Nina
A doutora vê que eu estou confusa demais e pega a prancheta que tinha meu nome e meu dados. Então lê tudo e me olha e diz:
- Acho que me enganei de pessoa, me desculpe!
Antes de eu poder dizer alguma coisa ela sai do quarto e eu fico confusa com o que estava acontecendo.
Logo em seguida minha mãe entra no quarto e se aproxima da cama rapidamente.
- Filha está tudo bem? - diz ela assustada.
- Sim, porque? - digo para minha mãe.
- A médica mandou eu entrar, disse que você não estava bem.
- Médica estranha mamãe, não confio muita nela.
- Amanhã de manhã já vamos sair daqui filha, fique tranquila.
Minha mãe arruma minha cama e nós nos arrumamos para dormir, eu não via a hora de dormir e sair daquele hospital logo. Logo de manhã saímos do hospital e fomos para um café ali perto, então comemos e fomos para o hotel.
Eu precisava descansar tudo na minha cabeça ainda estava confuso por causa dos remédios que eu havia tomado para amenizar a alergia.
Durmo a tarde toda e acordo com o meu telefone tocando, olho para ver quem era e vejo que é Bruno.
- Alô! Bruno? - digo assustada por ele estar ligando.
- Oi Nina, fiquei sabendo pela sua mãe hoje mais cedo que você passou mal ontem. O que houve?
- O que houve que eu comi camarão. - digo rindo. - Não sabia que eu era alérgica.
- Nina! Você poderia ter morrido. Nina eu posso ir pra Madri se você quiser, eu quero ficar com você.
- Não Bruno, não quero que você venha já estou bem é sério. Quando eu voltar para Los Angeles a gente se fala, está bem?
- Tudo bem. - diz ele com uma voz de decepcionado.
- Acho que vou sair para jantar, a gente se fala mais amanhã ta bom?
- Ta bom. Se cuida tá bom? E não coma mais camarão.
- Vou lembrar desse aviso. Você também se cuida.
Eu não queria que Bruno viesse para Madri, eu queria investigar todas aquelas informações que a médica tinha deixado escapar.
Tomo um banho e então saio escondida de meus pais para ir para a rua.
Saio com o maior silêncio do apartamento e então corro para o elevador, fico nervosa até chegar na recepção e sair do hotel. Começo a andar sem destino pela rua e então decido sentar no banco de uma praça e pesquisar o nome da médica e onde ela morava, acho um endereço e decido ir procurar.
Pego um táxi e então chego até o endereço, decido então tocar a campainha da casa. Sinto que alguém está na porta, mas a pessoa não abre a porta.
- Olá? - digo vendo uma sombra se mexendo atrás da porta. - Tem alguém aí?
A porta se abre e eu levo um susto, eu podia jurar que aquilo era uma pegadinha e que ali na minha frente havia um espelho, mas não. Realmente havia uma pessoa no mundo que era igual a mim, mas como?
A moça me olha assustada, dos pés a cabeça. Então me lembro da foto de Bruno com Raquel e me lembro da médica dizer Raquel.
- R-Raquel? - digo trêmula.
Ela atende pelo nome e me olha.
- Nina. - diz ela fixando os olhos em mim.
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Oi pessoal? Ai está mais um capítulo. Espero que vocês gostem. E ai o que acharam do encontro de Nina e Raquel? Calmo demais? Me digam nos comentários o que acharam.
Um beijão.
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Juntos pelo acaso.
RomansaNina Miller, cansou de viver às custas de seus pais e com seus 23 anos decide sair de casa e ir morar sozinha do outro lado da cidade de New York, em um apartamento que seu pai fez questão de lhe dar. Diferente de seu irmão Natan, Nina é organizada...