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Sorria ao ver Bruna suspirar enquanto encarava o papelzinho com o número de telefone na mão, enquanto estávamos no carro voltando para o hotel

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Sorria ao ver Bruna suspirar enquanto encarava o papelzinho com o número de telefone na mão, enquanto estávamos no carro voltando para o hotel. A noite tinha sido cheia de altos e baixos.

Não vi Henry durante o resto do desfile, mas também não esperava um novo encontro com ele. Nossa breve conversa foi, na verdade, apenas um desses pequenos acidentes do destino, um esbarrão casual que, por um momento, nos fez cruzar caminhos. Não era como se eu estivesse contando com mais algo além daquele instante

— Então, vai ligar pra ele ou o papel vai acabar virando um marcador de página? — perguntei, provocando-a com um sorriso divertido.

Bruna ergueu os olhos, uma expressão de dramatização no rosto que me fez rir.

— Laura, você não entende. Esse papelzinho é como uma fórmula secreta para um feitiço. Eu não posso simplesmente ligar assim, sem mais nem menos!

— E se você fizer a ligação e ele disser "Oi, Bruna! Estava esperando sua ligação desde o desfile"? — perguntei, piscando para ela.

Bruna balançou a cabeça com um sorriso travesso.

— Ah, a ideia é mais fantástica do que realista. E se ele me chamar para um encontro e for um desastre total? Vai que o cara só está procurando alguém para completar uma lista de números de telefone?

— Então, se for um desastre, sempre teremos um troféu de consolação, certo? — brinquei.

— Claro, um troféu e uma caixa de chocolates para cada derrota. — Bruna riu, tentando esconder a sua ansiedade com humor.

O carro parou em frente ao hotel e Bruna saiu primeiro, ainda rindo e balançando a cabeça. Enquanto caminhávamos para o lobby, a energia leve e divertida entre nós era um alívio.

— A propósito, se eu ligar e ele não atender, você vai me ajudar a lidar com a rejeição ou vai me dar um troféu de consolação? — Bruna perguntou, piscando para mim.

— Com certeza, vou te dar um troféu e também uma caixa de chocolates. A vida é mais doce quando você tem um pouco de doce para acompanhar os desafios. — Respondi, com um sorriso encorajador.

Entramos no quarto do hotel, e o cansaço já estava me dominando. Só pensava em tirar aqueles sapatos apertados e me jogar na cama.

— Bru, estou indo pro quarto. Boa sorte aí com o número do seu príncipe encantado. — Disse, enquanto me dirigia para o meu quarto.

Bruna fez uma careta e me deu língua, em um gesto divertido que me fez rir.

— Ai, ai, Laura, você e suas piadinhas. — Ela respondeu, ainda fazendo cara de desgosto. — Se ele não atender, vou precisar de uma maratona de chocolate e séries para me recuperar.

— Vou te deixar nessa missão então. — Brinquei, enquanto fechava a porta do quarto.

Eu me deixei cair na cama com um suspiro de alívio, ansiosa para relaxar e esquecer por um momento os sapatos que pareciam ter vida própria.

Amor Sobre Medida - Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora