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CAPITULO ONZE

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CAPITULO ONZE.    reencontros e promesss

O VENTO CORTAVA o rosto de Ruby enquanto ela ficava encostada na borda do navio

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O VENTO CORTAVA o rosto de Ruby enquanto ela ficava encostada na borda do navio. A água do mar refletia um tom dourado devido ao entardecer, as ondas suavemente batendo contra o casco. Ao lado dela, Ace observava o horizonte com um semblante pensativo, mas seus olhos, como sempre, estavam atentos à sua volta, como se o mundo estivesse em constante movimento ao seu redor.

Eles haviam viajado juntos por dias. Às vezes em silêncio, às vezes conversando por horas. Ruby já se acostumara a dormir ao lado dele, a compartilhar cada noite e cada amanhecer. O conforto que ele lhe oferecia era algo que ela não imaginava sentir novamente. Eles eram mais do que apenas companheiros agora. Estavam se conhecendo, se conectando de uma forma que ultrapassava as palavras.

Era uma sensação de pertencimento. Algo novo e, ao mesmo tempo, algo que parecia ter nascido há muito tempo. As noites eram longas, mas não vazias. Durante as madrugadas, Ruby acordava frequentemente, sentindo o calor do corpo de Ace ao seu lado, o som suave da respiração dele preenchendo a escuridão. Aqueles momentos, aqueles segundos de quietude, eram tudo o que ela precisava para sentir que finalmente tinha encontrado algo que realmente valesse a pena.

Numa dessas noites, enquanto o navio seguia seu curso, Ace a puxou para um canto mais tranquilo do convés, onde o vento era mais suave.

— Ruby, você sabe eu tenho um irmão mais novo. — ele disse, olhando para o céu, como se estivesse tentando organizar as palavras na mente. — Nunca falei sobre ele, mas ele é importante para mim.

Ruby o observou, percebendo a seriedade nas palavras dele. Não era raro ouvir Ace falar sobre sua família, mas sempre parecia haver um peso nas suas histórias. Ele carregava muitas coisas dentro de si, e Ruby sabia que, por mais que ele fosse forte, havia coisas que ele não queria admitir para ninguém.

— Eu sabia que você tinha irmãos, mas nunca imaginava que fosse mais de um. — ela comentou, com um sorriso suave, tentando quebrar a tensão. — Como ele é?

— Meu irmão mais novo... ele é como eu, mas ao mesmo tempo, muito diferente. — Ace deu uma risada baixa, como se se lembrasse de algo engraçado, mas logo seu sorriso se dissipou. — Ele tem uma visão diferente da vida. Não sei bem o que ele pensa sobre tudo, mas... eu adoraria que ele estivesse por perto. Eu queria que ele fosse mais forte, mas é complicado, sabe?

𝐁𝐀𝐃 𝐄𝐍𝐃𝐈𝐍𝐆,   portgas d. aceOnde histórias criam vida. Descubra agora