Motivo pra voltar.

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E aí gente, demorei? Bom, em primeiro gostaria de agradecer aos novos votos, leituras, como sempre, e aos comentários!!! Sério, vocês estão sendo incríveis!!!! Por favor, não PAREM! Os votos, os comentários no twitter, enfim... To amando isso tudo <3 Sobre o Chris, bom, infelizmente eu precisei fazer isso e eu espero que tenham compreendido, é guerra né?

Aqui estamos com mais um capítulo, ele tá bem curtinho na verdade, mas é só uma ponte para o futuro da fic, pois ele tem umas informações importantes e também pra fortalecer o relacionamento delas e das meninas.

Espero que gostem e desconsiderem qualquer erro, vou revisar depois.
Beijinhos! Twitter: @gamedinas  

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As semanas pós o funeral de Chris, se passaram de maneira arrastada e monótona, Miami nunca fora tão desanimada. Meus pais passavam os dias reclusos e Camila esforçava-se para me deixar um pouco mais animada. Por mais difícil que pudesse ser, a vida continuava e eu precisaria aprender a lidar com a minha dor se eu não quisesse afundar dia após dia em uma depressão profunda.

O dia estava quente, bem característico do clima tropical de Miami, e eu me encontrava sentada em um dos pequenos bancos de madeira espalhados pelo jardim, enquanto observava Camila e Vero concentradas em um diálogo de vida ou morte sobre clássicos românticos do cinema. Ter conhecido a jornalista nas circunstâncias que nos conhecemos, era como conseguir o bilhete premiado em uma manobra fantástica do destino, afinal, Camila poderia ter caído em qualquer base, mas algo fez com que fosse na de número 17 e eu estava grata por isso. Debrucei meu corpo para trás, apoiando o peso em meus braços, permitindo que o sol entrasse em contato com a minha pele. Os óculos escuros estavam sendo sustentados por meu nariz, e ainda garantiam que eu pudesse deixar minha atenção na latina sem que parecesse interessada demais e, consequentemente, chamasse a atenção de meus pais.


– Lauren, você prefere Cidade dos Anjos ou Titanic? – Camila cruzou a grama e jogou-se sobre o banco, sendo acompanhada por Verônica.


Levei os óculos para o topo da cabeça, franzindo um pouco o cenho ao ter meus olhos em contato direto com os raios solares.


– Em que sentido? – perguntei com uma de minhas sobrancelhas arqueadas.


– No sentido de qual você considera melhor, oras. – Vero bufou impacientemente me encarando.


Observei as duas jovens, notoriamente presas em um embate cinematográfico, onde defendiam seus filmes preferidos e obviamente, precisavam da minha opinião para se considerarem vitoriosas.


– São conceitos diferentes de romance. – ponderei. – Vocês não deveriam discutir sobre isso.


Camila cerrou os olhos em minha direção, muito contrariada pela meu direito de me manter fora daquela situação.


– Em Titanic o Jack morre por amor, meu Deus! – Vero exclamou acertando a própria mão em sua testa.


– E em Cidade dos Anjos o Seth abre mão de ser um anjo pra ficar com Maggie, e ela morre! – a latina rebateu do outro lado.


– Mas ele não sabia que ela morreria. Diferente do Jack que precisou optar entre salvar a própria vida ou a da Rose. – Iglesias se manifestou mais uma vez.

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