gastou pouquinho

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Acordei com a luz do sol invadindo o quarto

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Acordei com a luz do sol invadindo o quarto. Meu rosto estava encostado no peito da Katrina, e o som constante da sua respiração me fazia sorrir. Eu adorava aquele momento de paz, quando o mundo lá fora ainda não nos chamava. Levantei o rosto e dei alguns beijinhos suaves no seu peito, sentindo sua respiração mudar.

— Bom dia, amor — murmurei, vendo seus olhos se abrirem devagar.

— Bom dia, Beca — respondeu com a voz rouca, que sempre me fazia arrepiar.

Peguei meu celular na mesa ao lado e vi uma mensagem da Laura, minha assistente, confirmando a consulta. Me virei para Katrina e comentei:

— A Laura confirmou nossa consulta para às 10.

Katrina deu um pequeno sorriso e, antes que eu percebesse, me pegou no colo como se eu não pesasse nada.

— Então vamos começar o dia direito — ela disse, me carregando para o banheiro.

Eu ri, meio surpresa, mas não protestei. No chuveiro, a água morna caía sobre nós enquanto eu me apoiava no seu peito.

— E depois da consulta, o que você vai fazer? — perguntei, esfregando um pouco de sabonete nos ombros dela.

— Tenho algumas coisas para resolver na empresa. E você?

— Vou comprar umas roupas. Afinal, tenho um cartão Black sem limites, né? — respondi com um sorriso malicioso.

Katrina soltou uma risada curta.

— Aproveite, senhora Jenner.

Saímos do banheiro ainda trocando provocações, e fomos até o closet. Katrina escolheu um conjunto de moletom cinza simples e um tênis branco. Eu, por outro lado, preferi uma calça de moletom preta e uma camisa larga dela. Ficava tão confortável e tinha aquele cheirinho de perfume caro que eu amava.

Enquanto tomávamos café — ovos mexidos, frutas e um café preto pra mim — conversávamos sobre as próximas semanas. Não era um ritmo de vida com o qual eu estava acostumada, mas estava começando a me sentir mais confortável.

No consultório, fomos recebidas por uma mulher elegante e simpática que Katrina apresentou como a médica que já cuidava de suas irmãs. Durante a consulta, eu senti as mãos da Katrina segurando as minhas o tempo todo.

— Vamos fazer o ultrassom agora, Rebeca. É muito cedo, mas já dá para vermos algo — disse a médica, me guiando para a cama de exame.

Deitei-me, e Katrina ficou ao meu lado, segurando minha mão com força. Quando a tela mostrou aquele pequeno ponto piscando, eu ouvi um som que nunca esquecerei: o batimento do nosso bebê.

Katrina começou a chorar silenciosamente, o que me pegou desprevenida.

— Você está bem? — perguntei, meio rindo.

𝐋𝐔𝐙, 𝐅𝐀𝐌𝐀 𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑 | 𝑹𝑬𝑩𝑬𝑪𝑨 𝑨𝑵𝑫𝑹𝑨𝑫𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora