Ben on
Eu não sei onde estou.
Sinto meu corpo dolorido, minha cabeça latejando e minha mente está trabalhando rapidamente.
Olho ao meu redor e percebo que estou em um quarto escuro com uma cama no chão.
Vejo duas portas.
Uma bem a frente da cama em que estou e a outra um pouco a direita.
Me levando com certa dificuldade quando percebo alguns machucados ainda abertos em meu corpo.
Tento ignorar a dor e continuar. Tento abrir a porta central, mas está trancada.
Vou em direção a outra, a mesma está aberta levando-me para um pequeno banheiro.
Quando me olho no espelho sinto vontade de gritar.
Foi então que as memórias do que havia acontecido começam a voltar.
Meus olhos não demoram para se enxerga de lágrimas.
Um ódio de mim mesmo começa a surgir no meu corpo.
Sinto como se eu estivesse sujo, mas não apenas fisicamente. Sinto uma tontura começar a surgir.
Me ajoelho em frente a privada e vômito tudo. Todas as malditas frustrações, tudo o que Amélia havia feito comigo, tudo o que estava acontecendo.
Eu quero morrer.
Meu corpo todo treme violentamente, não faço o trabalho de tentar impedir de que as lágrimas caiam.
Grito por socorro, mas ninguém está me ouvindo.
Ninguém vai me ouvir.
Volto para onde estava a cama e me encolho em um canto.
Grito até não ter mais voz, choro enquanto lembro de cada um dos momentos que definitivamente vão me atormentar até a minha morte.
Eu tento me acalmar por alguns instantes, mas é inútil.
Não há nada e nem ninguém que vai me salvar.
Nenhuma música milagrosa vai me libertar desse lugar tenebroso.
Sinto falta de ar em estar presso em um lugar tão fechado.
Eu só queria que tudo acabasse logo.
Ouço meu estômago se revirar, o que não me surpreende.
Depois de vomitar tudo o que tinha no meu estômago, sinto-me ainda mais fraco do que antes.
Tento me lembrar de coisas boas.
Como todas as noites de jogos com a Yasmina e a Sammy.
A minha primeira turnê.
Dias de autógrafos.
O sorriso de uma criança por me ver.
E Darius...
Darius. Ele deve me odiar agora.
Lembro-me bem de querer gritar e tentar impedir de que Amélia fizesse com que as pessoas acreditassem que estávamos juntos.
Mas eu não tinha como fazer nada e agora a "notícia" já deve ter se espalhado.
Céus eu me odeio tanto por fazê-lo pensar que o trai.
Ou pior ainda, fazê-lo pensar que eu não o amo.
Esse pensamentos acabam mais ainda comigo, mesmo que eu não achasse que isso fosse realmente possível.
Foi então que eu ouvi o som de passos se aproximando da porta central.
Em um primeiro momento eu imaginei que poderia ser alguém que veio me resgatar.
Mas minha vida não está nem perto de ser um conto de fadas e muito menos de ter um felizes para sempre.
E quando eu a vi eu senti a minha vontade de morrer aumentar.
Amélia abriu a porta com um sorriso malicioso, seus olhos brilhando pela luxúria.
- Espero que tenha gostado do seu novo lar meu amor! - Sua voz fina me irrita, e suas palavras me fazem ter vontade de vomitar.
Ela se aproxima com uma bandeja de comida em mãos, trancando a porta atrás de si pondo a comida em minha frente.
Um silêncio se instalou por ali.
Eu estava imovel, totalmente paralisado enquanto ela me encarava.
- Coma! - Ela ordem de forma ríspida - Não vai morrer se comer, mas pelo contrário tenho certeza que morrerá de fome.
Eu sabia o que ela pretendia. Ela estava me drogando mais uma vez.
A única diferença é que agora estou fazendo isso por "escolha própria", mesmo que pareça que eu não tenho nenhuma escolha.
Não. Não vou comer.
Dessa forma ela não poderá fazer nada não é mesmo?
Demoraram cerca de 5 minutos para ela perceber a minha decisão.
Mas para a minha surpresa ela não pareceu triste e muito menos nervosa, ela apenas começou a rir.
Rir como uma louca que acabou de fugir do hospício.
- Ora querido, você precisa começar a tomar as decisões certas. Desde que me deixou vem tomando péssimas decisões. E essa foi mais uma delas. Mas não se preocupe, sei que aprenderá rapidinho a respeitar ordens.
E então tudo aconteceu muito rápido, não sei ao certo o que ela fez para que isso acontecesse, mas logo haviam 5 homens a nossa volta.
Ótimo, ela chamou os guardas para me forçarem a comer.
Eu nunca estive tão enganado.
Dois dos guardas me seguraram, me fazendo levantar, me forçando a caminhar.
Foi então que eles me levaram em direção a porta, a abriram e me forçaram a acompanhá-los.
Amélia vinha logo atrás sorrindo de orelha a orelha como se estivesse se divertindo.
O medo começou a tomar conta de mim.
Para onde estavam me levando? O que fariam comigo?
E não demorou para que as minhas dúvidas fossem respondidas.
Logo abriram mais uma porta, essa levava a um cômodo quase vazio, exceto por uma enorme cadeira que aparentava ser um trono.
Amélia se sentou ali, e os guardas me forçaram a ficar de joelhos no meio da sala, prendendo minhas mãos e trancando a porta após todos entrarem para que o risco de que eu fugisse se tornasse 0.
Meu corpo ainda não havia parado de tremer e parecia ter piorado agora.
Ao meu redor, todos eles pareciam sorrir se forma sombria, estavam adorando a minha desgraça, principalmente Amélia.
- Bem rapazes, quero que ensinem a ele a sua lição. Acho que 50 é um número considerável por ter sido a primeira vez, mas se isso voltar a se repetir terei que dobrar esse número.
A princípio, eu não consegui entender sobre o que esse 50 se referia.
E céus, como eu queria não ter descoberto.
A minha frente, um dos guardas mais altos puxou um chicote, e se aproximou cada vez mais de mim.
Mais lágrimas desciam pelo meu rosto.
Eu já sabia exatamente o que iria acontecer comigo e não havia nada que eu pudesse fazer mais uma vez.
Notas finais!!
Oieee! Espero que tenham gostado dos últimos capítulos, estou tentando atualizar cada vez mais rápido, comentam aí o que acharam!! Bjss
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My famous | Benrius au
Fiksi PenggemarOnde o famoso cantor Ben Pincus fará apenas mais um show de sua carreira mas tudo da errado. Ou Onde Darius Bowman é arrastado por seus amigos para um show do mais jovem e famoso cantor da década. Aviso: Essa au é dos personagens de Acampamento J...