Quando você perde algo importante, aquilo lhe faz muita falta. Algo que você vê todos os dias, que está acrescentado todos os dias em sua vida. Eu era uma pessoa que apegava muito nas coisas, mas pensava que nunca iria perdê-las, foi o que aconteceu com meu celular, naquela quinta feira, procurei por todos os lados, parecia que o danado havia criado perninhas e fugiu ou se escondeu de mim, eu estava atrasada para ir para a empresa.
Eu já estava entrando em desespero, e jurava que iria chorar se não achasse o maldito celular.
Respirei fundo e então achei ele em baixo do meu travesseiro, corri e fui para a empresa pois já estava muito atrasada.
Eu e Bruno já estávamos em uma certa "amizade" já fazia 4 dias e estávamos bem, e tentávamos parecer totalmente profissionais. Mas apenas tentávamos mesmo, na terça eu fui trabalhar normalmente e nós nos pegamos no elevador, na quarta eu cheguei na empresa e como de costume fui em sua sala pegar minhas tarefas, e então comecei elas bem tarde pois eu e Bruno ficamos nos beijando por um tempo em sua sala, o que aconteceu a mesma coisa hoje, comecei minhas tarefas muito tarde e terminei elas ás 7 da noite, e estava exausta.
Eu havia combinado com o veterinário de que iria visitar o Baleia naquele dia, ele estava se recuperando mas ainda não podia ir para casa por orientações do Dr.Eduardo, que sempre me incentivava a ir visitar o Baleia mesmo que ele já tivesse fechado a clínica. O que havia acontecido aquele dia, ele já havia fechado a clínica e estava me aguardando para que eu visse o Baleia.
Quando cheguei até lá, cheguei a conclusão de que não deveria demorar pois eu não queria incomodar mas também não queria deixar de ver o Baleia.
Bati na porta de vidro, e então ele saiu de lá de dentro e atendeu a porta: - Boa noite Nina. - disse ele sorrindo para mim.
- Boa noite Eduardo. - respondi.
- Baleia está se sentindo bem melhor hoje, ele até se levantou sozinho e foi comer.
Ao ouvir isso eu sorri, eu estava tão preocupada com o meu Baleinha, e ele não estava comendo nada mas com muita insistência de Eduardo agora ele estava se adaptando e voltando a ser o Baleia de sempre.
Olhei para Baleia e disse: - Baleinha é bom mesmo que você esteja comendo, quando você voltar pra casa eu juro que vou te encher de petiscos só pra você ficar feliz.
Ele sentiu minha presença e então balançou o rabo. Eu estava sentindo muito a falta dele, eu ne sentia tão sozinha naquele apartamento sem ele.
Fiquei um bom tempo com Baleia no colo, enquanto o Dr.Eduardo aplicava algumas injeções que Baleia precisava, assim que ele terminou decidi que já era hora de ir embora.
- Bom, acho que já vou. - disse para o Dr.Eduardo.
- Está de a pé? - disse ele me olhando sério.
- Sim, mas aqui não fica tão longe da minha casa.
- Mas não seja por isso, vou te dar uma carona.
- Ah não precisa, eu moro perto mesmo.
- Que nada Nina, vou te deixar em casa, vem vamos pegar meu carro esta ali na porta da clínica.
Ele então terminou de fechar a clínica, e se certificou de que Baleia estava bem, e então saímos da clínica.
O carro dele estava parado logo ali em frente da clínica, ele então destravou o carro e abriu a porta para que eu entrasse.
Logo que entrei, ele ligou o rádio e então ligou o carro em seguida.
- Onde você mora? - ele então perguntou.
Eu instruí onde ele deveria ir, e então ele começou a dirigir.
- Sempre morou aqui Nina? - ele perguntou na tentativa de puxar assunto.
- Não, faz pouco tempo que estou morando aqui, eu morava em Los Angeles.
- Eu já morei por lá um tempo, meus pais uma vez começaram a trabalhar lá e então mudei com eles, é um bom lugar para se morar, não acha?
- Ah, eu prefiro morar aqui, lá é uma cidade muito parada em comparação com aqui.
- Um pouco. E seus pais mudaram pra cá?
- Não, eles ficaram lá.
- E seu namorado também ficou lá?
Quando ouvi ele me perguntar aquilo senti um gelo na barriga, eu não podia dizer que estava namorando Bruno pois seria mentira, eu não estava namorando ele, mas me sentia estranha em dizer que eu não estava me relacionando com ninguém.
- Ham... eu não tenho namorado.
- Não? Por ser uma moça tão linda pensei que teria um monte de pretendentes.
- Bom, acho que não sou tão bonita assim. - disse com um tom sarcástico.
- É sim, muito linda. Os homens dessa cidade que não estão lhe dando valor.
Ele chegou em frente ao meu prédio, e eu fiquei mais tranquila pois não sabia mais como continuar aquela conversa com ele, que estava me deixando desconfortável. Avisei a ele que aquele era meu prédio e então nós nos despedimos e eu entrei para dentro do meu apartamento.
Eu estava exausta, fui direto para o banheiro tomar banho, depois comi miojo pois estava morrendo de fome e era a única comida mais rápida que matava a minha fome em pouco tempo. Salva pelo miojo, ainda bem!
Alguém tocou a campainha, e eu imediatamente fui atender.
- Bruno? O que está fazendo aqui? - digo olhando para ele parado na porta.
Ele me olhou e então percebi que meu pijama era calcinha e um top e então fiquei sem graça como da vez em que já havia acontecido aquilo.
- Eu te chamei na internet, te liguei e nada de você me atender. Fiquei preocupado Nina.
Fiquei com pena dele ter se preocupado tanto comigo.
- Eu fui visitar o Baleia depois do trabalho Bruno, me desculpa.
Ele ainda percorria os olhos pelo meu corpo, e isso me deixava sem ter o que pensar.
- Porque tá me olhando assim? Não gostou do meu pijama?
- Pelo contrário, seu pijama é ótimo. - ele disse sorrindo.
- Porque ótimo? - me aproximei dele e então me sentei ao lado dele no sofá.
- Porque...Você fica muito gostosa nele.
Ele então me olhou e me puxou para um beijo caloroso, que se eu não falasse nada sabia bem o que ia acontecer. Me afastei dele, e então olhei para os olhos dele, aqueles olhos verdes que pareciam loucos por mim.
- Eu não sei se a gente pode fazer isso.
- Porque? - ele disse franzindo a testa.
- Porque...somos amigos Bruno, esqueceu?
- Você deixou bem claro que éramos amigos coloridos, acho que podíamos colocar mais uma cor nessa amizade.
Ele então começou a me dar beijos no pescoço, me deixando sem rumo do que responder.
- Está bem, mas lembra é só sexo entre amigos, sem compromisso algum.
Ele me olhou e então sorriu com uma cara de safado e então disse:
- Está bem, combinado.
Por um instante nós ficamos nos olhando sem saber o que fazer. Fazia muito tempo que eu não ia pra cama com alguém e Bruno... eu já não sabia sobre se fazia tempo, mas tirei a conclusão quando ele disse:
- Faz muito tempo que eu não...Faço isso.
- Quanto tempo?
- A última vez foi com a minha namorada.
Olhei para ele que fez uma cara de triste e então olhou para o nada.
- Eu também faz muito tempo, desde quando meu noivo fez aquelas palhaçadas eu fiquei com medo de envolver com alguém.
- Então é por isso que tem medo de ter um compromisso comigo?
- Acho que sim.
- Não confia em mim?
- Claro que confio Bruno, mas eu tenho medo entende.
- Tudo bem.
Puxei ele pelo braço e então levei ele até meu quarto, que por sinal eu havia esquecido que estava tão mal organizado. Logo que entramos fui correndo tirar algumas roupas que estavam em cima da cama e então coloquei no guarda roupa.
Fui até Bruno novamente e olhei ele nos olhos.
- Acho que poderíamos lembrar como se faz isso juntos, o que acha?
- Por mim tudo bem.
Eu então desabotoei a camisa dele de botões e vi a imagem de um homem forte por baixo daquela camisa, comecei então a beijar o pescoço dele que tive muito trabalho para fazer aquilo já que estávamos em pé, e ele era tão mais alto que me deixou na ponta dos pés. Empurrei ele para a cama e então comecei a beijar sua barriga fazendo uma trilha aonde senti que ele estava bem excitado. Ele parecia não estar aguentando de prazer, quando então me virou bruscamente para a cama e ficou em cima de mim. Ele então começou a beijar na minha nuca me fazendo arrepiar toda, e então foi descendo até meus seios onde tirou meu top e então começou a roçar a língua sobre eles, aquilo me fazia ficar louca. Foi então que eu percebi que não aguentava mais eu queria ter mais um pouco dele pra mim. Tirei sua calça e logo a cueca, peguei uma camisinha na minha gaveta e então me entreguei a ele.
Enquanto ele a colocava, fiquei olhando ele colocar e fiquei observando. Logo que acabou ele então, começou a me beijar e então sim começou a fazer o que deveria fazer me deixando louca, como aquilo podia ser tão bom. Como Bruno podia me deixar doida daquele jeito por ele? Logo que acabamos e estávamos exaustos, nos trocamos e então dormimos abraçados.
Bruno até disse que ele poderia ir embora, já que ele não era nada meu e não tinha o direito de dormir ali, mas eu queria que ele ficasse aquela noite. E então dormimos abraçados.
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Oi pessoal me desculpem a demora, mas estou cheia de coisas para fazer na escola e no curso que eu faço, então peço um pouco de paciência está bem? Mas aqui está o capítulo 27, pegando fogo para vocês. Não esqueçam de comentar o que acharam. Prometo que não vou demorar com o próximo capítulo. E por falar em próximo capítulo tenho um segredo, não vai ser narrado pela Nina, por quem será que vai?
Um beijão.
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Juntos pelo acaso.
RomanceNina Miller, cansou de viver às custas de seus pais e com seus 23 anos decide sair de casa e ir morar sozinha do outro lado da cidade de New York, em um apartamento que seu pai fez questão de lhe dar. Diferente de seu irmão Natan, Nina é organizada...