Contos Vermelhos

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Um bocejo escapou dos meus lábios e tentei arduamente fechar a minha boca (o que obviamente não deu certo), ele foi replicado várias vezes pelo o eco do corredor escuro.
Meu corpo tencionara à espera de qualquer ruído ou presença desumana, porém nada acontecera e então meio indeciso continuei o meu rumo ( pelo o menos o que eu achava que era).
Era quase uma tortura estar andando no escuro esperando sempre o pior, a minha barriga se tencionava com o medo e a ansiedade,  quase como se eu estivesse numa montanha russa.
E então eu ouvi vozes.
Tapei meus ouvidos desejando que elas parassem, mas aquilo não ajudaria em nada, me ajoelhei no chão deixando as lágrimas escorrerem veementes pela a minha bochecha.
Algo começou a arder no meu pulso e sem querer um grito emergiu dos meus lábios.
-Quem está aí?
Meu corpo automaticamente foi tomado por uma adrenalina que era sucumbida pelo o medo, sentado arrastei-me para trás batendo com força em uma parede de cimento, o barulho foi alto.
Como isso é possível?  Eu acabei de sair por ali,
-Quem está aí?
A mesma voz repetiu.
-Por favor,  não façam nada comigo!
Implorei meio desnorteado com a porrada, passos cautelosos vieram pelo o corredor, desejei poder atravessar pardes, mas sabia que aquilo era impossível. 

 -Será que devemos ajudá-lo?- Uma garota de cabelos crespos apareceu na minha frente, ela esperava a resposta da loira ao seu lado.

 -Se afastem!

Berrei, fazendo-as tropeçarem, caíram no chão de mãos dadas.

 E então eu ri.

 Ri porque percebi que era melhor do que chorar.

 Joguei a minha cabeça para trás caindo numa gargalhada; As duas se entreolharam alarmadas.

 -O que que vocês vão fazer ein?- Questionei em meio as risadas - eu não tenho mais medo- enxuguei os olhos- vão desaparecer no escuro? - botei as mãos na barriga, respirando em busca do ar- ó não! Esperem! Provavelmente vão dizer "eu não sou loco", ou então " tome os seus remédios".

 Joguei as minhas mão para cima imitando uma voz fina, as loira olhou com uma ruga na testa para os meus braços.

 -Amanda, olhe o que ele tem no pulso.

  Cochichou; Olhei para ele no mesmo instante em que elas também o faziam, havia um coração, desenhado e pintado com o meu sangue. Arregalei os olhos, então era isso que tinha tirado a minha atenção para a ardência em meu pulso.

 -Será que devemos ajudá-lo Lili?

 -É claro que sim! De todas as criaturas que nós vimos nenhuma tinha isso.

 As Garotas falavam como se eu não estivesse presente.

 -Além disso, parece que o conheço de algum outro lugar.

 -É verdade, eu sinto o mesmo.

  Lili virou a sua atenção para mim.

  -Escuta, de algum modo nós sabemos que você não é como eles, além disso, olhe para o seu pulso.

 Não fiz o que a loira mandara, já sabia o que tinha nele. Porém ela mostrou o dela, havia a mesma figura e assim a outra fez o mesmo gesto tremendo, pude notar a mesma coisa  e também pude notar que Amanda segurava um caco de espelho, nele estava refletido uma aparência minha cavernosa, mas não foi isso o que realmente me assustou, e sim algo ou alguém atrás de mim usando um capuz vermelho.

-Oi, o meu nome é Liliana, mas mais conhecida como Lili.

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 Cá entre nós, este cap esta uma porcaria. Mas mudando um pouco o assunto pessoas lindas e divosas, eu não fiz a surpresa porque tô esperando bater 2000 views ( e pq a nega loira aqui ta viajando). 

 Queria dedicar esse negócio para a  pq ela é uma maravilindadivosamenteloca/mendiga kkkkkkk S2.