Bem, primeiramente queria pedir desculpas, já que não postei, o motivo ? foi um tanto desastroso... To com raiva até agora... Continuando...
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥♥Depois de vários tropeções pois estava correndo rápido foi que eu achei uma porta, olhei para os dois lados numa última tentativa de avistar alguém, mas não, o hospital estava totalmente vazio, pelo o menos nas partes onde fui.
♥Minha barriga roncando foi um sinal de que tinha que ir. Com um puxão a abri dando de cara com um vento frio, que gelava por completo todo o meu corpo.
♥Por alguns segundos reparei realmente em como era aquele lugar, um caminho de cimento era trilhado até chegar a mais ou menos uns 100 passos, dando logo de cara com um portão alto de ferro completamente sujo, o muro que cercava o cemitério era enlaçado com plantas dando uma aparência de mal tratado.
♥Tudo parecia estar em um completo silêncio, levando até a crer que ninguém estava lá dentro, com medo de que a pessoa que até a poucos minutos estivesse prestes a ir embora comecei a correr, mas é claro que não tão rápido assim já que a doença me deixava completamente exausta e a fome também não ajudava nem um pouco.
♥Por incrível que pareça a porta do cemitério estava emperrada, me deixando quase sem forças quando a abri, ao botar meu pé lá dentro percebi o quanto estava escuro, a única coisa que iluminava o local era um poste que se encontrava a mais ou menos uns trinta metros.
♥Não fiquei tão impressionada assim por ter apenas uma iluminação, já que afinal ninguém ia lá de noite, os túmulos que ali ficavam eram muito deprimentes, com flores já apodrecidas ou plastificadas que não tinham mais cores.
♥Parecia até que eu estava em um filme de terror, fazendo assim um calafrio passar pelo o meu corpo. Forcei meus olhos para verem mais ao longe, mas era inútil já que ali tinha apenas um poste.
♥Foi ai que comecei a andar, minha respiração nem era ouvida direito, meus pés então nem se fala, era como se eu não quisesse que ninguém soubesse que eu estava aqui, o que não era de fato verdade.
♥Quando dei meu nono passo, simplesmente parei quase que petrificada. Uma simples cantiga de roda era murmurada mais à frente, naquele momento nem sentia mais fome, o medo já tinha dominado. A única coisa que eu realmente queria agora era sair dali, mas meus pés pareciam que não escutavam e mesmo eu implorando eles continuavam indo em direção ao som.
♥Os murmúrios ficavam cada vez mais próximos, até que eu a vi; Como das últimas vezes a mesma mulher estava com o mesmo vestido, sentada se balançando agarrada as pernas, estava parada em frente à um túmulo, o vestido branco lembrava muito uma das roupas do hospital.
♥E quase num pulo ela se levantou ainda de costas e sem notar a minha presença, levantou as mãos em sinal de cruz continuando a mormurar. Era a mesma visão do meu sonho só que num cenário diferente, queria sair dali, e aos poucos sem desgrudar os olhos dela fui andando para trás.
♥Mas é claro! Eu tinha que pisar em algo que fizesse barulho, a moça se virou e ao notar minha presença estendeu os braços para mim, mas mudou de ideia, recolhe - o e virou - se novamente, gritei aterrorizada, como aquilo podia estar acontecendo?
♥Mas eu mal sabia que o que estava por vir era muito pior, e que com toda a certeza nunca fora uma boa idéia ter gritado...

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Contos Vermelhos
Misteri / Thriller~Livro 1 concluído~ Depois de uma série de acontecimentos bizarros na exemplar escola de uma pequena cidade, alguns alunos são misteriosamente levados para corredores desertos aonde aparições de corações trazem uma enxurrada de verdades. A questão...