Dumont se senta em uma das poltronas na sala e se aconchega. Eu ofereço água para ele mas ele recusa. Nunca vi homem tão grosso em toda minha vida, a não ser Sebastian. Ele pergunta por Sebastian e Ana responde que ele estava pra chegar.
– Então, você é a encomenda? - Dumont se vira a mim
– Como assim, eu? - pergunto confusa
– Vim buscar a encomenda que Sebastian havia deixado aqui, no caso seria uma bela mulher para ser minha escrava sexual. É você não é?
– Eu não sei do que você está falando. Eu não vou ser sua escrava sexual, nem sua e nem de ninguém.
– Você é valente, gostei. - ele ri - Você vai ser bem facinha de domar...
No mesmo instante, Sebastian entra na casa com mais dois homens encapuzados. Sebastian e Dumont se cumprimentam e eu vou em direção às escadas mas Sebastian diz
– Katrina, venha aqui. Esse é Dumont, creio que já tenha se apresentado. Você vai ser escrava sexual dele durante uma semana, se ele não gosta de você, você volta pra mim, mas se ele gostar... você já sabe.
Eu quase caio pra trás com a informação, lágrimas estavam rolando pelo meu rosto e ver a expressão daquele velho nojento me fazia ficar enjoada.
– Sebastian, você disse que eu seria sua mulher.
– Minha mulher? - Sebastian ri - são negócios meu amor, eu e você não temos nada. Vá buscar suas coisas, ou quer que eu use minha força?
– Ninguém vai me levar a lugar algum. Sebastian por favor... - eu começo a chorar
– Senhor Sebastian, não tenho muito tempo, trate de cuidar dessa imunda. Vou para meu carro, estou esperando lá. - Dumont sai
Sebastian anda até mim, me abraça segurando pela minha cintura. Eu, desamparada, me jogo em seus braços em choro. Eu imploro para que ele não faça isso mas ele não me ouve. Ele me pega pelo braço e me joga em seu ombro me carregando pra fora da casa. Ele me joga dentro do carro e eu começo a gritar desesperadamente. Dumont fica bravo e começa a me bater, eu fico cada vez mais desesperada, não pude revidar pois havia um homem no banco da frente com uma arma apontada pra mim.
O carro logo da a partida e pelo vidro, vejo pela última vez o rosto de Sebastian. Eu fiquei o caminho todo chorando e encolhida no canto do carro enquanto Dumont passava a mão em meu rosto.
– Você é perfeita, suas medidas são ótimas... - ele bate na minha cara - Gostosa.
Eu me desabo em choro. Mesmo Sebastian sendo horrível, eu queria estar com ele agora, mas na minha cabeça só me vinha a imagem dele quando eu fui jogada pra dentro do carro e como ele nao parecia esboçar nenhuma expressão. Passaram-se uma hora até que chegamos em outra mansão, quase igual a um castelo. O homem que estava com a arma ordena que eu saia do carro e ande até a entrada da casa, eu obedeço sem pensar duas vezes já que eu estava com muito medo de morrer.
Dumont segura pela minha cintura e me segura até a entrada da casa. Quando chegamos no salão, pude perceber que havia mais algumas jovens da minha idade, provavelmente trazidas por Sebastian. Ele me leva até a parte de cima da casa e apresenta meu "quarto", que na verdade era um pequeno espaço com um baú,um lençol no chão e uma poltrona.
– Onde eu durmo? - pergunto pra Dumont
– Meu amor, aqui você não dorme. Seu trabalho é ser minha escrava sexual.
– Por favor não faz nada comigo... eu sou virgem. - digo com cara de choro
– Sério? - ele olha de cima baixo -Amo garotas apertadinhas...
– Por favor... - começo a chorar
–Você é minha escrava sexual, mas também posso te emprestar em troca de dinheiro para outros homens. Agora... deixe-me ver como você é na cama.
Dumont começa a desabotoar sua calça e começa a tirar minha roupa. Ele me joga encima do lençol e tira uma camisinha que estava no bolso da calça, ele abre e coloca em seu pênis e logo depois coloca seu pênis dentro de mim, me fazendo gritar de dor. A cada grito que eu dava, com mais intensidade e força ele ia. Eu gemia, e chorava muito. Eu pedia para que ele parasse, mas aquilo parecia divertir ele.
Dumont começou a gemer e finalmente parou de meter. Ele se levanta e me chuta me fazendo gemer mais alto de dor. Eu fiquei ali encolhida no chão me desmanchando em choro. Dumont sai do quarto e eu escuto o barulho de chaves trancando a porta. Fiquei soluçando enquanto eu chorava. Fiquei ali no chão chorando até que o sono me pegasse.
_ Sebastian _
Desde que Kate se foi, minha mente não estava mais pensando em nada a não ser nela. Ana me perguntava em meio de choro
– Por que fez aquilo com Kate, uma garota meiga e doce que não tinha nenhuma maldade na mente.
Eu apenas à ignorei e subi pro meu quarto. Ana estava certa, por que eu fiz isso? Fico pensativo, nenhuma escrava me fazia pensar tanto quanto Katrina. Ela por algum modo me fez querer tê-la somente pra mim, não pensava mais em ninguém a não ser nela.
Meu celular começou a tocar e eu atendi.
– Irmão, onde está? Estamos te esperando. - diz meu irmão
– Ainda estou em casa. Eu chego aí em 20 minutos. - desliguei
Tirei minha roupa e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho longo e tentei esfriar a cabeça, mas Kate ainda estava em meus pensamentos, oque diabos ela fez comigo? Saí do banho e fui procurar oque vestir, puxei do cabide um traje formal, um smoking preto e um sapato social. Naquela noite eu e meu irmão deveríamos apresentar nossas futuras esposas, mas qual seria a desculpa que eu teria que usar para meus pais não descobrirem que eu havia vendido Kate? Eu pensei em um plano e seria aquele que eu iria usar.
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The masked killer
Roman pour AdolescentsAlguns assassinatos estavam acontecendo em uma cidadezinha chamada "Clover", e a polícia não tinha nenhum rastro do assassino. Uma aluna muito inteligente da universidade, quase prestes a se formar teve a sua vida interrompida por um sequestrador, m...