isso foi desrespeitoso. Não diga isso de novo, a não ser que você queira ver sua família e seu reino destruídos.” Disse Azuri.

“Você faria isso?” pergunta Daemon.

Sorrindo Azuri responde: “Eu não, mas meu pai sim.”

Daemon se aproxima de Azuri tocando os cabelos dela com sua mão esquerda e diz: “Isso significa que não se incomoda que eu sonhe com você?”

Azuri se vira segurando o braço de Daemon e diz: “Desde quando eu deveria me importar com oque alguém sonha? Não mudará a realidade.”

“Que realidade?” Pergunta Daemon com uma expressão confusa.

“Que eu sou alguém que você jamais terá, por isso contente-se com seus sonhos. Mas não exagere, meu pai pode ver seus pensamentos.” Disse Azuri apertando o braço de Daemon e sua sombra saiu envolvendo o corpo dele o imobilizando. “Acha que pode me tocar e sair impune? Eu sou mulher do imperador!”

Azuri pega a espada na cintura de Daemon e a brandiu cortando o braço esquerdo dele na altura do cotovelo.

“AHHHRRGGG!” Gritou Daemon.

“Deveria arrancar seus olhos também, mas como sou gentil e não recebi nenhuma ordem pra te matar, deixarei que continue com eles... Por enquanto!” disse ela jogando a espada pela janela e se retira, assim que a sombra dela a seguiu, Daemon caiu no chão segurando o cotoco.

“Aquela puta de merda, eu vou matar ela!” disse Daemon se levantando, ao olhar para porta ele viu a figura de uma criatura humanoide, era um ser de pira energia demoníaca.

Ele se aproxima de Daemon e sussurra de forma macabra: “Tolo... Nunca toque as mulheres do mestre, ou terá um destino pior que a morte... Escravidão, sofrimento, dor... Eterno!!!

A criatura agarra o braço de Daemon o colocando no lugar, em seguida o braço se curou. Daemon ficou surpreso com isso, mas oque aconteceu depois o deixou em agonia.

A criatura entrou pela boca de Daemon o fazendo sentir fortes e excruciantes dores, era como se ele fosse rasgado, quebrado e queimado ao mesmo tempo. Quando tudo acabou ele apenas caiu desmaiado na poça do próprio sangue.

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