Capítulo 40

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No dia seguinte, acordei com um bilhete de Maxon ao meu lado. Peguei aquele pedaço pequeno de papel e desdobrei pra ler.

"Sai cedo para resolver as coisas dos meus irmãos. Sexta, hoje é o dia em que fico de babá para os meus país poder sair. Mas não se preocupe, irei estar assistindo você de perto hoje a noite.
Beijos minha querida, namorada.

- Maxon."

Bem, desta vez não fiquei brava ou magoada com ele. E sim, feliz por ele passar um tempo com seus irmãos.

Levanto-me da cama e logo fico encarando o quadro, pensando aonde devo colocá-lo. Saio do quarto e desço para a garagem, pego um martelo e um prego.

- Bom dia. - digo ao passar pela cozinha.

- Bom dia. - responde May, com a cara de sono - O que você vai fazer com isso? - referiu-se ao objetos que está em minhas mãos.

- Vou pregar o prego na parede e pendurar o quadro que tu fizeste pra mim.

- Você gostou?

- Com toda certeza! E fico muito bonito!

- Claro! Eu estou no retrato! - dei língua pra ela e subi para o meu quarto.

Preguei o prego um metro à cima da cabeceira da cama e coloco o quadro, ajusto um pouco e desço da cama pra observá-lo. Perfeito!

Penteio o meu cabelo, que não fiz até agora e desço pra cozinha.

- Desculpa Ames, mas não vai dar para eu assistir o concerto e ver você tocar. - disse minha mãe, passando colocando uma fatia de bolo em um prato - Gerad está com febre alta e dores.

- Tudo bem mãe, no mais importante você já foi. - digo pegando uma pêra na fruteira.

- Fui é?

- Ela foi? - Kota e May perguntaram.

- Claro! Ela foi na minha primeira apresentação de violino! É isso é o mais importante pra mim!

Dito isso, os três soltaram um "Verdade" de que entenderam. Comi a pera e fui para o quarto do meu irmãozinho, para vê-lo. Encontrei o mesmo deitado com duas cobertas e assistindo os X-man.

- Ei, o que você foi aprontar pra ficar tão doente assim? - pergunto me sentando no pé da cama.

- Já estava... - ele tosse - com dores no ouvido, - tosse novamente - mas achei que iria passar, - tosse - e eu fui brincar na chuva - tosse outra vez - e deu nisso.

- Eita... Mas esse meu irmão é bem teimoso! Puxou o papai nisso. - levanto e dou a volta pela cama - Dá um espaço para sua irmã.

Gerad foi mais pro lado e eu deitei ao seu lado. Ficamos ali, assistindo os desenhos dele por um tempo.

- É hoje que você vai tocar né? - ele pergunta, se virando pra mim.

- Sim. Mas não esquenta com isso. Você pode pedir a qualquer hora pra eu tocar, ao vivo ainda. - retiro o fio do cabelo que está atrapalhando a visão dele.

- Eu sei. Eu tenho você só pra mim, e isso é o que me faz ser o sortudo.

- Convencido. - rimos.

Minutos depois, a nossa mãe apareceu com uma bandeja, que na mesma tem um prato fundo com uma sopa de macarrão de letrinhas, um copo de suco e dois comprimidos.

- Pode deixar mãe. - disse, pegando a bandeja - Eu cuido dele.

- Tudo bem.

Fui para fazer aviãozinho, mas Gerad me parou, dizendo que conseguia se virar sozinho. Entreguei a bandeja pra ele e o mesmo começou a comer em seu ritmo. Depois de um tempo, meu maninho engoliu seu remédio e tomou todo seu suco.

New Life | 1° Livro [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora