Capítulo 24

34 8 1
                                    

Fevereiro de 2022

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fevereiro de 2022

Meu coração errou a batida quando chegamos na casa de Christopher, afinal, me dei conta no mesmo instante que ele estava morando na casa em que amávamos quando éramos mais novos.

Eu me lembro facilmente que ficávamos horas e horas na frente das nossas casas, encarando ela e imaginando como seria morar juntos na mesma. Isso acontecia muito, principalmente depois que Mariana havia nascido.

Mas, fechei a cara no mesmo instante em que me dei conta de que até isso, ele teve a cara de pau de compartilhar com outra pessoa.

Entrei em casa e percebi que ela tinha toques minimalistas, do jeito que eu sempre comentei com ele que queria deixar. O que sério, me deixou ainda mais puta!

Uma vez entramos nela assim que foi colocada à venda, e conversamos por horas deitados no chão de uma das áreas, sonhando como a deixamos assim que tivéssemos a oportunidade de comprá-la.

Além de um grande babaca, ele era um plagiador de ideias.

— Vou ver a Lali, ela parece chateada com algo. — Peter disse apontando com o queixo para Mariana que estava parada no bar da casa, pegando uma bebida. Senti meu coração apertado ao vê-la daquele jeito, então, apenas assenti para ele, que logo se aproximou dela.

— Certeza que ela está chateada por causa da mãe dela. — Suspirei e balancei a cabeça.

— Porque? — Maite me perguntou curiosa.

— Mabel foi tão fria a ponto de não ir abraçar Mariana depois do fim da colação de grau. Ficou esperando a menina no carro. — Maite abriu a boca incrédula.

— Que absurdo amiga! Que mulher ridícula. Como pode fazer algo assim com a própria filha? — Balancei a cabeça e dei de ombros, como se quisesse indicar que não fazia ideia de como Mabel conseguia ser tão fria.

Em seguida, Christopher passou ao meu lado, nos encaramos rapidamente e percebi que ele mantinha sua pose séria, como se estivesse bravo com algo.

Queria ficar indignada, mas senti seu cheiro e meu coração apertou mais uma vez, a ponto de eu fechar os olhos por alguns segundos.

Meu Deus, como pode eu sentir falta do cheiro de alguém?

— Vocês dois já se falaram? — Neguei com a cabeça e dei de ombros.

— Não, mas depois do episódio na formatura, de termos nos reencontrado, ficou muito claro que ele não fazia ideia de que eu era mãe do Peter. O que é pior, é que ele parecia furioso comigo. — Ri pelo nariz. — Como se ele tivesse algum direito de se sentir bravo. Quem tem direito de sentir raiva aqui, sou eu. — Dei de ombros e Maite riu pelo nariz.

— Docinho? — Me virei rapidamente assim que escutei o apelido e a voz de quem tinha acabado de dizê-lo. — Não pode ser real!

— Christian? Meu Deus do céu! — Dei alguns passos até ele e o abracei fortemente em meio a sorrisos. Fazia anos que eu não falava com Christian!

Por nossos filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora