Segunda Chance

- carruagem

Contém cenas para +18

— Ai! — Marinette resmungou, tentando se levantar após uma intensa transa com o marido. — Eu me sinto... velha... Não consigo andar... — Ela fez uma pausa, colocando a mão nas costas enquanto caminhava lentamente pelo corredor do Palácio do Reino Sul.

Cada passo era uma mistura de prazer e desconforto, e ela não conseguia deixar de sorrir ao lembrar do que acabara de ter. Adrien apareceu ao lado dela, uma expressão de preocupação e divertimento estampada no rosto.

— Ei, minha linda, você está bem? — ele perguntou, colocando um braço ao redor dela para oferecer apoio. — Talvez eu tenha exagerado um pouco...

Marinette soltou uma risadinha, seu coração aquecendo-se com a preocupação dele. 

— Não se preocupe, eu não trocaria isso por nada. Foi... maravilhoso! — disse ela, olhando para ele com um sorriso que fazia seu coração acelerar.

Adrien riu, a tensão em seu corpo diminuiu ao ver o brilho nos olhos dela. 

— Então, o que você acha de um pouco de ajuda? Posso te carregar até o almoço?— Ele fez uma pausa, inclinando-se um pouco. — Assim você pode relaxar.

— Ah, eu adoraria! — Marinette respondeu, sentindo-se um pouco mais animada. Com um movimento rápido, Adrien a ergueu nos braços, e ela riu, envolvendo os braços ao redor de seu pescoço.

Enquanto ele caminhava, Marinette pôde sentir o calor do corpo dele contra a sua e a segurança que sempre a acompanhava ao lado do marido.

— Você sabe, Adrien, acho que podemos transformar isso em um novo ritual matinal... — Marinette comentou, olhando para o corredor do palácio que se estendia diante deles.

— Um ritual de carregar a duquesa até o almoço? — Adrien perguntou, sorrindo enquanto seus olhos brilhavam com a ideia.

— Exatamente! E você terá que fazê-lo todos os dias! — ela declarou, piscando para ele.

— Também quero fazer amor com você todos os dias! — Adrien respondeu, com um sorriso malicioso.

Marinette riu, um pouco envergonhada, mas se divertindo com a provocação. 

— Isso não... Tem dias em que não posso fazer amor, querido. — Ela sorriu e beijou o queixo dele, acariciando seu rosto com ternura.

— Tudo bem, mas eu ainda vou te carregar até a mesa! — ele insistiu, olhando nos olhos dela com um brilho divertido. — E quanto aos dias em que você não puder, posso sempre te carregar de volta para a cama. Assim, você não perde a oportunidade de ser mimada!

— Olha quem está se achando! — Marinette brincou, rindo e dando-lhe um leve tapinha no peito. — Você não vai conseguir me mimar sempre, mas eu gosto da ideia!

Após o almoço com o rei e a princesa Tiffany, todos se dispersaram para organizar a viagem e a carruagem rumo ao reino da França.

Marinette decidiu ir à igreja com Alya, desejando agradecer a Deus pela vida e pedir mais um ano de vida, além de um bebê. Assim que entrou na capela, uma presença forte a envolveu. Sem hesitar, ajoelhou-se e fez o sinal da cruz, começando a orar ao lado da amiga.

O sacerdote, que estava atendendo a confissão, notou a luz brilhante que emanava da mulher de cabelo escuro que rezava incansavelmente. Sem hesitar, ele se aproximou dela e tocou suavemente em seu ombro.

— Filha... qual é o seu nome? — perguntou, com um sorriso ingênuo, como se estivesse testemunhando um milagre.

— Sou... Marinette, padre... Marinette Agreste, duquesa da França. — Ela olhou confusa para ele e interrompeu sua oração, levantando-se do chão.