Possessiva (FayeYoko)

Faye (08)

Eu havia acabado de chegar da empresa, quando vi as correspondências que sempre que chegavam para mim, Irina fazia questão de deixar em cima da mesa do meu escritório, peguei um dos meus melhores whisky e coloquei uma pequena dose com gelo, o dia estava quente e estava fazendo um calor infernal, tirei meu blazer e levantei as mangas da blusa social, peguei uma por uma e fui verificando o conteúdo porém a última eu não fiz questão de abrir e só joguei fora, afinal não tinha nada de importante.

Disse pra Irina que iria tomar banho e que ela já poderia colocar a comida na mesa pois Yoko não demoraria a chegar, as vezes eu me perguntava se eu realmente estava cumprindo o que prometi, se realmente ela estava infeliz ou eu estava sendo boa demais, talvez eu devesse pegar mais pesado com ela, porém era muito difícil ser tão má com alguém tão boa, calma e serena, mas eu conseguiria transformar a vida da pequena Yoko num inferno, eu precisava fazer isso.

Depois do banho vestir um shortinho folgado e um top preto, sair do banheiro enxugando o cabelo com a toalha branca, dei de cara com a garota me olhando, ela até que estava bonitinha naquela roupa de colegial, saia xadrez e uma meia que subia suas coxas.

- Gosta do que ver Yoko?

- An... Desculpa eu não sabia que você estava aqui no banho - ela disse saindo do transe e pegando sua mochila que estava em cima da cama, provavelmente pra fugir de mim novamente.

Peguei em seu pulso e a puxei para me olhar, eu já transei com muitas mulheres por ai e confesso que sem nunca ter transado com a Yoko ela era a que mais me excitava só pelo jeito diferente de ser, seu rostinho macio, sua boca rosada, seu cabelo liso que com certeza se encaixaria perfeito em minha mão quando eu a pegasse pela nuca.

- Acho melhor eu tomar um banho antes do almoço - ela disse agora me despertando do transe.

- Está fugindo querida? - perguntei olhando em seus olhos, e ela fazia questão de desviar, tudo nela me despertava um tesão indescritível.

- Claro que não, mas o almoço já deve estar na mesa e você deve esta com fome - Sua desculpa esfarrapada só me provou que Yoko era uma péssima mentirosa.

Me aproximei do seu ouvido e coloquei seu cabelo atrás da orelha, eu não tinha pressa alguma, afinal ela era minha e eu tinha todo o tempo do mundo com ela - Eu estou com fome de você, essa é a única fome que estou tendo no momento - Disse sussurrando.

Mordi o nódulo da sua orelha de leve e fui beijando seu rosto bem devagar até chegar na sua boca, onde eu apenas fiquei passando meus lábios por cima sem de fato beijar, por mais que eu quisesse muito atacar seus lábios, seria bom provocá-la um pouco mais.

- Que tal me satisfazer Yoko? - perguntei ainda de olhos fechados com uma mão segurando na sua cintura e a outra segurando o seu rosto, passando meus lábios sobre os dela, dava pra sentir sua respiração ofegante assim como a minha naquele momento.

Vi ela respirar fundo e tentar se afastar - Eu acho melhor tomar banho - Ela disse tentando sair dos meu braços.

- Eu decido o que é melhor pra você ou não, entendeu?

Ela apenas balançou a cabeça confirmando e me olhando intensamente, o quarto estava quente, a minha boca estava seca, a tensão sexual era tão grande que eu estava a ponto de explodir.

- Já que você quer tanto tomar banho pode começar tirando a roupa aqui mesmo, afinal eu nunca te vi nua ou pelo menos com roupas íntimas - Sussurrei para ela.

- Eu não vou conseguir...

- Ah, vai sim ou esqueceu o que o seu pai fez?

Sentei na cama e fiquei esperando ela começar a tirar a roupa, timidamente ela pegou a blusa pelas bordas e a levantou lentamente, parecendo até que queria me provocar, mas eu sabia que aquilo era só timidez mesmo, devagar ainda ela desceu o zíper lateral da saia, ficou assim só de calcinha e sutiã, e o principal que eram aquelas malditas meias que subiam suas coxas, respirei fundo me controlando pois seu corpo era mais lindo do que eu imaginava.

Suas curvas eram perfeitas, seus seios se encaixavam perfeitamente no sutiã preto de renda que combinava com sua pele branca, desci meu olhar pela sua barriga definida, sua calcinha também preta de renda me deixou maluca que tesão por ela, eu sabia que poderia ser prazeroso, mas não tanto assim.

Eu já estava ficando molhada só de imaginar o quanto seria bom foder ela de todas as formas e posições possíveis, levantei rapidamente da cama e fui de encontro dos seus labios, aqueles labios que estava me viciando a cada beijo, a cada toque, empurrei seu corpo na parede mais próxima que achei, com força colei seu corpo ao meu, explorando cada canto da sua boca com a minha língua, apertei sua cintura e passei a mão por todo aquele corpo agora livre de roupas, nosso beijo era quente e selvagem como eu nunca pensei que seria, de alguma forma ela aprendeu direitinho que eu odiava não ser retribuída, desci meus lábios por toda a extensão do seu pescoço, fazendo questão de chupar cada pedaço dele, conduzi ela até a cama sem quebrar o beijo e a deitei com força, eu não queria nada leve, nada calmo, mordi seu lábio inferior, chupei sua clavícula, desci beijando e chupando a parte superior dos seus seios já que o mesmo ainda estavam cobertos pelo sutiã, desci mais um pouco beijando e chupando a sua barriga fazendo um caminho até próximo da sua calcinha e foi ai que eu percebi o quanto ela também estava ficando ela excitada com os meus toques, Yoko estava aproveitando da situação tanto quanto eu, seu cabelo bagunçado, respiração ofegante, suas mãos apertando o lençol e a calcinha molhada só provaram o que eu já queria.

- Agora acho melhor você ir tomar banho, tenho uma reunião mais tarde e não quero me atrasar - Disse parando meus movimentos e deixei um beijo em cima daquela maldita calcinha molhada.

Eu usei todo o meu auto controle para fazer aquilo e levantar daquela cama, mas era necessário ver a cara envergonhada da Yoko, e aquilo não teve preço ou na verdade teve preço sim, porque eu perdi uma boa foda, mas eu iria ter tempo de sobra para resolver essa questão.

Ela levantou meio sem jeito e andou em direção ao banheiro sem ao menos me olhar, a passividade daquela menina me assustava.