Acordei na manhã seguinte com o corpo completamente dolorido, mas com a certeza de que aquele era o melhor tipo de dor. Estiquei os braços acima da cabeça e soltei um gemido baixo, sentindo o conforto da cama macia me envolver. O lençol ainda estava quente, e o cheiro de Henry impregnado no travesseiro ao meu lado me fez sorrir involuntariamente.
Me virei lentamente e lá estava ele, adormecido, o lençol cobrindo apenas até a cintura, deixando todo aquele peitoral esculpido à mostra. Era como se ele tivesse saído de uma obra de arte, com cada detalhe perfeitamente delineado. O jeito que seu peito subia e descia, a respiração lenta e tranquila, me fez morder o lábio inferior. A vontade de passar as mãos por aquele corpo de novo era quase irresistível.
Tentei me levantar devagar, sem fazer barulho, mas, no momento em que coloquei um pé fora da cama, senti um braço forte me puxar de volta.
— Onde você pensa que vai? — a voz rouca dele, ainda entre o sono, soou em meu ouvido, e logo senti seu corpo quente se aproximando do meu de novo, me puxando para mais perto.
— Achei que você estivesse dormindo — respondi, rindo enquanto ele me envolvia completamente.
— Eu estava... até você tentar fugir. — Ele sorriu de canto, seus olhos ainda semicerrados.
— Eu não estava fugindo, apenas ia ao banheiro — disse, tentando manter o lençol em volta do meu corpo, me sentindo um pouco exposta.
Henry sorriu daquele jeito que fazia meu coração acelerar, seu olhar fixo em mim, cheio de desejo.
— Não tente se cobrir de mim — ele murmurou, a voz baixa e rouca. — Eu amo olhar para o seu corpo.
Seu olhar era intenso, cada palavra dele parecia penetrar mais fundo em mim, me fazendo sentir uma mistura de constrangimento e excitação. Soltei um suspiro curto e abandonei o lençol, deixando cair lentamente. Henry não desviava os olhos, me fazendo sentir como se fosse a única coisa no mundo que importava naquele momento.
— Melhor assim — ele disse, com um sorriso de canto, me puxando para seus braços.
Me aninhei nos braços fortes de Henry, deixando meu nariz roçar levemente contra seu peitoral enquanto eu absorvia o cheiro inebriante dele, uma mistura de masculinidade e algo único que me deixava completamente encantada.
— Você é tão cheiroso — murmurei, com um sorriso preguiçoso nos lábios, sentindo a textura quente de sua pele contra a minha.
Minha mão livre começou a passear pelo seu peitoral, os músculos firmes se contraindo levemente ao toque, e desceu pelo seu abdômen, onde eu podia sentir cada linha esculpida. Henry fechou os olhos, suspirando baixo, como se apreciasse cada toque. Quando cheguei mais perto de seu quadril, ele me olhou com aquele sorriso provocador.
— Você vai me matar assim, Laura. — A voz dele era grave, cheia de desejo, e isso só me instigava ainda mais.
— Talvez essa seja a intenção, Sr. Cavill — respondi, o provocando.
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Amor Sobre Medida - Henry Cavill
Fiksi PenggemarLaura Nikki era uma famosa cantora brasileira que estava aos poucos começando a conquistar o seu espaço em carreira internacional. Até que a traição do seu namorado fez o seu mundo desabar. Nikki sempre foi uma pessoa muito insegura, e vivia em pro...