A BABÁ QUE EU ODEIO - B.E

Capítulo 14

Já vou avisando que eu não sei escrever 'hot'. Então, se vocês tirarem sarro, eu nunca mais escrevo nada pra vocês, viu? Kkkk

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Conseguir o convite extra para Billie foi mais fácil do que eu esperava. Depois de uma conversa rápida com Tomás, ele não só arranjou o convite, mas também ficou curioso sobre o motivo de Billie querer ir. Claro, eu não contei nada a ele, mas sabia que essa noite seria... diferente.

Estava no meu quarto, experimentando um vestido preto que tinha guardado há tempos. Ele era justo na cintura, com uma fenda lateral que ia até a metade da coxa, simples e elegante, mas de um jeito que me fazia sentir confiante. O tecido leve balançava quando eu me movia, e o decote discreto me deixava à vontade, sem exageros. Meus cabelos estavam soltos, e coloquei uma maquiagem leve, apenas realçando meus olhos.

Enquanto me olhava no espelho, ouvi uma batida na porta.

Billie entrou no quarto e parou por um momento, me observando. Hoje, ela estava usando uma de suas roupas casuais, como sempre, algo que eu já esperava: uma camiseta oversized preta com uma estampa discreta, calça cargo e seus inseparáveis tênis. Estava simples, confortável, mas com aquele toque de estilo que só ela conseguia dar. Seus cabelos estavam levemente despenteados, como se ela tivesse acabado de passar as mãos por eles, e o cheiro suave de seu perfume chegou até mim.

— Você está... linda — Billie comentou, os olhos percorrendo meu corpo enquanto ela encostava-se à porta.

Eu virei de costas, tentando não demonstrar o quanto o olhar dela me afetava.

— É uma festa, certo? Eu quis me arrumar um pouco — dei de ombros, pegando minha bolsa e fingindo que tudo estava normal.

Billie apenas assentiu, sem dizer muito, mas pude ver o canto de seus lábios se curvando em um leve sorriso.

— Bom, agora vamos buscar o Adrian — disse ela, saindo do quarto e me esperando no corredor.

O caminho até a casa só Adrian foi animado. Ele estava esperando do lado de fora.

Chegamos à festa, que estava acontecendo na casa de um amigo do Tomás. A casa era enorme, com uma entrada elegante e grandes janelas iluminadas. A música já podia ser ouvida do lado de fora, e as luzes coloridas piscavam por todo o lugar. Quando entramos, a sala estava cheia de gente, todos pareciam animados, dançando ou conversando em pequenos grupos.

Tomás nos viu assim que cruzamos a porta e veio até nós com um sorriso largo.

— Haze, Adrian, que bom que chegaram! — Ele me puxou para um abraço. No entanto, quando ele se aproximou, senti a mão de Billie segurando minha cintura de repente, como se marcasse presença. Tomás me olhou confuso, mas não disse nada, apenas soltou um "oi" educado para Billie, que respondeu com um aceno de cabeça.

Aquele gesto rápido não passou despercebido. Tomás levantou uma sobrancelha para mim, questionando o que tinha acontecido. Eu só dei de ombros, rindo por dentro, mas não queria prolongar aquilo. Sabia que Billie não estava ali só para “curtir a festa”.

Enquanto o clima esquentava com a música alta e as luzes dançantes, Billie se afastou um pouco, avisando que iria para uma área mais calma da casa, mas ainda mantendo uma boa visão de onde eu estava. Adrian logo apareceu ao meu lado, e nós dois começamos a dançar no meio da pista improvisada, rindo como sempre. Foi então que Adrian, com aquele típico sorriso malicioso, lançou a ideia que mudou tudo.

— E se você provocasse um pouco? Só pra ver a reação dela — ele sugeriu, piscando para mim.

— Provocar? Como? — perguntei, tentando disfarçar a curiosidade que surgia.