Minha vez, Primeiro Sargento.

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E aí gente, tudo certinho? Não tem nem três dias que atualizei e cá estou eu de novo! Bom, esse capítulo tem algo que vem sendo pedido com certa frequência e eu já adianto que não sei se está a altura ou da maneira que esperavam, mas... Enfim, obrigada MAIS UMA VEZ por estarem favoritando, indicando e comentando aqui e no twitter. Fico MUITO feliz quando vejo essas coisas, chego a dar pulos de alegria (verdade). Obrigada por TUDO que vocês tem feito por mim e pela fic.
Vocês podem falar comigo no twitter @gamedinas.

Eu não revisei o capítulo ainda, então se tiver algum erro, desconsiderem até que eu faça a revisão, ok?

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A pior coisa de não se ter nada para fazer, é o fato de não poder evitar pensar demais. É mais fácil não pensar quando se tem alguma ocupação, mas não era o meu caso. Fazia tempo que não recebia notícias de meus pais. Eu estava com saudades de casa, não do meu apartamento, mas do lugar onde cresci e passei parte da minha vida. Sentia falta do cheiro do jardim, das vezes que Chris, Joshua, Vero e eu, passávamos os fins de tarde nas movimentadas praias de Miami, especialmente em South Beach, e de quando saíamos para caçar na companhia de meu pai. Se eu fechasse os olhos e me esforçasse, seria capaz de sentir a emoção e euforia de torcer para os Dolphins ainda quando adolescente e de todas as apostas que eu fazia com outros colegas nos grandes clássicos da liga. Fazia tempo que eu não ficava assim, tão nostálgica, mas não era algo incomum. Existia em mim uma grande preocupação acerca da reação de meus pais, agora que Camila e eu estávamos de fato juntas, meus receios sobre a aceitação da minha família cresceram consideravelmente, não que fossem mudar o fato de eu estar completamente apaixonada por uma mulher, só era difícil pensar em causar qualquer tipo de decepção, principalmente em meu pai.

- Trouxe seus remédios. - Normani caminhou em passos largos até estar há poucos metros de mim.

A negra depositou as pequenas pílulas na palma da minha mão e me entregou a garrafa plástica de água logo em seguida.

- Obrigada! - disse após sentir os comprimidos descerem garganta abaixo.

Kordei já estava virando as costas, quando a interrompi.

- Por que você não fica um pouco? - perguntei indicando o assento do banco ao meu lado.

Ela olhou por alguns segundos o lugar em questão e pareceu um pouco desconfiada.

- Em que posso ajudar, Primeiro Sargento? - disse ao sentar-se.

- Lauren. - respondi em um rolar de olhos e ela sorriu timidamente. - Não preciso de ajuda, quero sua companhia.

Sua expressão passou a indicar surpresa assim que ouviu minhas palavras. Eu até poderia estar forçando as coisas, mas tinha esse desejo de me tornar mais próxima tanto de Normani quanto de Ally e a julgar pela hierarquia militar na qual estávamos inseridas, se eu realmente quisesse isso, o primeiro passo precisava vir de mim.

- Não acredito que eu seja a pessoa mais indicada para isso. - Normani juntou as mãos sobre sua coxa. - Mas aproveitando que estamos aqui, não tive a oportunidade de agradecer o que fez por mim, por todas nós na verdade. Muitas não teriam a sua determinação ou força pra enfrentar o que enfrentou.

Ela tinha um sorriso discreto formado nos lábios. Seu agradecimento tão sincero havia me causado uma enorme sensação de felicidade, mas aquele não era o caso de agradecer.

- Não foi nada Normani, procurei fazer o melhor pra minha equipe.

- Eu sei e isso é o que diferencia você dos demais.

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