Brasil

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Eu estava terminando de fazer as malas quando olhei para Katrina

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Eu estava terminando de fazer as malas quando olhei para Katrina. Ela estava parada ali, do lado da cama, com aquele olhar de quem não quer me deixar ir. Aquelas mãos que me tocavam com tanto carinho agora seguravam o meu anel de namoro, e ela me lembrava com um sorriso travesso:

— Não vai esquecer de levar o anel, né?

Eu ri, passando a mão na peça, e me levantei, me aproximando dela.

— Claro que não, amor. Eu não sou louca — falei, tentando fazer um drama, mas a verdade é que eu sabia que ela estava certa. O anel, aquele símbolo nosso, estava sempre comigo agora.

Ela suspirou, pegando minha mala e me levando até a sala. Os seguranças estavam na porta, e Laura, a nossa querida assistente que agora era mais amiga do que funcionária, estava me olhando com aquele olhar de quem ia me dar uma bronca.

— Rebeca, você não vai esquecer das instruções de Katrina, né? Sem bebidas alcoólicas, nada de sair da dieta, come frutas e se hidrata — Laura disse, e eu rolei os olhos.

— Laura, por favor... já sou grande, posso cuidar de mim mesma, né? — fiz bico, me divertindo com o modo como ela me olhava com cara de censura.

Katrina, que estava ao lado, não deixou de adicionar:

— Laura tem razão, você vai sentir falta da minha comida e dos cuidados, mas eu estou confiando em você.

Fiz cara de quem não estava tão convencida, mas acabei soltando um riso e me inclinando para um beijo.

— Prometo que vou tentar me comportar — falei, puxando Katrina para um beijo mais intenso.

Ela me segurou pelos quadris, me fazendo sentir o quanto estava realmente triste de eu ir. A altura dela me fazia sentir como se estivesse sendo envolvida por uma gigante, mas eu amava isso. Com um sorriso, ela me fez prometer:

— Assim que você pisar no solo brasileirone, manda mensagem, hein? Não quero ficar longe de você por muito tempo, Beca.

Ri com a maneira carinhosa de me chamar e concordei, sorrindo.

— Pode deixar, amor. Não demora, prometo — falei, e antes de sair, a vi dar aquele sorriso, como se fosse um segredo só nosso. O olhar dela brilhava.

Katrina pegou minha mala, levou até os seguranças e falou para Laura mais algumas instruções sobre minha dieta e cuidados, e eu, com meu jeitinho brasileiro, só concordei com a cabeça.

Quando saímos, o sorriso de Katrina era uma mistura de tristeza e paixão. Eu podia sentir o quanto ela estava louca para que eu voltasse logo. Mas, bem, a vida de atleta não tem muito espaço para sentimentos em excesso. Ou tem? Não sei, só sei que ela me fazia sentir como se meu mundo estivesse em suas mãos.

No jatinho, eu estava com aquele conjunto de moletom da Louis Vuitton, que tinha comprado dias atrás. Não era só um moletom qualquer, era chique, confortável, mas ainda assim me fazia sentir a Rebeca que veio do Brasil e que agora estava vivendo outro patamar. O moletom cinza combinava com a bolsa preta de grife, e a corrente de diamantes dava um toque a mais, o que me fazia sentir ainda mais poderosa. A viagem seria longa e eu estava me preparando para o que viria.

𝐋𝐔𝐙, 𝐅𝐀𝐌𝐀 𝐄 𝐀𝐌𝐎𝐑 | 𝑹𝑬𝑩𝑬𝑪𝑨 𝑨𝑵𝑫𝑹𝑨𝑫𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora