Acordei já era quatro da manhã, a casa estava escura, ventava bastante do lado de fora, estava frio e caia uma chuva fraca, fui até a sala, nenhuma mensagem no celular nem no telefone, que novidade, vesti uma blusa de frio, coloquei uma calça jeans velha e os tênis, peguei o guarda chuva e fui até o mercadinho 24 horas que ficava perto de casa, as ruas estavam desertas, não tinha carros passando, havia apenas alguns cachorros de rua debaixo de uma velha cerejeira, cheguei no mercadinho, comprei alguns biscoitos e duas latas de refrigerante...
Voltei para casa, a chuva havia parado, acho que o corte não havia cicatrizado ainda, não devia ter segurado a sacola com o braço cortado, alguns pontos abriram e o sangue voltou a cair de meu braço, não era muito sangue, então achei que poderia resolver em casa, havia alguns jovens estranhos parados no ponto de ônibus não liguei muito para eles, eram três, depois que passei o ponto de ônibus, uma pedra acertou minha cabeça, olhei para trás e tomei um soco na cara, cai no chão, pegaram minhas sacolas, tomei alguns chutes e socos.
"Legal, faz nem duas semanas e lá vou eu para o hospital de novo, será que eu não vou sair daquele lugar"-----------
Victoria
Era seis da manhã, meu telefone tocou, não conhecia o número, mas atendi o telefone.
- Alô ?
- Senhorita Victoria ?
- Sim é ela, quem gostaria ?
- Aqui é do hospital municipal, Patrick está aqui, parece que ele foi agredido. Você está nos números de emergência dele.
- Ok, já estou indo.
Meu deus, o que aconteceu com o Patrick ? Espero que não seja nada grave.
Patrick, eu te amo, não me deixa.