𝟐𝟔

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𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐎𝐙

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𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐎𝐙

Dois dias depois daquele momento na praia, eu ainda estava pensando em Chico Moedas

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Dois dias depois daquele momento na praia, eu ainda estava pensando em Chico Moedas. Algo no jeito dele, na forma como me olhava, como conversava... me fazia pensar que havia algo mais por trás de todo aquele charme. Ele era irresistível, mas não me entregaria fácil. Eu sabia que ele gostava de um desafio.

Quando o telefone tocou, meu coração deu um pulo. Era ele. Chico.

— Oi, Maya. Que tal um jantar no Oro? Eu sei que você gosta de um lugar sofisticado — ele disse, com a voz firme e convidativa.

O Oro. Chique, exclusivo, e o tipo de lugar onde você precisa de uma boa razão para estar ali. E eu tinha a minha. Claro, aceitei.

Logo me vi no meu closet, escolhendo o look. Algo que fosse elegante, mas que ainda assim me fizesse sentir poderosa. Optei por uma calça de alfaiataria preta, um corset que delineava meu corpo perfeitamente, e, claro, um salto prata que me fazia sentir ainda mais imbatível. A bolsa prateada combinava com os colares, anéis e brincos, todos em prata, realçando a minha imagem. Minha maquiagem estava impecável, com os olhos suaves e a boca marcada por um vermelho marcante, e os cílios eram grandes o suficiente para destacar meu olhar sem exagerar.

Quando cheguei ao restaurante, Chico já estava esperando na entrada. Ele estava impecável, como sempre. Sua calça jeans azul contrastava com a camisa preta, e o tênis branco dava um toque casual, mas ainda assim com aquele charme que só ele sabe ter.

Ele sorriu ao me ver, o olhar dele se iluminando.

— Maya, você está deslumbrante. Não sei como você consegue sempre se superar.

Eu sorri, me aproximando dele com confiança.

— Obrigada, Chico. Eu só estava tentando acompanhar o seu estilo — respondi, com um toque de ironia.

Ele riu, aquele riso baixo e seguro, e me guiou para a mesa. O ambiente era sofisticado, as luzes suaves e a música ao fundo dava um clima intimista.

Nos sentamos, e logo o garçom trouxe o cardápio e as primeiras bebidas. A conversa fluiu naturalmente, começamos a falar sobre a vida, o trabalho, e o Rio de Janeiro. Mas, conforme a noite avançava, a energia entre nós se tornava mais intensa. Havia uma tensão no ar, uma troca sutil de olhares, um jogo que nenhum de nós queria admitir, mas que estava claramente presente.

— Então, Maya... — Chico disse, tomando um gole do seu vinho. — Depois da nossa noite na praia, fiquei pensando. Não é todo dia que encontro alguém tão interessante quanto você.

Eu o olhei, com uma leve risada nos lábios.

— Ah, então você estava pensando em mim, Chico? — perguntei, me inclinando um pouco para frente, deixando claro que ele estava me deixando curiosa.

Ele me observou por um momento, como se estivesse medindo cada palavra.

— Não vou mentir, sim. Você tem algo... diferente. Não é só beleza. Tem um magnetismo que me atrai. Você sabe o que quer, Maya. E eu, bem... eu gosto disso.

Senti um calor subir pelas minhas bochechas. Ele não estava errando nas palavras. Havia algo nele que mexia comigo de uma maneira única. Aquele tipo de energia que fazia qualquer conversa normal parecer carregada de intenções não ditas.

— E você? — perguntei, encarando-o de volta. — O que você está buscando, Chico?

Ele deu um sorriso de canto, divertido pela pergunta.

— Eu não costumo me entregar fácil. Mas você... você me faz pensar que talvez eu devesse me arriscar um pouco mais. Quem sabe o que pode acontecer, não é? — respondeu, seus olhos fixos nos meus.

O clima estava pesado, mas de uma forma sutil. Ele estava interessado, eu sabia. Mas também havia um mistério que me fazia querer mais. Ele sabia jogar, e eu estava começando a gostar desse jogo.

— Vamos ver, Chico. O que você tem a oferecer? — falei, com um sorriso provocador, deixando claro que eu não estava disposta a me entregar de bandeja. Mas a verdade era que, de alguma forma, eu estava começando a me entregar ao momento, à química que floria entre nós.

O jantar continuou, mas aquele olhar, aquele sorriso, aqueles toques sutis nas palavras, deixaram claro que a noite estava apenas começando. O resto... bom, o resto seria um segredo entre nós dois.

𝐈𝐍𝐅𝐑𝐀𝐍𝐆𝐈𝐋𝐈𝐁𝐄- 𝐂𝐇𝐈𝐂𝐎 𝐌𝐎𝐄𝐃𝐀𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora