Porre

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Acordei com uma puta dor de cabeça, e a única coisa que eu podia pensar era. Pedro me faz tão mal, e ao mesmo tempo faz tão bem. Pulei da cama, liguei o rádio e coloquei na estação que estava tocando uma música clássica, Ludwig van Beethoven...era como estar no céu.
Fui rodopiando até o banheiro, e eu estava com olheiras de tanto chorar, só aí lembrei a cagada do dia anterior.
Prometi a mim mesma que não iria chorar, eu era forte, durona e não precisava de Daniel.
Tomei um banho demorado. E pus uma regata cinza, com um jeans escuro e meu vans.
Desci as escadas e fui até a cozinha, Pedro estava fazendo panquecas, ouvindo rádio também. Beethoven.
-Parece que você leu minha mente.
Ele sorriu, e eu lhe acompanhei.
-Bom dia flor do dia- ele falou sorrindo e vindo até mim, pegando minha mão com delicadeza- Me concede está dança.
-Claro senhor- fiz uma reverência atrapalhada e ele riu do meu descontrole.
Dançamos, rodopiando envolta do balcão. E sorrindo.
Até que eu, claro né Atena, pisei em seu pé, não seria eu se tivesse saído tudo perfeito.
Ele fingiu que estava morrendo enquanto eu gargalhava.
-Sua maneira de dançar é adorável senhorita.- ele disse segurando a risada.
-Vai catar coquinho, Pedro.- eu falei rindo.

Ele me puxou pra mais perto dele, e ficamos paralisados um analisando o rosto do outro. Até que em um piscar de olhos, Pedro me levanta do chão me colocando sobre o balcão da cozinha, depositando diversos Beijos em meu pescoço.
-P-pedro- eu gemi tentando lhe empurrar, mas ainda estava sentindo prazer em tudo aquilo
-Shiii- ele falou pedindo para que eu ficasse quieta
Continuou me beijando e me apertando contra seu corpo. Enlacei minhas pernas em volta de sua cintura e ele me puxou para si, me tirando do balcão. Me prensou contra a parede, com força, e me beijou, beijou meu pescoço puxando com prazer meu cabelo roxo. Meus olhos já estavam fechados, me derreti de prazer, já não estava mais ali, estava no Paraíso.
Não sei como ele conseguiu aguentar meu peso, e continuar me beijando.
Chegamos ao seu quarto, ele me colocou na cama com delicadeza, como se eu fosse uma peça rara. Tirou sua camisa e foi até mim, se apoiando sobre seus cotovelos ele estava sobre mim, me beijando.
-Você quer?- dissemos em uníssono.
-É tudo que eu mais quero.- ele disse acariciando minha pele, com a sua.
Logo após eu assenti, e sorri.

Não vi mais nada, meus olhos fechados de prazer, Pedro invadindo meu corpo com total delicadeza, me senti uma verdadeira mulher.
Depois de fazermos amor, me deitei de costas para ele, estávamos de conchinha, seu peitoral quente cobrindo minhas costas nua, seu queixo estava sobre minha cabeça, e suas mãos paraivam sobre minha barriga.
Só agora pude observar seu quarto, tinha uma decoração bem elegante, as paredes eram azul claro. E o tapete todo branco pelo quarto todo. Havia uma pequena escrivaninha de madeira no canto, sua cama larga, seu guarda-roupa que cobria uma parede inteira, seu quarto era bem iluminado pela luz do dia, e por fim, vi uma foto grande, de ele sorrindo para seus pais, que estavam bem vestidos ao seu lado, suponho que estavam no casamento da prima de Pedro, ao qual eu fui convidada, mais apenas meus pais foram. O destino tentava de todas as formas, me fazer ficar junto com Pedro, pena que eu não entendi isso antes.

Me apertei mais contra seu corpo. E dormi.

Bad GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora