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Depois de dois dias praticamente trancada no quarto, decidi que estava na hora de sair um pouco e respirar um pouco de ar fresco

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Depois de dois dias praticamente trancada no quarto, decidi que estava na hora de sair um pouco e respirar um pouco de ar fresco. Coloquei uma legging confortável e uma camiseta, e estava prestes a sair quando Bruna apareceu, com um olhar curioso.

— Ei, você vai pra onde com tanta empolgação? — perguntou, com uma sobrancelha levantada.

Eu me virei para ela, tentando manter um sorriso discreto. — Vou dar uma caminhada no parque. Preciso de um pouco de ar fresco e de um tempo para mim.

Bruna me observou com uma mistura de preocupação e encorajamento. — Você está se sentindo bem o suficiente para isso? Não quero que você se force a fazer algo que não esteja pronta para enfrentar.

Eu balancei a cabeça, com uma determinação silenciosa. — Sim, estou me sentindo melhor. Acho que uma caminhada vai fazer bem. E sinceramente, estou só precisando sair um pouco do quarto.

Ela ainda parecia um pouco hesitante, mas então soltou um sorriso de incentivo. — Bom, se você está determinada, vá em frente. Só não se esqueça de levar o celular e me avisar se precisar de algo, ok?

— Pode deixar. — Respondi, com um sorriso de gratidão. — Vou tentar não exagerar. Prometo que volto antes do sol se pôr.

Coloquei um boné, enfiei meus fones de ouvido e saí do hotel. O parque era bem próximo, e, aproveitando o sol, não havia tantas pessoas por lá, o que eu realmente agradeci. Eu moro em um país tropical e ensolarado, e o clima quente sempre tem seu próprio charme.

Enquanto caminhava, o calor do sol na pele era reconfortante, e a falta de multidões tornava a experiência ainda mais tranquila. A música nos fones ajudava a criar uma bolha de calma em torno de mim, permitindo que eu me perdesse em pensamentos sem distrações.

O calor do sol e a energia do parque ajudavam a clarear minha mente. Sentia-me renovada a cada respiração profunda, e a sensação de estar ao ar livre estava fazendo maravilhas pelo meu estado de espírito.

Estava tão imersa na música que nem percebi alguém gritando pra mim. O som da natureza e a batida da música abafavam qualquer outro ruído. De repente, um impacto forte e inesperado me atingiu, me derrubando no chão.

O baque foi tão repentino que eu mal tive tempo de reagir. Senti um choque na lateral do meu corpo e, antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, estava caída na grama, com uma sensação de dor na bunda.

O que parecia ser uma grande sombra se movendo sobre mim me fez olhar para cima, e eu vi um cão enorme, babando e claramente agitado, tentando se jogar sobre mim. O tamanho do animal era intimidante, e ele parecia ter o dobro do meu tamanho.

Então, um grito forte e familiar cortou o ar. — Kal!

O cachorro, ao ouvir o chamado, parou imediatamente, com as orelhas em pé e a cabeça virada para a origem do som.

Amor Sobre Medida - Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora