32 - Capítulo - Intrometido

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- Eu

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- Eu... eu achei que tivesse sido você - ela gaguejou, seus olhos transbordando confusão enquanto eu a encarava, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha em desafio.

- Com quem você esteve todo esse tempo? Hm? - perguntei, meu olhar fixo e penetrante, transbordando seriedade.

- Ninguém, eu não fiquei com ninguém, nem tenho tempo - ela respondeu, desviando o olhar para o chão. A sinceridade em sua voz parecia genuína, mas isso não me acalmava. Sorri de maneira satisfeita; pelo menos agora ela estava mais tranquila.

- Sabe, amor - comecei, aproximando-me um pouco mais, - quando você diz "ninguém", isso não me dá exatamente a segurança que eu gostaria de ter.

Ela ergueu os olhos para mim, um misto de medo e desafiadora. - O que você quer dizer com isso?

- Deixa eu te avisar uma coisa, amor - comecei, com a voz baixa e ameaçadora. - Se eu descobrir que, sei lá, por aí, você beijou outro cara... juro pelos demônios que vou desmembrá-lo e enviar cada parte como presente para você ou para a sua querida mamãe. O novo marido dela é policial, né? Você sabe que eu não brinco, não sabe? - Me inclinei mais perto do seu rosto, o ar entre nós carregado de tensão.

A ideia de outra pessoa se aproximando dela me deixava inquieto. O pensamento de alguém a perseguindo ou se apaixonando por ela era insuportável. Essa possessividade queimava dentro de mim como um fogo incontrolável. Eu não queria pensar na possibilidade de perder o controle sobre ela; isso era simplesmente inaceitável.

Talvez a ideia de desistir tivesse passado pela minha mente em algum momento, mas agora? Agora era impensável.

Ela respirou fundo. - Você está sendo exagerado! Eu não sou sua propriedade.

- Ah, mas você é sim! - retorqui, deixando minha voz mais baixa e ameaçadora. - Ninguém toca no que é meu. E se alguém se atrever a chegar perto de você... bem, você já viu o que sou capaz de fazer.

Ela recuou um passo, os olhos arregalados. - Você não pode controlar tudo na minha vida!

- Posso sim! E vou fazer isso se for preciso. Você não entende o perigo que corre? Olha ao seu redor! Qualquer um poderia querer algo com você.

- Isso é ridículo! - ela respondeu, a bravura em sua voz soando frágil.

- Ridículo? Você acha que é ridículo eu querer proteger o que é meu? Eu não posso deixar que alguém se aproxime de você. A ideia de outra pessoa atrás de você me deixa furioso. Não posso simplesmente ficar parado enquanto imagino outro cara tentando tocar em você.

Ela hesitou por um momento antes de murmurar: - Eu não quero viver assim.

- Então me escute: fique longe de qualquer um que tente se aproximar. O mundo lá fora é cruel e cheio de monstros disfarçados. E eu sou o único que pode te proteger deles.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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LITTLE HAUNTED DESIRES ~ Dark romanceOnde histórias criam vida. Descubra agora