Eu encontrei o amor.

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Oi gente, como estão? Espero que bem na medida do possível, já que estamos no meio de uma votação que parece ter sido criada pra nos complicar, né? Bem, esse capítulo ficou pronto na terça, mas eu preferi esperar que toda essa confusão passasse pra poder postar... Porém, essa votação ainda vai durar por mais um tempinho e com isso ficaria um bom tempo sem atualizar, então resolvi fazer isso hoje. Ps: Não deixem de criar contas para que possam votar mais vezes.

Esse capítulo é forte (bem mais que o último) , mas também tem amorzinho, então torço para que gostem. Agradeço de todo coração os comentários, leituras e favoritos, sério, é algo que me deixa muito feliz, então por favor, continuem a comentar, votar, indicar e a divulgar o link da fic <3

Se passarem por algum erro, peço que desconsiderem. Tive tempo pra revisar, mas às vezes algumas coisas passam despercebido.

Boa leitura, boa votação e um ótimo final de semana! Twitter: gamedinas

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Estávamos checando outras casas do pequeno vilarejo, mas dessa vez sem maiores problemas. O rosto daquela mulher não saia da minha cabeça, se pelo menos eu soubesse o nome dela... Nesse momento pensei em Camila. Apoiei minha mão rapidamente um pouco abaixo de meu pescoço, pressionando a ponta de meus dedos contra o pingente de seu colar que estava escondido embaixo do uniforme militar. Será que ela me perdoaria se soubesse o que eu fiz? Desvencilhei-me rapidamente de meus pensamentos e voltei minha atenção para os soldados ao meu redor, eu precisava me concentrar e pensar na morena não me ajudaria nisso. Os dois homens responsáveis pela minha atitude estavam um pouco mais à frente, mas sempre que podiam olhavam para trás e fixavam os olhos nos meus, eles estavam verdadeiramente empenhados em brincar com o meu psicológico, mas não iria permitir que me assustassem tão facilmente.

Quando cobrimos todo o nosso perímetro do vilarejo, fomos para o lado oposto em busca do G2, onde consequentemente Joshua estava. Ele era meu melhor amigo, mas não sabia de Camila ou qualquer outra coisa que estivesse acontecendo comigo nos últimos meses. A rotina da base acabara nos afastando e aquilo me doía, sei que ele estava chateado e preocupado, e que precisava de um tempo só pra ele pra digerir melhor as coisas, mas eu não podia me dar ao luxo de esperar.

A estrutura das casas era bem similar e isso fazia com que eu tivesse a impressão de estarmos entrando sempre no mesmo lugar, a única coisa que variava era a decoração, cor de paredes e azulejos, móveis, mas ainda assim era tudo muito parecido, como se seguissem um padrão. Entramos por mais uma porta, esta já aberta anteriormente pelo segundo grupo. A família desta casa estava dividida em cômodos, as crianças e mulheres na sala e eram vigiadas por parte dos soldados, enquanto o homem ocupava uma das cadeiras ao redor de uma mesa mais ao canto e era acompanhado pelos oficiais presentes. Estavam repetindo as mesmas perguntas sobre o paradeiro dos terroristas, mas ao contrário do meu grupo, faziam isso de maneira mais civilizada, provavelmente por estarem na presença do homem que provia aquela família. Revirei os olhos antes de percorrer o local à procura de Joshua. Encontrei o rapaz encostado em uma das paredes um pouco mais afastado dos demais, seus olhos estavam atentos a qualquer movimento que pudesse representar algum perigo ou exigisse atenção. O fuzil estava pendurando na frente de seu corpo, mas seus dedos permaneciam próximos ao gatilho.

– Ei... – me aproximei ainda receosa, ficando ao seu lado.

Acredito que ele tenha cogitado a ideia de me ignorar, porque demorou um pouco a manifestar qualquer reação.

– E aí?! – Joshua enfim assentiu cravando rapidamente seus olhos nos meus para depois desviá-los.

Meu corpo inteiro estava tenso e suado. O clima no Afeganistão era sempre quente, mas ali naquele lugar estava um calor absurdamente fora do normal.

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