10 - error

96 20 12
                                    

Momo deixou o pescoço ir para trás, quando teve o local preenchido por beijos e marcas deixados por Nayeon. Suas intimidades ainda se friccionavam, e suas peles estavam suadas.

— Se você contar para alguém...

— Por que você não cala a boca, Nay?

— Não me mande calar a boca.

Mas Hirai apenas sorriu e voltou a beijá-la enquanto puxava os cabelos da garota. Trocou as posições e a despiu. Começou a chupar atenciosamente os seios dela e foi descendo os beijos até chegar no interior de sua coxa.

Levantou a saia que ela estava usando e retirou a calcinha. Abriu as pernas e as posicionou em cima dos seus ombros.

— Você vai me deixar louca... — Nayeon sussurrou.

Hirai começou a chupar sem piedade alguma aquela garota. Sua língua adentrava seu interior molhado e sedento pela japonesa e os gemidos eram ecoados pelo ambiente. Nayeon apertava o lençol com força enquanto era chupada, e conforme os segundos passavam, sentia que iria chegar no seu limite.

— Estou quase lá... quase...

Avisou.

Mas repentinamente, batidas fortes na porta se fizeram presentes, atos que fizeram com que Nayeon acordasse do sonho que estava tendo.

— Que? Merda...

Estava totalmente molhada.

Olhou as próprias mãos e negou com a cabeça. Não acreditava que havia tido um sonho erótico com Hirai Momo.

— Não...

Resmungou e levantou rapidamente. Quando abriu a porta, era sua mãe.

— Tem visita para você lá embaixo.

— Visita? Certo... irei me trocar.

Avisou indo colocar alguma roupa, mas ainda tinha um grande problema consigo. Desceu as escadas após escovar os dentes e, pasme, era ela.

— O que você está fazendo aqui?

— Não pense que vim porque quis. Mas o trabalho é para entregar na segunda-feira. Hoje é sábado e não quero ter trabalho nenhum no domingo. Vamos terminar para eu colocar o seu nome nele.

— Como pode vir esta hora na casa dos outros?

— Que horas? São três da tarde.

— Que? Três? — Franziu as sobrancelhas. Mas por ironia, ela havia sido a responsável por estragar o sonho que estava tendo.

Grunhiu irritada e deu espaço para a garota entrar. Quando ela entrou, fechou a porta.

— Irei tomar um banho. Coma algo aí, que seja.

— Obrigada pela receptividade. — Falou em um tom irônico e observou Nayeon ir em direção ao banheiro.

Enquanto isso, Nayeon havia se despido. Estava encarando o seu próprio corpo em direção ao espelho e balançou a cabeça em negação.

Entrou no box e sentiu as gotas de água deslizarem pelo seu corpo, mas nada cessava aquele calor dentro dela. Precisou apelar para uma alternativa.

Começou a estimular o clítoris e em seguida colocou um dedo dentro de si mesma, se masturbando enquanto seus pensamentos inevitavelmente iam em encontro ao sonho erótico que teve.

— Momo... — Gemeu baixinho e foi aumentando a velocidade com que ia, quando seus estímulos iam ficando cada vez mais e mais intensos. — Estou quase...

Quando finalmente chegou ao orgasmo, não acreditou. Suas pernas tremiam.

— Não acredito no que eu fiz. — Respirou fundo e precisou de mais alguns segundos para sair do banheiro quando se recuperou.

Quando ela saiu, olhou para um lado e para o outro e foi até a sala de estar, mas a japonesa não estava lá. Estranhou a situação e a procurou na cozinha, mas também não a encontrou. Contudo, quando foi para o seu quarto, ela estava lá, deitada na cama.

— Você está maluca? O que você está fazendo no meu quarto? — Esbravejou.

— Pensei que fosse ser mais receptiva. — Hirai sorriu ladeado. — Vamos conversar.

— Sobre o trabalho?

— Senta aí.

— Não mande eu me sentar na minha própria cama. — Nayeon revirou os olhos, mas se assentou.

— Eu não fui para aquele lugar roubar o seu namorado. Mas você precisa entender que vocês nem namoravam mais quando eu entrei no colégio.

— Sério que você quer falar sobre isso? — Deu um ar de riso.

— Nayeon, estou falando sério. — Comentou com seriedade. — Eu não vim para fazer inimigas. Mas você parece que está tentando dificultar tudo a todo custo. Você não se cansa de tentar ter tudo sobre o seu controle? Principalmente ele?

— Vamos terminar o trabalho. Você não sabe do que está falando.

— Você é uma pessoa difícil de lidar. Mas tem medo de ficar sozinha, não tem?

Momo questionou enquanto pegava o próprio notebook e abria. Desta vez, Nayeon ficou tão irritada que tentou manusear o item também, mas sua mão acabou tocando a alheia.

Rapidamente, tratou de retirar a mão e olhar para a parede do quarto.

— Eu só quero que você entenda que eu não sou a sua inimiga. — Momo continuou, virando o rosto para encarar os olhos dela. — Mas se precisar, eu vou ser. Se você quer tanto assim me odiar, eu vou te dar motivos para me odiar de verdade.

— Eu não tenho medo de você. — a veterana sussurrou.

— E muito menos eu de você. — concluiu, voltando a atenção para o trabalho, algo que as duas realmente precisavam focar.

Mas não estava sendo fácil para Nayeon.

— Então basicamente nós acabamos. — ela falou após fechar o notebook depois de algumas horas de concentração. — Você já pode ir.

— Estou indo. — Hirai falou se levantando, mas uma mulher abriu a porta do quarto em que as duas estavam.

— Desculpa atrapalhar, queridas. Eu fiz um lanchinho para as duas. — A mais velha adentrou com uma bandeja em mãos.

Suco de laranja, frutas, pães.

— Mãe, não precisava... ela já está de saída.

— Você quase não traz amiga nenhuma aqui.

— Obrigada. — Momo agradeceu pela bandeja e se ajeitou novamente na cama, para a infelicidade de Nayeon agora.

Ela estava na mesma cama na qual Nayeon teve seus sonhos eróticos.

E o pior: ela estava fazendo tudo aquilo para a tirar do sério.

— Comam bem. — A senhora sorriu gentilmente e pegou o controle da televisão, entregando para a japonesa. — Assistam algo. É bom ver a minha filha com amigas novas. — Em seguida, ela saiu. Momo deu uma risada e olhou para Nayeon.

— Coma bem, amiga. — Enfatizou com um ar de riso, certamente sendo irônica, e bebeu um gole do suco de laranja. Então, ligou a televisão e colocou em um filme que estava em primeiro lugar no catálogo da Netflix.

— Sabe, não é obrigatório a gente realmente assistir algo. Você sabe, nós não somos amigas. — A garota revirou os olhos.

— Na verdade, sua mãe foi tão gentil comigo que seria falta de educação não fazer o que ela mesma falou. — Piscou para a garota e comeu um pedaço do pão.

Sparkles.Onde histórias criam vida. Descubra agora