Capítulo 47 - Maxon

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- PORRA! - exclamei auto - Eu já disse que não é pra ficar vendo esse vídeo! - me referi ao vídeo em que um imundo estuprava a America.

A primeira vez que vi esse vídeo, acabei quebrando um PC e pela minha e sorte de todos, não tinha nada salvo no mesmo.

Me dói ao saber que a America está desprotegida. Sinto-me tão destruído por dentro por não estar a protegendo.

- Se acalme. - pediu Kota - Alex me disse que descobriu algo.

Fechei os meus olhos, sentando na cadeira e fiz um gesto para que prosseguisse. Eu sei que eles já viram esse vídeo por diversão e não por trabalho.

- Certo. Estão vendo aquela torre? - olhamos pra tela e o Alex deu um zoom na imagem - De acordo com a minha inteligência, essa torre fica uns dez minutos depois da saída de Nova York.

- Então conseguimos! - comemorou Kota.

- Quase. Lá perto tem três locais que são cheio de contêiner e levará uma semana para ver a planta de cada uma.

- Tudo bem. - Kota bufou e saiu da sala.

Peguei o braço de Carter e o arrastei para fora daquela sala.

- Preciso de um favor seu. - falo - Ou melhor dizendo, uma ajuda.

- Ihh... O que você aprontou? - questionou cruzando os braços.

- Tudo! Mas isso não vem ao caso.

- E o que vem ao caso?

Inspirei profundo o ar, antes de contar o que eu fiz.

- Queri que você vá na casa da mãe do Leger e traga para cá, a família dele. Inclusive, a Lucy.

- Hum... Espertinho você hein! - arqueei uma das sobrancelhas - Você vai manter a família delegado, para fazer com que ele nos conte tudo né?

- Quase. - respondi ao lembrar das palavras de Aspen.

- O.K. Me passe o endereço.

Tirei do bolso, o endereço que Aspen havia me passado umas horas atrás, entrego à Carter o pedaço de papel e fui a procura de Kota, para saber qual será o plano para atacarmos os sulistas.

Finalmente falta pouco para que a minha querida volte para os meus braços! Finalmente, teremos paz por um bom e longo tempo.

Antes que eu pudesse perguntar a Adam sobre Kota, meu celular tocou. Peguei o aparelho e vi que é pequena May.

- Alô? - uma voz masculina disse ao atender.

- Quem fala? - estranho.

- É o Maxon. - disse o estranho - ... Sim May... Não! Você não pode fazer...

- Alô? - me intrometi na conversa do estranho com a May.

- Maxon, será que você pode vir aqui, no hospital central?

- Aconteceu algo?

- ... Certo... Só venha o mais rápido que você conseguir. - e desligou.

Hospital Central. Será que a America conseguiu escapar daquele local...? Mas é impossível! Do jeito que vi o estado dela nos vídeos, ela não tem mais força pra quase nada.

Mas se não é sobre a America, é sobre quem? Quem estaria no hospital? Aconteceu algo que ninguém quiz ou esqueceu de contar para mim?

Adentro no carro e logo dou partida, saindo o mais rápido possível. Freio bruscamente, quando avistei uma fila de carro parado. Buzinei umas dez vezes e nada dos carris se moverem. Com o estresse a mil, resolvi vire na rua ao lado e contornei o grande quarteirão. Ao virar a esquina do hospital, percebi um grande movimento e uma ambulância chegava às pressas no local.

New Life | 1° Livro [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora