Uma garota de 17 anos meiga, delicada e tímida mas por detrás dessa tímida garota existia uma incrível e renomada hacker ,ela amava fazer isso, era um tipo de escape da vida real que ela tanto odiava,ela conseguia hackear qualquer coisa em qualquer...
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O som dos meus saltos ecoava pelos corredores como um sino fúnebre.
Cada passo meu carregava o peso da minha intenção.
Eu não estava ali para pedir. Não estava ali para negociar.
Aquela máfia era tão minha quanto era de Damon, e hoje eu estava retomando o que me pertencia.
Os homens formavam uma barreira nos corredores, as mãos inquietas perto das armas, mas os olhos... os olhos diziam tudo.
Alguns me reconheciam de anos atrás, a esposa medrosa e submissa que eles achavam que conheciam.
Outros haviam apenas ouvido rumores sobre a antiga eu. E também sobre como eu havia forjado minha morte, desaparecido, e, em três anos, construído meu próprio império em pedaços do mundo que eles nem ousavam tocar.
Agora, diante de mim, compartilhavam o mesmo pensamento: eu não era a mesma mulher.
Um deles, talvez corajoso, talvez tolo, deu um passo à frente, levantando a mão para bloquear minha passagem. Ele não disse nada, mas sua postura dizia tudo.
Eu parei, inclinando a cabeça levemente, avaliando-o como um leão avalia uma presa.
- Você realmente acha que pode me impedir querido?.
Ele hesitou, mas não recuou. Então, com um movimento rápido e calculado, saquei a faca presa na minha coxa e enfiei diretamente em sua garganta.
O som do metal rasgando carne foi abafado pelo engasgar dele, enquanto o sangue jorrava em minhas mãos.
- Mais alguém quer tentar a sorte?.-perguntei, limpando a lâmina no uniforme ensanguentado do homem.
Os outros recuaram, alguns abaixando os olhos.
Um sorriso lento surgiu nos meus lábios enquanto empurrava as portas duplas da sala de Damon.
O escritório estava exatamente como eu pensava: luxuoso, mas desorganizado, refletindo perfeitamente o caos que era Damon.
Documentos espalhados por todos os lados, cinzas de charuto sobre a mesa de carvalho, garrafas de uísque vazias no chão.
Paredes sujas de sangue como se alguém tivesse chocado os punhos ali até que sangrasse, aquilo me intrigava.
Era o cenário de um homem que estava perdendo o controle,ou que já havia perdido.
Passei pelos destroços como uma tempestade que não se importava com o que destruía.
Puxei a cadeira de couro dele e me sentei, jogando alguns papéis no chão sem cerimônia.
Meus olhos percorreram a mesa, até que encontrei algo curioso: os óculos de grau dele.
Peguei-os e os coloquei, ajustando-os no rosto.
Eram um pouco grandes para mim, mas o suficiente para me dar um ar debochado e irritantemente superior. Exatamente o que eu queria.