CAPITULO TRÊS. febre
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RUDBECKIA se sentia tonta com o balançar do navio de acordo com as ondas que colidiam na sua estrutura, ela não estava acostumada com aquilo e se sentia enjoada, mas se manteve firme ao se arrumar lentamente devido o sono – fazia dias que ela dormiu de forma tão confortável, mas não conseguiu evitar o desconforto ao dormir em uma navio cercado de homens a qual não confiava, então ela demorou para adormecer, isso explicava as olheiras abaixo de seus olhos inchados que estragavam seu rosto e entregavam seu cansaço.
A loira se olhou no espelho do quarto – seus olhos azuis transmitiam cansaço em suas pupilas azuis como o oceano, seu cabelo suavemente bagunçado, mas não tanto quanto sua mente. Ela suspira fundo e prende as mechas loiras em um rabo de cavalo alto, que mesmo assim, seu cabelo quase alcançava sua cintura de tão longo que era.
A bota com um pequeno salto rangia na madeira robusta do navio ao ela caminhar pelo corredor extenso, até a cozinha enorme do lugar – de um lado, estava a onde de preparava a comida e do outro, separado por um balcão extenso, estava as mesas e cadeiras em que todos estavam sentados separadamente.
Era como um bar.
— Bom dia. — Marco a cumprimenta, fazendo-a olhar para trás surpresa, seu olhar subindo suavemente devido a diferença de altura presente.
— Bom dia. — Ela cumprimenta, com uma fala pausada e demorada ao voltar seu olhar para os piratas conversando altamente e energeticamente.
Como eles podiam sorrir tanto quando matavam e roubavam pessoas inocentes?
Seu corpo a implorava para dar meia volta e sair dali, ela não se sentia segura, ela acabaria morta se continuasse naquele lugar sujo pelas pessoas naquele lugar.
Quantos casos de mulheres violentadas por piratas ela ja tinha escutado no quartel?
Céus, apenas ela entendia o medo que fazia seus dedos tremerem e sua respiração pesar.
— Não se preocupe tanto. — Ao sentir um toque rápido em seu ombro, ela olha novamente para Marco, o encarando confusa. — Não vai acontecer nada com você, então tire esse olhar do seu rosto.
Ela havia sido transparente demais.
Ela suspira fundo e abre um pequeno sorriso nervoso.
— Não estou com medo se é isso que esta insinuando. — Rudbeckia diz, voltando seu olhar para as mesas. — Apenas me perguntava onde eu iria sentar.
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𝐁𝐀𝐃 𝐄𝐍𝐃𝐈𝐍𝐆, portgas d. ace
FanfictionBAD ENDING, final ruim. SINOPSE. Uma família feliz, com honra e legado e uma criança manipulada pelos ideais da marinha por toda sua vida. Rudbeckia passou toda sua vida vivendo uma manipulação e mentira, ao descobrir o seu destino, ela decide fu...