Katrina Madson Jenner é a primeira modelo intersexual a se tornar uma das Angels da Victoria's Secret e a modelo mais bem paga do mundo, com um patrimônio líquido que a coloca entre as cinco mulheres mais ricas do planeta.
Em busca de um respiro da...
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Sentada na cadeira confortável do estúdio do Poddelas, eu ajustava a posição do microfone enquanto olhava para Tata Estaniecki. Já tinha vindo aqui antes, mas dessa vez a vibe era diferente. O foco da conversa seria mais pessoal, e eu precisava ter cuidado com cada palavra. Afinal, não era só a minha vida que estava em jogo, mas também o segredo que eu carregava — literalmente.
— Gente, hoje temos aqui a maravilhosa, talentosíssima e agora... milionária? — Tata brincou, olhando para a câmera. — Rebeca Andrade!
Eu ri, tentando disfarçar o nervosismo.
— Milionária, não, calma aí! Mas obrigada pelo carinho — respondi, ajeitando a postura.
— Rebeca, desde a última vez que você esteve aqui, muita coisa mudou, né? A gente piscou, e você simplesmente deu uma pausa na ginástica, virou capa de revista e... começou a namorar ninguém menos que Katrina Jenner. Como foi isso?
Eu ri de novo, balançando a cabeça. Tata sempre ia direto ao ponto.
— Foi rápido, Tata. Muito rápido. Acho que nem eu tive tempo de processar tudo. Conheci a Katrina por acaso, e a gente acabou se conectando. O resto... bom, o resto vocês estão vendo, né?
Tata fez uma expressão de curiosidade, apoiando o queixo na mão.
— Mas, assim, Rebeca, você tem noção do quão insano isso é? Uma brasileira, do nada, namorar uma Jenner. É tipo um universo paralelo.
— Ah, eu sei! — eu disse, rindo. — No começo, eu nem acreditava que isso tava acontecendo. Tipo, olha pra mim, uma menina da periferia, saindo do Brasil, da minha realidade, e agora vivendo algo completamente diferente. Parece loucura, mas eu acho que a gente se completa, sabe?
Tata sorriu, claramente encantada com minha história.
— E falando em se completar... — ela olhou para o celular que estava ao meu lado. — Eu não consegui não notar a sua capinha. Gente, é uma polaroid sua e da Katrina?
Eu sorri, meio sem graça, mas virei o celular para mostrar a foto.
— É, sim. Foi no nosso segundo encontro. Ela tava me beijando na bochecha, e eu tava tentando parecer normal, mas acho que não consegui — expliquei, vendo Tata se inclinar para olhar melhor.
— "Tentar parecer normal" enquanto Katrina Jenner tá te beijando? Tá bom, né? — Tata disse, rindo alto. — E o papel de parede? Quero saber também!
Eu abri a tela do celular, revelando uma foto ainda mais pessoal: eu com batom vermelho, e a Katrina cheia de marcas de beijo no rosto, olhando pra mim como se eu fosse o universo inteiro.
— Tá aí a definição de apaixonada! — Tata exclamou, apontando para a tela. — Ela te olha como se você fosse feita de ouro.
— Ah, ela é assim mesmo. Intensa, sabe? Mas eu gosto. — sorri, lembrando de momentos recentes.