GOD Vol.2 - Quando Deus tem amor

26 - Não ouvi

Nós duas caímos na cama antes de começar a lutar como se estivéssemos tentando encontrar um vencedor. Miriam e eu nos abraçamos, mas eu não consegui lutar totalmente porque eu só tinha uma mão. Então, a que tinha a vantagem montou e sentou em cima de mim antes de puxar sua blusa sobre a cabeça, deixando a parte superior do corpo nua. Sua pele pálida e não exposta foi revelada, intocada pela luz do sol sob suas roupas. Eu só pude olhar com espanto, excitada e admirando sua forma, me deixando momentaneamente congelada.

— Não fique só olhando — A pequena guiou minha mão para tocar seu corpo lentamente. — Desta vez, faça o que quiser, sem mais se esgueirar ou se esconder debaixo do cobertor.

— Qualquer coisa que eu queira? — Sentei-me lentamente, olhando para seu peito, então usei minha mão para apertar suavemente, fazendo Miriam soltar um gemido suave. — Então eu vou em frente.

— Vá em frente — Ela respondeu.

Usei minha boca para lamber gentilmente o pescoço da pequena, enquanto minha mão começou a amassá-la lentamente, então com intensidade crescente conforme minhas emoções surgiam. As mãos de Miriam vagaram por minhas costas, puxando minha camisa sobre minha cabeça até que meu tronco ficou tão nu quanto o dela.

— Você percebe que é o sonho de todo homem? — Miriam sussurrou em meu ouvido, seus lábios mordiscando até eu tremer.

— Eu não quero ser o sonho de todo homem. Eu quero ser somente o seu.

— Você tem isso agora — Disse Miriam, empurrando-me para a cama.  Ela usou as duas mãos para puxar minhas calças até os tornozelos, levantando minhas pernas.  Chocada, instintivamente apertei as pernas com força, mas Miriam as separou, dando-me um sorriso travesso.  — Não posso ser só sua se você não estiver disposto a ser minha.

— Eu... eu…

— Só relaxe. Quero que você sinta como foi quando você se esgueirou para baixo do cobertor naquela noite — Miriam começou a beijar minha coxa interna e continuou para cima. Meu choque inicial gradualmente desapareceu em rendição até que percebi que Miriam tinha se inclinado entre minhas pernas e estava usando sua boca sem qualquer hesitação.

— V..Você…

Naquele momento, eu não conseguia dizer como realmente me sentia. Eu estava envergonhada e preocupada se tudo lá embaixo estava limpo e arrumado. No entanto, eu não queria me afastar porque era uma sensação nova e intrigante, e eu estava curiosa sobre até onde meu corpo poderia ir. Até que senti algo se acumular, como se meu corpo estivesse prestes a atingir seu pico. Minha mente parecia vazia, vaga e totalmente aberta. Meu corpo se contorceu e ficou tenso, e eu me levantei com um suspiro.

— Você terminou.

— H-Huh?

— É uma sensação boa, não é? — Miriam rastejou entre minhas pernas, pressionando seus lábios nos meus.  O sabor estranho e misto me fez piscar de surpresa enquanto a pequena sorria para mim. — Seu gosto.

— Eu realmente tenho que dizer isso? — Virei o rosto, me sentindo tímida e insegura sobre como expressar meus sentimentos sobre o que eu tinha acabado de vivenciar.

— Agora você me pertence. É uma pena... Eu amo tudo em você, Got. — A pequena abaixou a calcinha, deixando sua metade inferior nua. Incapaz de resistir à vontade de tocar, eu me apoiei e passei a mão sob suas coxas até sentir a umidade.

— Deixe-me fazer isso.

— Se você não fizer isso, quem fará?

Como isso era algo natural, nós duas entendemos o que precisávamos fazer. Minhas mãos exploraram, espalhando a umidade ao redor antes de eu deslizar lentamente um dedo em sua tensão, fazendo Miriam parar e fazer uma cara que parecia expressar dor.