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♥Abruptamente todos pararam, a maioria que estava atrás quase caiu com a parada súbita dos da frente, mas logo se posicionaram atrás sem muito mucuvuco.
♥ Justo no momento que eu tentava enchergar fui empurrada para o lado pelo os professores que gritavam enquanto abriam caminho pelo o mar de alunos.
♥ Quando chegaram exatamente onde o primeiro grito foi ouvido, tudo ficou em um completo silêncio, e a única coisa que se ouvia era a respiração pesada dos professores.
♥ Minha curiosidade ameaçava me matar, felizmente foi calada pelo o professor do quinto ano:
-Chamem uma ambulância! E eu quero que todos vão para o pátio! - Nós continuamos parados, e ele com um misto de impaciência e medo retomou esbravecido- O que estão fazendo?! Não me ouviram?! Já para o pátio!
♥E lá fomos nós, cochichando um no ouvido do outro, ainda pasmos de mais. Eu estava um pouco mais à frente, com os meus amigos do meu lado, os olhos de Lucas pareciam nem piscar, e seu cabelo acastanhado estava completamente bagunçado em sua testa misturando-se com suor.
♥ - Meu Deus! O QUE É AQUILO!
♥A voz vinha um pouco mais à frente de mim, era um garoto alto apontando para a grande árvore no meio do ginásio. Num segundo todos os olhares seguiram a mão do garoto.
♥E quando o que era apontado fora visto, muitas pessoas começaram a chorar aterrorizadas, incluindo eu.
♥Em cima da árvore, num dos galhos mais altos porém grossos e firmes, jazia uma garota morta, mas o pior não era isso, e sim a parte em que ela estava pendurada pelo o seu cabelo longo que fora amarrado no galho, era a única coisa que impossibilitava ela de cair.
♥Seus olhos estavam sem cor e sem vida, sua boca começava a ficar roxa, o seu corpo balançava um pouco com o vento.
♥Sem perceber comecei a caminhar para o círculo aonde estava a menina, não desgrudei os olhos dela como todos os outros que ali estavam.
♥Ninguém se opôs em me deixar passar, estavam num tipo de congelamento, trêmulos e com medo.
Foi uma questão de tempo até eu chegar bem pertinho da árvore.
♥ O sangue que saira ( não sei da onde) da menina ainda estava com cara de " vivo" e parecia até formar alguma coisa.
♥Abaixei-me afim de ver um pouco melhor, rapidamente o cheiro de podridão me envadiu. Mas porquê? O corpo estava lá a poucos minutos, o sangue indicara isso! Não era possível...
♥ - Por favor saia!
♥ Quando tocaram em meu ombro foi que eu despertei, e notei que a moça insistia em me tirar dali, levantei-me e olhei em volta, procurei no meio da multidão algum rosto que não estava abalado, mas não o encontrei.
♥ As pessoas abriam espaço, não era pelo o fato de eu estar passando, e sim pelo os professores, eles estavam sérios e alguns até deixavam trasparecer um pouco sua preocupação.
♥ - Ei esperem!
♥Eu gritei, corri como se a minha vida dependesse disso...

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Gente milllllllllllllll desculpas! Tive uns problemas aí, mas juro que eu recompensarei.

Contos VermelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora