Juntos pelo acaso.

Capítulo 28: Coincidências demais.

Bruno
4 de Maio de 2014 foi um dos piores momentos da minha vida. Em segundos perdi alguém que eu pensava em ser o amor da minha vida, a pessoa na qual eu confiava, e contava tudo o que acontecia em minha vida.
Foi nesse dia que perdi Raquel, em um acidente de carro, onde segundo seus pais ela havia saído de casa muito estressada após uma briga. Uma briga que eu jamais entendi o motivo, ou a causa, já que os pais dela nunca me disseram.
Depois desse dia, jurei a mim mesmo que não iria me envolver com mais ninguém.
Meus dias eram dentro de casa, vendo televisão, bebendo ou comendo porcarias. Trabalhar? Fazia tempo que não sabia o que era aquilo, havia abandonado o cargo que meu pai havia me dado como seu secretário. Eu simplesmente não saía de casa.
Até que numa Sexta feira, meu pai me telefonou e disse que iria ter que fazer uns exames e que temporariamente eu teria de ficar em seu lugar na empresa. Ele não queria me contar, mas logo me contou que já havia feito os exames e ele já sabia o que tinha: CÂNCER. Quando soube isso, meu mundo caiu, eu não podia perder meu pai pra uma doença dessas, todas as pessoas que eu amava não poderia sair da minha vida tão rápido.
Logo que desliguei o telefone, Hugo apareceu em meu apartamento me chamando para beber numa boate de um amigo dele.
Vi aquele convite como uma saída pra dor que eu estava sentindo e então fomos. Pegamos Felipe na casa dele e fomos para boate.
Chegando lá comecei a beber uma atrás da outra. Vodka, tequila, red label, eu podia já imaginar a ressaca que eu teria no outro dia mas não me importava.
Felipe estava muito empolgado em pegar alguém aquela noite, ficava me mostrando várias mulheres também mas nenhuma me interessava, até que eu me estressei com ele e perguntei o que ele queria pra parar de encher meu saco. Então ele disse que eu tinha que beijar alguém daquela festa. De primeira comecei a rir dele, e então vi que ele estava falando bem sério. Comecei a percorrer os olhos pela pista de dança, e gelei ao ver uma moça que se parecia muito com Raquel. Talvez fosse pelo excesso de bebida que eu havia tomado. Me levantei e fui ver mais de perto, realmente a moça parecia com Raquel em alguns traços, mas o cabelo era de outra cor.
Mas aquilo não me tirava da cabeça, ela era muito parecida com Raquel. Alguém esbarrou em mim e sem querer esbarrei na tal moça, fiquei olhando ela sem saber o que fazer e então meu coração automaticamente fez o que ele queria fazer se Raquel estivesse ali, dei um beijo no canto da boca da moça, mesmo querendo ser um pouco mais pro meio. Ela gostou e quis mais, pois logo começou a dançar comigo e então me beijou.
O beijo não era o mesmo, mas era bom. Quando abri os olhos e ela me olhou também, me estremeci como podia ser o mesmo olhar da minha namorada.
Logo que pensei em perguntar o nome dela um amigo dela veio avisar algo, e a levou. Voltei então junto de Felipe e Hugo e então ficamos ali bebendo um pouco mais e logo me deixaram no meu apartamento.
Quando cheguei desmaiei em minha cama, e sonhei mais uma vez com a tal moça da festa. Passei então meu final de semana pensando em como tinha sido burro em não perguntar seu nome.
Na segunda feira, me levantei e fui para o escritório meu pai havia contratado uma nova secretária para ocupar o lugar de meu primo que havia saído do cargo para ficar cuidando de algumas coisas na contabilidade da empresa.
Meu pai ja havia me falado tudo o que eu deveria falar para a tal secretaria nova, deveria passar o que ela deveria fazer, perguntar seu nome, pegar seu telefone e claro ser gentil.
Ouvi batidas na porta, e pensei em ser ela, abri então a porta e era a funcionária do andar de baixo ela que cuidava do marketing da empresa, era uma mulher muito bonita, estava com uma blusa social branca bem decotada e uma saia preta, e em sua blusa vi seu crachá que estava escrito Eduarda. Ela me deu um sorriso e disse que havia uma ligação para mim do chefe de marketing, agradeci pela informação e peguei o telefone e teclei o número 2 que foi por instruções dela que então recebi a ligação.
Ouvi batidas na porta novamente e então mandei a pessoa entrar, virei minha cadeira para o lado da janela ficando de costas para a pessoa que havia entrado, mostrando a ela que eu estava ocupado. Quando terminei a ligação, me virei para a pessoa, quando olhei gelei por completo. Não podia ser. Era a mesma moça da sexta feira. Seria uma assombração me perseguindo?
Mas não era, realmente vi o seu currículo em cima de minha mesa. Era a moça que meu pai havia contratado.
Fiz tudo que meu pai havia mandado na maior correria, eu queria que ela saísse da minha sala logo pois não queria tê-la por perto por mais nenhum segundo, eu não sabia como agir com uma pessoa tão parecida com Raquel.
Logo que ela saiu da sala e foi para sua sala, observei ela pela janela se sentar em sua mesa e começar a trabalhar.
Como ela podia se parecer tanto com Raquel?
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Oi pessoal, me desculpem por ter sumido, mas estou lotada de coisas para fazer na escola :( Estava morrendo de saudades de poder continuar a história e a pedidos de muitas pessoas está ai um capítulo da história super confusa do Bruno. Eai o que acharam? Me digam nos comentário. Continuo com o episódio com o Bruno? Até o capítulo 29 pessoal. Beijão.

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