Carlos Sainz⁵⁵ 🇪🇸 & Charles Leclerc¹⁶ 🇲🇨

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A noite estava quieta, a brisa fresca do mar vindo pelas janelas abertas, e a luz suave da cidade refletindo no vidro da janela do apartamento de Helena. Ela estava sentada no sofá, os olhos fixos na rua lá embaixo, mas a mente longe, perdida em pensamentos que pareciam girar sem parar. No fundo, ela sabia que essa conversa aconteceria mais cedo ou mais tarde. E, aparentemente, "mais cedo" era agora.

Carlos Sainz estava deitado no sofá oposto, com uma expressão descontraída, mas os olhos observando-a atentamente. Ele não estava apressado, mas havia uma intensidade nele que não podia ser ignorada. Como sempre, seu sorriso estava presente, mas era mais um sorriso de jogo, como se estivesse à espera de algo, esperando o momento certo para agir.

- Eu não gosto de ver você tão distante. - Carlos disse, quebrando o silêncio de forma casual, mas suas palavras carregavam uma tensão sutil. Ele se levantou e foi até onde Helena estava, inclinando-se um pouco para ela. - Você está pensando em Charles, não está?

Helena olhou para ele, surpresa com a precisão da pergunta. Claro, era óbvio para Carlos. Ele sempre soubera o que estava se passando. Ela não precisava dizer nada para que ele percebesse. Ele a conhecia bem, e, por mais que quisesse resistir, ela sabia que não poderia mais se esconder de Carlos.

- Eu... eu estou confusa, Carlos. - ela respondeu, a voz carregada de incerteza. - Tudo isso... com você e com Charles. Eu não sei o que fazer, não sei o que sinto.

Carlos se aproximou mais, se sentando ao seu lado, mas não tocou nela ainda. Ele simplesmente a olhou com aquele sorriso enigmático, quase desafiador.

- Eu sei o que você sente, Helena. E você sabe o que eu sinto também. Não tente se enganar. Você me quer. Eu te faço sentir coisas que Charles não consegue.

Helena engoliu em seco, sentindo a tensão aumentar. As palavras de Carlos eram como um toque de fogo, queimando sua racionalidade. Ela queria resistir, queria negar, mas havia algo em sua voz, na confiança dele, que a fazia vacilar. Ela sabia que ele estava certo sobre uma coisa: havia algo entre os dois, algo que ia além da amizade ou do simples flerte.

- Você não se importa com Charles? - Helena perguntou, mais por uma questão de curiosidade do que por dúvida real. - Ele é seu companheiro de equipe, é seu amigo. Como você pode simplesmente ignorar que ele está no meio disso tudo?

Carlos riu baixo, um som carregado de autoconfiança, como se tudo fosse um grande jogo para ele.

- Eu não me importo, Helena. Não me importa o que ele sinta ou o que ele pense. O que importa é o que você sente. E, no final das contas, se você está comigo, não há nada que ele possa fazer para mudar isso.

Helena o olhou incrédula. - Você está dizendo que não se importa com o que Charles sente?

- Claro que não. Eu não sou idiota, é óbvio que ele te ama. - Carlos respondeu, o sorriso ainda nos lábios. - Mas eu também sei que ele não vai fazer nada para impedir o que já está acontecendo entre nós. Ele confia em você, Helena, e isso é a única coisa que ele tem. Ele vai seguir em frente, porque você é livre para escolher o que quer.

𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆 - 𝐃𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora