Posso entrar? - Alex estava parado do lado de fora da porta.- Claro! - Diz Sandra sorrindo. Ele entra.
- Vejo que esta tudo bem agora. Muito bom ver você bem, amigão!
- Vaso ruim não quebra! - Ri .
- Bom... eu queria eu mesmo dar notícia a vocês. E ela não é muito boa.
- Não conseguiram pegar o safado ? - diz Sandra já um pouco exaltada.
- Não... infelizmente não.
- Espera! O Richard conseguiu fugir? Como vocês deixaram isso acontecer?
- Sim...Chris, Ficamos muito preocupados com você e acabamos deixando ele fugir... eu sinto muito. Alguns policiais foram atrás dele, mas infelizmente ele conseguiu escapar. Nós já estamos nos organizando e vamos encontrá-lo em pouco tempo, eu te garanto. - Tenta me acalmar
- Ele vai vir atrás da Sandra, eu tenho certeza disso! E se caso ele chegar perto dela, o mínimo que seja, eu não sei o que sou capaz de fazer.
- Calma amor, você não pode ficar nervoso.
- Como não ficar nervoso, Sandra? - falei alto. Ela se assusta. - Desculpa.
- Amor... calma. Vai dar tudo certo, ok? - Afaga meu braço
- Ok ! - tento me acalmar.
- Acho que deu a minha hora. Vou indo, tenho vários problemas para resolver. Chris... amigão, fique bem. E Sandra, tente acalmar a fera, ok?
- Eu vou tentar - Ri
- Tchau!
- Tchau! - Ele sai
- Não tente me acalmar, Sandra!
- Eu não vou. Eu também estou assustada. Ele é louco Chris! Você não tem ideia de como Richard é maluco.
- Eu tenho sim.
- Chris, me conta. O que o Richard tem? Ele já fez isso com outra mulher?
- Você não precisa saber disso.
- Como não? - se exalta - Chris, fui eu quem foi sequestrada. Eu! Acho que tenho o direito de saber com o tipo de pessoa que estamos lidando. O Richard é maluco e eu tenho certeza que ele já fez isso com outra garota. Por que você está tão preocupado? Você sabe o que ele fez com a outra mulher. Chris... me conta. Por favor! Eu estou com medo.
- Sandra, confia em mim. Eu estou aqui. Eu vou te proteger. - Entrelaço nosso dedos e beijo sua mão. - Na hora certa você vai saber.
- Chris... a Polícia sabe o que ele fez? - Senta ao meu lado na cama.
- Não... não sabe. E peço que você não conte a ninguém o que voce sabe, ok?
- Ok! Mas você vai me contar ou não?
- Na hora certa.
- Eu desisto! - Ela sai da sala.
Pov Sandra
Estava a caminho de casa, eu precisava de um banho, queria esfriar a cabeça e pensar em tudo que tinha acontecido. Ele sabia de alguma coisa, isso era óbvio. Mas o quê? O que Richard tinha feito com a tal mulher? Isso não saia da minha cabeça.
Decido almoçar com Gesine antes de voltar para o hospital.
- Alô? Gesine?
- Sim. O que aconteceu?
- Nada... eu só quero almoçar com você. Algum problema nisso?
- Ok. Está estressada. Chego em 20 minutos, tá ? Não se mate. - Ri
- Vai a merda!
- Também te amo. - Desliga.
30 minutos depois...
- Querida, cheguei! - Era a voz de Gesine.
- Como você é boba! Onde estava, criatura? Cheguei em casa e não te encontrei.
- Eu fui tomar café da manhã com a Chelsea, ela queria notícias de vocês.
- Se ela queria notícias, porque não me ligou ou foi ao hospital?
- Pergunta pra ela ué! - Ri - Vamos almoçar ou não?
- Claro! Vou pegar minha bolsa.
Em menos de quinze minutos estavamos no restaurante.
- Eu sei que Chris sabe de alguma coisa.
- Então porque ele não te contaria. Sandra, eu não sei...
- Não sabe o quê?
- O Chris não era muito amigo do Richard, era?
- Não, só foram colegas no colegial. O Ryan que é amigo do Richard.
- Eu não sei... Essa história está estranha. Por que o Chris pediu que você não contasse nada à polícia ? Eu estou confusa. Será que ele tem alguma coisa com o outro caso?
- Não! Claro que não Gesine. Tá maluca?
- Nossa, calma. Eu só falei.
- O Chris não faria mal a uma mosca, que dirá a uma mulher indefesa.
- Ok, Sandra. Ok!
Terminamos nosso almoço e fomos ao hospital, conversei com o médico que disse que Chris teria que ficar mais alguns dias no hospital.
Passo o dia com ele que reclamava igual uma criança de cinco anos.
- Eu quero ir pra casa! Não aguento mais esse lugar. - Diz cruzando os braços.
- Chris... Calma amor. - Me sento na cama.
- Só tem uma coisa que consegue me acalmar. - Faz um olhar malicioso.
- Chris... não me provoque.
- Por quê? O que você seria capaz de fazer? - Me puxa pra perto.
- Bom... estamos em um hospital. Você vai ter de esperar. Mas... quando chegamos em casa, eu cuido do meu homem adoentado. - Dou um selinho demorado.
- Isso é tortura - Me beija ferozmente.
- Vocês estão em um hospital! - Paramos de imediato e vejo que Gesine estava na porta de braços cruzados encostada no batente sorrindo. - Vocês estão cientes disso, não é mesmo?
- Sim! - Ele sorri. - Eu preciso sair daqui, e rápido!
- Vamos com calma Capitão América. - Ri - Logo logo vocês vão estar em casa e eu prometo que passo uma semana fora, para vocês tirarem o atraso.
- Gesine! - repreendo
- Ela está certa amor. - Ri - E se não comprir o que prometeu, eu expulso você de casa.
- Eu mereço vocês dois.
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