Maya é uma doce menina que esconde seu jeitinho de todos, rejeitada pelos seus pais e irmã, Maya só tem o seu ursinho de companhia, oq será que vai acontecer quando dois mafiosos chegam para cobrar uma dívida com pai da menina e o seu genitor acaba...
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O sol ainda nem havia surgido completamente quando Maya despertou, seu coração batendo rápido de ansiedade. Mas, antes de qualquer coisa, o que mais queria naquele momento era carinho. Enrolada no cobertor macio, ela se virou na cama e esticou os braços para Lorenzo, que dormia ao seu lado.
— Papai… — murmurou, sua voz manhosa e ainda carregada de sono.
Lorenzo abriu os olhos devagar e sorriu ao vê-la tão dengosa. Ele a puxou para perto, abraçando-a contra o peito e depositando um beijo suave no topo da sua cabeça.
— Bom dia, minha princesa — disse, acariciando seus cabelos.
Do outro lado da cama, Matteo observava a cena com um sorriso divertido.
— Nossa garotinha acordou grudenta hoje — brincou, estendendo a mão para acariciar suas costas.
Maya suspirou, se aninhando entre os dois.
— Tô ansiosa… mas também quero chameguinho — confessou, a voz abafada contra Lorenzo.
Eles ficaram assim por alguns minutos, aproveitando o momento, até que Lorenzo lembrou:
— Se ficarmos aqui muito tempo, vamos perder a hora do voo.
Maya piscou os olhos, se lembrando do motivo de sua empolgação.
— Ah! A viagem!
Matteo riu e ajudou a pequena a se sentar.
— Vamos, amorzinho. Pode levar sua mamadeira enquanto se arruma.
Depois de um banho rápido e de vestir uma roupa confortável, Maya desceu as escadas e encontrou um café da manhã caprichado. Durante o trajeto até o aeroporto, ela balançava as perninhas no assento, segurando a mão de Matteo e pedindo carinho a Lorenzo. Tudo parecia perfeito… até chegarem ao jatinho.
Assim que viu a aeronave, Maya sentiu o coração disparar. As mãos suaram, e o estômago se revirou. Ela nunca havia voado antes, e de repente a ideia de estar tão alto no céu parecia assustadora.
— Vamos, princesa — Lorenzo chamou, estendendo a mão para guiá-la até a escada.
Mas Maya deu um passo para trás.
— Eu… eu não quero — murmurou, sua voz trêmula.
Matteo arqueou a sobrancelha.
— Como assim, amor? Você estava animada…
Os olhos de Maya começaram a brilhar com lágrimas. Ela olhou para o jatinho, depois para seus papais e, sem pensar, correu em direção a eles, buscando o colinho de um dos dois para se esconder.
— Não! Não quero subir!
Lorenzo e Matteo foram rápidos em segurá-la.
— Maya, não pode correr assim! É perigoso! — Matteo ralhou, segurando-a firme.