- prisão

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Fale logo onde está Charles! — Adrien rugiu, perdendo a paciência enquanto segurava o marceneiro pela gola. Sua respiração era pesada, os olhos brilhando de raiva.

O homem hesitou, o medo evidente em seu rosto, mas antes que pudesse responder, Plagg se aproximou, sua presença sinistra fazendo o marceneiro tremer.

— Deixa comigo... — Plagg murmurou, com um sorriso frio, enquanto agarrava o cabelo do homem e o puxava brutalmente para trás. — Onde está a duquesa? — perguntou, sua voz baixa e ameaçadora. Sem esperar por resposta, ele pressionou o rosto do marceneiro contra a parede de pedra, o som da carne encontrando a pedra ecoando pela sala.

O homem gemeu de dor, suas mãos tremendo enquanto tentava se libertar, mas Plagg o segurava firmemente, a força de suas mãos implacável.

— Não vou repetir, — Plagg sussurrou com uma calma sinistra, puxando ainda mais o cabelo do marceneiro, que soltou um grito agonizante. — Se você não falar, isso vai ficar muito pior, — ele ameaçou, aproximando o rosto do homem com uma intensidade fria.

Rodolfo observava a cena à distância, sua expressão endurecida. Sabia que Plagg tinha métodos cruéis, e embora Adrien estivesse visivelmente impaciente, ele confiava na brutalidade de Plagg para arrancar a verdade.

— Eu não sei de nada! — o marceneiro gritou, desesperado. — Eu juro, não sei!

— Ah, não sabe? — Plagg sorriu de forma gélida, torcendo o pulso para arrancar mais um gemido de dor. — Veremos se a dor pode refrescar sua memória. — Com um movimento rápido, ele pressionou o rosto do homem contra a parede de novo, dessa vez com mais força, fazendo a pele arranhar contra a pedra áspera, o sangue escorrendo pelo rosto do prisioneiro.

O homem gritava, mas Plagg não parou por aí. Com frieza calculada, ele torceu o braço do marceneiro em um ângulo impossível, fazendo-o soltar um grito ainda mais alto.

— Fale. Agora. — Plagg disse, sua voz fria e controlada, enquanto sua mão apertava cada vez mais o pescoço do marceneiro, sufocando-o lentamente.

— Por favor! — o homem arfava, lágrimas misturadas com sangue escorrendo por seu rosto. — Eu... eu não sei! Só sei que o príncipe Charles me pediu para preparar a carruagem! Não sei para onde ela foi! — ele soluçou, desesperado.

Adrien se aproximou, seus olhos ardendo de fúria, a respiração pesada. Com um tom sombrio, ele falou baixo, mas suas palavras eram como aço.

— Só por causa desse "favor"... você está morto. — A fúria na voz de Adrien era cortante como uma lâmina. Ele puxou a espada da cintura, a lâmina afiada refletindo a luz fria da sala.

O marceneiro arregalou os olhos, o pânico o consumindo. Suas mãos trêmulas se ergueram em um gesto de súplica.

— Por favor, não! Eu juro, não sei para onde ela foi! Eu... eu só fiz o que me pediram! — ele implorava, a voz cheia de desespero.

Adrien se aproximou, erguendo a espada sobre a cabeça do homem. Plagg observava de longe, seus olhos fixos na cena, sem esboçar reação. O silêncio na sala era sufocante.

— O que você fez foi ajudar a tirar ela de mim — Adrien disse, a voz baixa e carregada de ameaça. Ele pressionou a ponta da espada contra a garganta do homem, que começou a suar, aterrorizado.

— Se ela morrer... você morre. — Adrien forçou um pouco mais a lâmina, cortando levemente a pele. O homem soltou um grito abafado.

Rodolfo interveio, dando um passo à frente.

— Adrien! Isso não vai nos levar a lugar algum! Precisamos de informações, não de mais sangue derramado. — Sua voz era firme, mas ele sabia que Adrien estava em um ponto de não retorno.

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