Faye (14)

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AVISO!!!!!

Pessoal queria pedir um favor pra vcs, tenho uma amiga que está escrevendo uma fanfic maravilhosa que estou muito apaixonada, então se puderem dar uma passada lá no perfil dela e ler a Fanfic vão se apaixonar também pela Lobinha mais fofa do universo. O nome da fanfic é Lua e Sangue da maravilhosa DeniseMalisorn

É só clicar no perfil dela aqui em cima.



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Eu havia perdido a cabeça com Yoko mais uma vez, eu nunca fui do tipo de quem abusa de alguém, porém desde que encontrei o homem que matou o meu pai e comecei o meu plano de vingança, eu tento de todas extrair o pior de mim, as vezes eu não quero irritar Yoko mas eu irrito porque assim ela vai sofrer, mesmo que isso faça eu me sentir mal depois.
Sempre tive todas as mulheres que eu queria na minha cama em um estalar de dedos e nunca precisei forçar ninguém a nada, até porque não sou feia e dinheiro não era um problema, as pessoas são atraídas por isso, mas ontem eu havia passado dos meus limites mais primitivos.

E não me orgulhava disso.

— Errou feio né?

Meu segurança pessoal e amigo que me conhecia mais do que ninguém falou me olhando pelo retrovisor, e ele com certeza não deixou de reparar as marcas no corpo da Yoko, ainda estávamos dobrando a esquina da escola quando eu admitir que sim eu havia passado dos meus limites, porque com certeza eu não era um monstro.


— Talvez — Olhei pela janela envergonhada dos meus atos.

— Admita Malisorn — Ele disse olhando severamente pelo retrovisor novamente — Lembra do que o seu pai sempre falava.

— Ele não está mais aqui — Fechei os punhos ao lembrar.

— Nunca machuque a mulher que está ao seu lado, e faça de tudo para nunca precisar machucar mulher alguma, afinal você veio de uma mulher também — Ele repetiu as palavras do meu pai.

— Encosta na farmácia mais próxima — Disse sendo vencida mais uma vez por aquela frase, não por minha mãe e sim pelo meu pai que sempre dizia aquilo.

— Boa garota, ele deve esta orgulhoso de você.

Eu esperava que sim, eu sempre fiz de tudo para estar ao lado dele e seguir o seu exemplo mesmo ele dizendo que eu não devia, porém meu pai era o meu melhor amigo e a melhor pessoa do mundo para mim, ele não ia gostar de me ver machucando Yoko, na verdade nem eu mesmo gostei daquilo, talvez fosse a hora de admitir que eu estava perdendo o controle.

— Me dê os melhores analgésicos que você tiver — Disse para a atendente.

Assim que terminei de pagar entrei no carro e voltamos para a escola da baixinha, com certeza seu corpo devia estar doendo, e eu duvido muito que ela estava prestando atenção na aula, pedi ajuda da secretaria para encontrar a sala dela e depois pedi que a professora a chamasse até a porta, ver ela chegando toda tímida e insegura com aquelas marcas no corpo me deu um remorso tão grande, mas eu não podia fraquejar.

— Oi amor — Disse vendo a professora entrando na sala novamente.

— Oi Faye.

Ela tentava olhar para todos os lados menos para mim, no pescoço havia alguns chupões mal escondidos pela maquiagem e a blusa de gola polo que não ajudava muito, o corredor estava vazio já que era horário de aula, estava apenas nós duas ali e pela pequena parte de vidro na porta percebi os amigos dela tentando olhar com quem ela estava conversando.

— Trouxe estes remédios pra você — Estendi a sacolinha da farmácia para ela — Seu corpo deve estar doendo.

— Não tanto quanto meu coração.

Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu não esperava por aquela resposta, sei que soa clichê mas foi como se ela tivesse cravado uma bala em mim, ouvir ela dizer aquilo e ver ela indefesa, fraca e machucada com os olhos quase lacrimejando foi estranho, mas um estranho ruim, muito ruim.

Eu devia pedir desculpas, afinal é o que todo mundo faz, mas desculpas não iriam apagar o que eu fiz, nenhuma desculpa do mundo seria suficiente para ela esquecer o que eu fiz ela passar, então fui ao bebedouro mais próximo e coloquei água em um copo, tirei o analgésico e dei pra ela tomar, mas aquilo não seria o suficiente e eu não sabia o que fazer então olhei uma cabeça ainda espiando a gente do lado de dentro da sala, pensei que talvez se ela passasse um tempo com os amigos ajudaria.

— Pode convidar seus amigos pra passar o dia lá em casa amanhã.

— Não sei — Ela suspirou se encostando na parede.

— Tudo bem, mas o convite está de pé e voltarei para te buscar para o almoço.

Dei um beijo em sua testa e saí pelos corredores vazios da escola, encontrei o motorista me esperando do lado de fora do carro com um sorriso no rosto, peguei meu celular e fiz um telefonema importante, decidir apenas da uma passada rápida na empresa para resolver alguns assuntos pendentes e depois voltei para casa.


— Irina? — Encontrei a mulher saindo de baixo da mesa — O que estava fazendo ai?

— Meu brinco caiu senhora, desculpe.

— Tudo bem, eu preciso conversar com você — Sentei na mesa pegando uma maçã.

— Se for sobre ontem — Ela se adiantou e eu percebi pelo tom de voz que ela também estava com medo e receio.

— Esqueça o que houve ontem Irina, isso não irá mais se repetir, e prepare um almoço especial hoje, porque tenho uma surpresa para a Yoko.

— Isso é um pedido de desculpas? — Ela falou sorrindo, toda alegre, afinal para ela e para todos os outros empregados Yoko e eu éramos um casal normal.

— Não viaja — Disse jogando a metade da maçã fora e fui saindo da cozinha quando ela falou sobre um assunto que eu queria esquecer.

— Sim senhora, e antes que eu esqueça ligaram lá da clínica hoje, a senhora não acha que está na hora de dar uma passada lá novamente.

— Não sei, talvez eu não esteja preparada pra isso ainda Irina.

Possessiva (FayeYoko)Onde histórias criam vida. Descubra agora