Capítulo 34

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Da ultima coisa que me lembro, é de ter levado duas pancadas e de ter apagado. Com dificuldade, mas consegui abrir os olhos. A primeira coisa que vi, foi dois bancos de um carro.

- A princesinha acordou - falou a pessoa do banco do carona, que tem a voz feminina.

- O que vocês querem de mim? - pergunto tentando sentar no banco.

Fala serio! Eles amarraram minhas mãos!

"Não America.  Eles deixaram suas mãos soltas. É claro que eles amarraram! Que sequestradores iriam deixar a pessoa solta?" - falou meu subconsciente.

- Nós? - disse o motorista, que tem a voz masculina - Não queremos nada de você.

Apalpei os bolsos traseiro com dificuldade em busca do meu celular, mas não o encontrei. Olhei no banco e no chão e nada também. Nada de bolsa e nada de celular.

- Procurando por isso? - olho pra frente e lá esta o meu celular na mão da mulher - Sabe, até que você tem bons gostos musicais?

Não respondi.

- Vamos fazer uma parada - avisou o homem.

Ele virou em uma estrada. E eu acho que essa estradinha esta fora dos mapas...

- Para quem vocês trabalham? Sabe o que eles querem de mim? - quis saber.

- Mas você é curiosa garota! - ela falou - Sabe os sulista? - assenti - Então queridinha, eles nos pagaram um ótima quantia só para nós sequestrar você e te levar até o local combinado.

- Esses Sulistas são um bando de trouxas! Gastaram dinheiro de mais com nós. Só para nós sequestrar uma trouxa que nem eles! - riu o homem.

- Não sou trouxa -murmurei e ouvi os dois rindo.

Uns cinco minutos depois, o carro parou. O homem saiu do carro e abriu a porta de trás, puxando-me com brutalidade.

Tentar fugir esta fora de cogitação. Não, por eu não saber a onde estou e sim, porque tem um homem bem forte. E homens correm bem mais rápido que eu.

- Anda logo! Você é muito lerda! - ele reclamou, me arrastando.

- Me desculpe! Mas sou eu que levou duas pancadas na cabeça!

- Que seje!

Fui arrastada para dentro daquela pequena cabana. Não deu para ver muita coisa, mas pelo o que eu consegui ver, foi o bastante.

- Você vai ficar ai por enquanto! - ele disse ao me jogar dentro de um cômodo, depois que soltou minhas mãos daquelas cordas. E fechou a porta.

Levantei do chão e corri em direção da porta. Trancada.

"Não idiota, esta aberta! - falou meu subconsciente com ironia - É claro que esta trancada! Que sequestradores seria tão burro em deixar a porta destrancada?"

Não adianta eu berrar, gritar, fazer escândalo, chutar a porta ou soca-la. Isso não vai adiantar em nada e muito menos vai me ajudar a sair daqui.

Olho em volta e apenas vejo apenas uma cama empoeirada. Sem janelas.

- O garota? Você esta bem? - pergunta a mulher do outro lado da porta.

- Sim, por que a preocupação? - devolvo a pergunta.

- Por nada, é que você esta muito quieta.

- E o que vai adiantar eu fazer barulho? Sendo que isso não vai me ajudar a escapar?

- Tem razão.

Comecei a revirar aquele pequeno cômodo em busca de algo que dê para eu usar para abrir essa porta. Que cômodo inútil! Além da cama, não tem nada que possa ajudar! Vasculhei meus bolsos, sutiã e até na calcinha! Mentira nem tanto. Mas enfim, consegui apenas um spray de pimenta, que Maxon me deu antes de ontem, antes de eu entrar em casa. Até que o spray será útil em alguma coisa.

New Life | 1° Livro [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora