BAD ENDING, final ruim.
SINOPSE. Uma família feliz, com honra e legado e uma criança manipulada pelos ideais da marinha por toda sua vida. Rudbeckia passou toda sua vida vivendo uma manipulação e mentira, ao descobrir o seu destino, ela decide fu...
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CAPITULO DOIS. piratas sujos
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ELA SE SENTIA SUJA, exausta, triste. Havia se passado dias e por sorte, o barco parou em uma ilha pequena porém povoada – porém para seu azar, era bastante frequentada por piratas, visto que tinha vários bares e era pequena, perfeita para se camuflar de marinha. Algumas mulheres se preocupavam com a jovem garota de dezenove anos e a davam comida, se encaravam com sua gentileza e olhar deprimido. Mas ela precisava sair dali, era questão de tempo até encontrarem ela.
Ela conhecia seu pai, conhecia o quão louco ele e sua mãe eram por dinheiro – eles nunca perderiam a oportunidade de ganhar milhões tão fácil, eles caçariam ela até o inferno se preciso.
A loira adentra o bar sujo, evitando o olhar predador dos homens sob suas curvas marcadas pela calça preta e a blusa preta de manga longa em seu corpo – ela se senta no balcão e mantém o capuz em sua cabeça, tampando seu enorme cabelo e nuca.
— Olá, Rud. — Uma das mulheres do bar a cumprimenta, tirando o cigarro dos lábios para sorrir.
Nath era uma boa mulher, seus cabelos curtos na orelha e vermelhos como fogo – ela costumava fumar, mas sempre que Rudbeckia se aproximava, ela largava o cigarro pois sentia que o cheiro trazia más lembranças para a pobre jovem perdida.
— Oi Nath, pode me dar um pouco de água? — Rudbeckia questiona com um pequeno sorriso tímido.
— Claro! — Nath diz simplesmente, a servindo um pouco de água em um copi de vidro com um sorriso genuíno. — Como você está?
— Estou bem, você me ajuda bastante e a senhora do restaurante aqui perto sempre me dá almoço e janta. — Rudbeckia diz, ela era bom que existia pessoas boas e gentis espalhadas por ai, ela foi sortuda em cair em uma ilha com tantas mulheres gentis.
— Você não pode viver sempre assim, você sabe. — Nath diz, com um olhar preocupado. — Não tem nenhum amigo ou amiga?
Bem, ela tinha Eeira – mas não tinha nenhum contato com a morena, e Eeira seguia na ilha de seus pais, se entrasse em contato, encontrariam ela.
— Não, estou sozinha. — Rudbeckia diz com um pequeno sorriso nervoso, apenas sorrir e fingir que estava tudo bem, era a melhor forma de aliviar a ansiedade e medo em seu coração.
— Ei, mulher. — Um homem diz ao chamar a atenção de Nath, entregando poucas moedas no balcão para a ruiva. — Pegue isto.