Me sentei no sofá arreganhando minhas pernas, Louis sentou-se em meu colo, deslizando sua língua sobre o meu lábio inferior até pedir passagem; minhas mãos encaixavam perfeitamente sobre sua fina cintura, e assim rumavam por trás dos tecidos de sua roupa apenas para sentir sua macia pele. Resfolgávamos após os beijos e roçávamos nossos membros eretos, o meu sentia o áspero tecido da toalha em volta.
- Abra a sacola. - Pedi sossegado, aguardando Louis se retirar de meu colo.
O menino levantou envergonhado e olhar baixo, porém ele paralisou durante o caminho até a sacola ao ouvirmos um tinido vindo do meu celular, estava tocando tocando e vibrando repetidamente encima da mesa de centro.
- Alô? - Iniciei a ligação com as costas encurvadas e o cenho franzido.
- Filho da puta, você estragou a vida de Louis!!! - Uma voz metálica soava enfurecida pelo outro lado da chamada, aquilo me afligiu intensamente, traguei saliva antes de prosseguir.
- Quem está falando? - Perguntei aos brados, com o peito arfante encarava Louis que estava amedrontando com o meus gestos e mantinha-se na mesma posição em frente á mim.
- Você é um filho da puta, deixará Louis ser como uma menininha idiota entre uma felicidade inexistente? Olhe para ele, tenha vergonha ao olhar, seu babaca - Inspirei tão fundo preenchendo meus pulmões com o ar tão tenso que tornou-se ardido.
- VOCÊ É UM MERDINHA, NÃO TENTE FAZER NADA CONTRA ELE, SE POSICIONE EM MINHA FRENTE COMO UM HOMEM E ENTÃO RESOLVEMOS O ASSUNTO - Gritei com a respiração que falhava sobre as palavras, e simultaneamente me ergui do sofá olhando para um ponto fixo e estremecido, Louis afastou-se apavorado.
- Não despoja minhas palavras, Styles. O Louis será meu, e isso sabemos muito bem. - Meus olhos estavam farto de lágrimas, eu realmente estava desesperado.
- CALA A PORRA DA BOCA, V-VOCÊ NÃO PODE - Minha voz trêmula estava nítida de um pânico. - NÃO!
O que estava acontecendo? Por Deus, a tranquilidade fora suprimida tão rápida, eu não havia mais o conhecimento da calma.
A ligação se cessou, lancei o celular contra o sofá e deslizei minhas duas mãos sobre o rosto.
- H-Harry...? - Ouvi a vozinha do pequeno menino agoniado.
"Eu não quero perdê-lo", era tudo o que se repetia e vivia em meus pensamentos.
- L-Louis, érm... - Minhas lágrimas já escorriam e meu rosto estava avermelhado e fervendo, não era possível esconder nada e dizer que estava tudo bem, um nó na garganta eu tinha enquanto tentava falar. - Vá para o... Vá para o-o quarto, querido.
- Me fala o que está acontecendo, por favor - Persistiu aproximando-se de mim nervoso.
- L-Louis, pelo o amor de Deus, vá, por favor, anjo - Disse calmamente, "camuflando" o ódio guardado. Louis acabou indo para o quarto com os olhos marejados, eu tinha medo de ter soado rude o suficiente para acabar com tudo de uma vez.
Chorei alto, como se algo prodígio ocorresse contra os problemas. O meu peito doía tanto que insustentavelmente me sentei sobre o chão e abracei minhas pernas, ocultando a minha face encharcada pelas lágrimas.
O que aconteceria depois?
☹ ☹ ☹ ☹
ಥ﹏ ಥノ as coisas se concertam, lembrem-se disso. Sim, é só uma frase para não me matarem, ou nunca saberemos qual é a razão disso.
Laru☹
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✿ NEIGHBOR ✿ L.S
Fanfiction☹ Harry manda bilhetes pela fresta da porta de seu vizinho. Louis recebe bilhetes de seu vizinho ao lado. ☹