New Life | 1° Livro [Reescrevendo]

Capítulo 32

Finalmente domingo. Hoje é o aniversário de dezesseis anos da May. Não terá festa, mas terá um almoço em família e com uns amigos.  Levanto da cama e faço tudo quando levanto.

- Bom dia família, bom dia Kenna...

Opa! Eu disse Kenna? Isso significa... Sim, minha irmã veio com seu marido e filha para Nova York!

- Kenna! Que horas que vocês chegaram? - sento e corto um pedaço de bolo.

- Acho que umas duas horas atrás né amor?

- Sim, oi America - comprimentou James.

- Oi - desviei meu olhar do bolo.

James está sentado ao lado de Kenna com uma bebê recém-nascida.

- Meu Deus! É a Astra que está desse tamanho? - exclamei.

- Sim - respondeu James limpando a meleca da filha.

Pelo que eu consegui enxergar, Astra é uma criança encantadora. Cheia de energia e uma sorriso maravilhoso, que conquista todos que estão a sua volta.

Teimei de comer e fui até o James, que tentava comer seu pedaço de pão, mas a pequena Astra não o deixava.

- Poço pegá-la?

- Claro! - James me entrega a pequena Astra - E... ames? - o olhei - Não precisa perguntar se for querer pegá-la. Ela é sua sobrinha, tem direitos em pegar a Astra.

Assenti e fui para sala, sentei no sofá com a pequena ser em meu colo.

É tão incrível um ser consegui viver dentro de nós, mulheres. Astra é tão incrível! Tão meiga e fofa.

A pequena pingava com os meus cachos ruivos, enquanto eu a admirava. Olhos azuis, mas não tão azul que nem os meus, é mais ou menos numa tonalidade cinza. O cabelo, não é ruivo que nem os dos Singer e sim como o do pai, castanho escuro. Seu corpo tão pequeno, dava o ar de delicadeza e fragilidade.

Do nada Astra começou a rir e essas risadas de crianças é tão gostoso de ouvir. Olhei pra trás e entendo o motivo dela estar rindo. Gerad fazia caretas pra ela.

- America, atende a porta! - berrou minha mãe da cozinha.

Cortei o barato de Gerad e Astra e fui atender a porta.

- Feliz... Opa! Pessoa errada! - riu a loira doida que acabou virando minha amiga - Ai, que bebe fofo! De quem é?

- Oi pra você também - revirei os olhos dei passagem pra ela poder entrar - Ela é da minha irmã Kenna.

- Que fofa.

Marlee começou fazer caretas pra Astra, que se contorcia em meu colo de tanto rir. Reparei que Marlee não está com nenhum cãozinho em seus braços ou coleira em suas mãos.

- Ué, cadê a Molly?

- Verdade! - exclamou ficando ereta novamente - Mas pode? Digo, vocês estão com uma criança recém-nascida.

- A gente deixa ela no quintal - disse - Busque ela lá, que daqui eu consigo ver a carinha da sua cachorrinha. E eu vou avisar o pessoal que você está trazendo um cão.

- Beleza.

Saímos por lados opostos. Corri até a cozinha com Astra em meus braços. Fui para abrir a boca, mas Magda soltou um "já ouvimos, Gerad já nos contou".

Devolvi Astra para o pai, que já havia terminado de tomar seu café e fui até a portamento seguida pelo meu irmão casula.

- Que bonitinha - disse Gerad, fazendo cafuné na cadelinha, que vestia um típico vestidinho vermelho para cães - Ela é de que raça?