Possessiva (FayeYoko)

Yoko (01)

Oi meus amores!!!!!!
Estão prontos para morrer de raiva? Kkkkkkkk

Meu Twitter: Lara_Malisorn

Vamos lá com um aviso super IMPORTANTE!!!!

Está fanfic contém abusos físicos e psicológicos.

Quero ver todo mundo comentando aqui e surtando junto comigo 🫶🏽

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As pessoas falam de amor o tempo todo, porém a maioria nunca sentiu o amor de verdade, amar não é só beijar ou casar com alguém que a gente gosta, o amor estar além do contato físico, o amor é quando você dá um prato de comida pra alguém que você não conhece, é você dá agasalho a quem precisa, é você cuidar de alguém sem esperar nada em troca, o amor vai além de palavras, e é isso que me move a cada dia, eu quero terminar o colegial, fazer uma boa faculdade de medicina e ajudar as pessoas em alguns projetos sociais, não há melhor presente e satisfação do que ver o sorriso sincero de alguém que você ajudou.

- Yoko está na hora de levantar meu bebê!

- Já vou mãe - Respondi me espreguiçando na cama e olhando para o relógio ao lado, ainda era cedo.

Tomei um banho bem demorado e aproveitei para lavar o cabelo, desci já com a mochila nas costas, hoje teria um trabalho pra apresentar na escola e eu não podia esquecer de nada, encontrei meu pai lendo um jornal enquanto tomava seu café preto e meio amargo, eu via aquela cena todos os dias.

- Bom dia papi - Dei um beijo na testa e ele retribuiu com um sorriso.

- Dormiu bem princesa? - Ele perguntou deixando o jornal de lado para me dar mais atenção, minha mãe também sentou à mesa e começou a tomar café com a gente.

Nossas manhãs eram assim, regadas de amor e alegria, estávamos sempre tomando café juntos, desde que paramos em um lugar só, é que antes vivíamos mudando de um lado para o outro, e até hoje eu não entendo o porque, mas acho que agora finalmente eles resolveram aquietar.

- Muito bem e vocês?

- Bem também meu anjinho, você está crescendo, já sabe qual faculdade quer cursar?

- Medicina, quero ajudar as pessoas pai - Minha resposta foi firme e segura.

Ele balançou a cabeça e sorriu.

- É meu amor, acho que fizemos um bom trabalho, estamos orgulhosos de você Yoko, queríamos que o mundo tivesse o coração que você tem - Minha mãe segurou a mão dele transmitindo um olhar de orgulho e gratidão.

- Ah mãe eu nem faço nada de tão grande assim...

- Não? Tem certeza? E aquela vez que a senhorita saiu do restaurante e deu a sua comida para o senhor que estava na porta pedindo, e as inúmeras vezes que a senhora Meena precisava de ajudar com as compras e você ia lá ajudar ela, fora as outras vezes que você continuava fazendo algo sem esperar nada em troca.

- É anjinho são pequenos detalhes assim que fazem a diferença, eu já errei tanto na vida - Meu pai sorriu sem graça e eu não estava entendendo o motivo daquela conversa - Mas o destino foi bom e me deu você, não deixe que ninguém apague seu brilho tá.

- Obrigada pai - Levantei da cadeira e fui abraçar cada um, aquela manhã estava sendo mais emocionante do que todas as outras - Agora vamos porque senão eu me atraso.

O caminho todo meu pai foi calado e pensativo, aquilo era estranho, mas talvez seja só problemas no trabalho, eu queria perguntar o que estava acontecendo porém já estávamos chegando na escola, então não iria dá tempo, mas quando eu chegasse em casa teríamos uma conversa.

- Hey Yoko - Ling já chegou me carregando, talvez ela estava pensando que eu era algum tipo de peso pra malhar aqueles braços de frango que ela tinha.

- Me põe no chão sua doida - Disse sorrindo e dando tapas na sua costa.

- Põe não amor - Orm chegou e nos acompanhou até a sala - Então pigmeu como você está?

- Falou a gigante né? - Perguntei revirando os olhos.

- Ela é mais alta do que você, então você é sim um pigmeu.

- Ninguém falou com você - Disse revirando os olhos pra ela também.

- Orm você não vai me defender - Ling disse fazendo drama, a relação delas era maravilhosa, muito antes de começarem a namorar elas sempre se trataram respeito, amor e cumplicidade.

- Eu não, a parte alfa da relação é você - quase engasguei de rir, aquelas duas não tinham jeito mesmo.

- Hey putas - Jakarin e toda a sua purpurina chegaram na mesa chamando nossa atenção, nosso amigo não era nada discreto.

- Hey gay - respondi no mesmo tom divertido - como está o meu gay preferido?

- Bem e muito bem - ele disse jogando a cabeça do lado, dando visão do enorme chupão no pescoço.

- Ooooh alguém aqui transou - Orm disse nos fazendo sorrir e pedindo detalhes de tudo.

A manhã passou entre aulas e conversas paralelas, Jakarin falando o quanto Pentaii era bom de cama e queria ele para o resto da vida, Orm e Ling desapareceram no terceiro horário e com certeza pra se pegar em algum canto da escola, depois do primeiro tempo meu amigo logo me arrastou para fora quando tivemos o intervalo para fazer as refeições, com a desculpa de que não queria ficar sozinho.

A manhã passou rápido e as aulas acabaram fui direto pra casa, de carona com Ling já que meu pai havia esquecido de me buscar, mas não o culpo talvez ele estivesse muito ocupado, assim que cheguei me despedir da minha amiga e percebi um carro muito lindo e com certeza um dos mais caros que já havia visto parado na porta da minha casa.

Quando entrei vi uma cena muito estranha, meus pais estavam sentados em um sofá e pareciam ter chorado horrores porque seus olhos já estavam inchados, uma mulher alta, muito linda por sinal sentada no outro sofá com uma expressão seria e fria, em pé ao lado dela dois seguranças enormes, parecia cena de filme.

- Boa tarde - disse assim que todos olharam para mim.

- Suba para o quarto Yoko - meu pai falou autoritário, porém uma voz me impediu.

- Não será necessário - a mulher se levantou e sua presença parece ter tomado conta do ambiente inteiro - O aviso foi dado, amanhã passarei aqui novamente.

Ela se retirou me olhando dos pés à cabeça e por algum motivo meu corpo se arrepiou com um mal pressentimento, eu não julgo as pessoas antes de conhecer, mas aquela mulher me deu medo, um medo diferente de tudo que eu já sentir.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? - Perguntei para os meus pais que agora me olhavam com lágrimas e expressão de desespero.