Laura Nikki era uma famosa cantora brasileira que estava aos poucos começando a conquistar o seu espaço em carreira internacional. Até que a traição do seu namorado fez o seu mundo desabar.
Nikki sempre foi uma pessoa muito insegura, e vivia em pro...
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Quando acordei pela manhã, a luz do dia filtrava-se pelas cortinas. Levantei-me da cama, espreguicei-me e respirei fundo, decidida a não deixar que nada e ninguém ofuscasse a alegria que sentia por estar ali. O cheiro de café fresco preenchia o ar, e uma ideia me ocorreu: eu poderia usar esse dia para me conectar mais com a família de Henry, para mostrar a eles quem eu realmente era.
Ao descer as escadas, a conversa animada e as risadas dos irmãos de Henry preenchiam o ambiente. Senti meu coração acelerar ao pensar em me juntar a eles. Afinal, a vida era muito curta para se preocupar com o que os outros pensavam.
Os irmãos de Henry olharam para mim e sorriram, como se me recebessem de braços abertos.
— Bom dia, Laura! — respondeu Henry, saindo da cozinha com uma caneca de café na mão. — Estava pensando em você.
Sorrindo, percebi que tinha feito a escolha certa. Estava pronta para aproveitar cada momento e deixar a insegurança de lado.
olhos de Henry encontraram os meus, e ele abriu um sorriso acolhedor. Caminhou até mim, estendendo a caneca de café que, pelo aroma, ele sabia ser exatamente do jeito que eu gostava. Aceitei a caneca, deixando que o calor dela relaxasse meu corpo.
— Dormiu bem? — ele perguntou, tocando de leve meu ombro.
Assenti, tentando ignorar a noite anterior. Henry pareceu notar algo diferente, mas não comentou, apenas me deu um sorriso sutil.
— Hoje é o dia da árvore de Natal, não é? — falei, mudando o foco para algo mais alegre.
— Isso mesmo! — Henry respondeu, animado. — Toda a família se junta para enfeitar a árvore. As decorações estão no sótão, e tenho certeza de que mamãe vai querer que tudo esteja impecável.
A mãe dele entrou na sala, interrompendo a conversa com um sorriso e os olhos brilhando de expectativa.
— Ah, sim, é tradição aqui. E este ano será ainda mais especial, com você participando — disse ela, vindo me dar um abraço breve. — Já escolheu o enfeite que vai colocar?
Olhei para Henry, sem entender.
— Temos uma tradição de que cada pessoa coloca um enfeite especial na árvore. É uma espécie de símbolo do que cada um deseja para o próximo ano — explicou ele, me guiando até o sótão onde estavam guardadas as caixas de enfeites.
Pegamos algumas caixas e descemos as escadas, onde encontramos o pai de Henry na sala, encarando a enorme árvore que, até aquele momento, ele tentava abrir sem sucesso. Ele nos viu e balançou a cabeça, com um sorriso resignado.
— Não sei por que sua mãe sempre insiste em escolher a maior árvore da loja — ele disse, soltando uma risada e chamando Henry para ajudá-lo.
Os irmãos, que observavam tudo de perto, foram logo dando palpites enquanto Henry e o pai tentavam erguer e abrir a árvore. As brincadeiras e risadas enchiam a sala. Enquanto eles organizavam os galhos, comecei a abrir as caixas de enfeites com a mãe de Henry, que me ajudava a escolher algumas peças para começar a decorar as partes mais baixas da árvore.
