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Os dois haviam acabado de voltar ao Rio, mas Chico ainda não perdia uma oportunidade de provocar

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Os dois haviam acabado de voltar ao Rio, mas Chico ainda não perdia uma oportunidade de provocar.

— Tá preparada pra mais uma dose de Flamengo? — perguntou ele enquanto ajustava a camisa rubro-negra. — Dessa vez no nosso templo sagrado.

Maya, de short branco e a camiseta do Palmeiras, respondeu com um sorriso desafiador.

— Tô preparada pra te mostrar que o Verdão não se intimida com estádio, torcida ou provocação.

No caminho para o Maracanã, o clima era de provocação mútua, mas ambos estavam claramente empolgados. Quando chegaram, Maya fez questão de encarar Chico antes de se separar.

— Não se perde, tá? Lembra: portão Norte E pra você e Sul B pra mim. — Ela cruzou os braços. — E tenta não chorar quando o Palmeiras marcar, lindinho.

— Eu chorar? Não esquece que tá entrando na área dos visitantes. Melhor torcer baixo pra não sair triste.

Maya revirou os olhos e seguiu na direção indicada, enquanto Chico desaparecia no mar vermelho e preto.

No Jogo

O primeiro tempo foi uma batalha intensa. Cada bola dividida parecia uma guerra, com chances claras de ambos os lados. Maya assistia concentrada, os punhos cerrados a cada lance perigoso do Flamengo.

— Vamos, Palmeiras! — gritou, ignorando os olhares curiosos ao seu redor.

Enquanto isso, na arquibancada rubro-negra, Chico vibrava a cada jogada do Arrascaeta, confiante de que o gol viria a qualquer momento.

Aos 69 minutos, o momento que Chico esperava: Arrascaeta recebeu a bola na entrada da área, driblou e chutou colocado no canto esquerdo. Gol.

— É do Mengão! — gritou Chico, levantando os braços enquanto a torcida explodia ao seu redor.

Do outro lado, Maya bufou, cruzando os braços.

— Isso ainda não acabou.

E ela estava certa. O Palmeiras continuou pressionando, e, aos 85 minutos, Luighi aproveitou uma sobra na área e mandou para o fundo da rede.

— GOL! — Maya gritou, pulando junto com a torcida palmeirense.

O empate incendiou os últimos minutos do jogo. Aos 90+3, em uma jogada defensiva arriscada, Murilo cometeu falta dura e foi expulso, deixando o Palmeiras com um a menos.

Quando o apito final soou, o placar de 1 a 1 parecia justo, mas ninguém saiu completamente satisfeito.

No ponto de encontro, Chico esperava com o sorriso de sempre.

— E aí, Palmeirense? Gostou de conhecer o Maraca?

— Gostei de empatar na sua casa, se é o que você quer saber. — Maya respondeu, ajustando a alça da bolsa.

— Empate? Foi quase vitória, convenhamos.

Ela estreitou os olhos.

— Você tem coragem de dizer isso com um a menos?

Chico riu, erguendo as mãos em rendição.

— Tá bom, tá bom. Vamos fazer as pazes. Que tal um açaí? Eu pago.

Maya o encarou por alguns segundos antes de responder.

— Só se você admitir que o gol do Palmeiras foi mais bonito.

Ele deu de ombros, sorrindo.

— Tá bem. Mas só hoje.

Ela riu, e os dois caminharam juntos, deixando para trás a rivalidade do campo — pelo menos até o próximo jogo.

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⏰ Última atualização: Jan 19 ⏰

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𝐈𝐍𝐅𝐑𝐀𝐍𝐆𝐈𝐋𝐈𝐁𝐄- 𝐂𝐇𝐈𝐂𝐎 𝐌𝐎𝐄𝐃𝐀𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora