A festa da Marina - Parte 1.

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Provei umas 10 roupas para a festinha, sei que não ia muita gente, mas sempre é bom estar arrumada.
Finalmente achei a roupa ideal, era uma blusa com uma manga só , azul, e um shorts jeans. Simples, mas ficava muito bom.
Ajeitei meu cabelo e fui até o carro, onde minha mãe estava esperando para me levar.
A casa da Ma não era muito longe, por isso chegamos bem rápido, sai do carro e toquei a campainha, Marina veio correndo atender a porta, ela não disse nada, e me puxou pra dentro.
A casa dela era toda arrumada, e ela era aquele tipo de pessoa que poderia ser considerada classe média alta, Marina então falou:
- O Bê já chegou, e a Clara está lá dentro com ele.
- Oi pra você também.
Ela deu uma risadinha e foi me guiando até a sala, onde a Clara e o Bernardo estavam, sentados no sofá e vendo televisão:
- Bi! Oi! - exclamou Clara animada.
- Oi. - Dei um sorrisinho e me sentei ao lado dos dois.
- E aí vacilona? - Falou Bernardo brincando comigo, dei um tapinha no braço dele e olhei para a televisão.
Eles estavam assistindo o programa da loja de penhores, e já eram 18:00.
Quando a campainha tocou, Marina que estava na cozinha foi correndo até a porta, e deu pra ouvir o ruído dela abrindo e fechando, trazendo mais alguém, "Deve ser a Milena, Ana ou Sofia", porém não era bem isso.
Primeiramente uma mulher com o batom bem forte entrou. Ela estava com um vestido preto colado e um salto que a deixava bem alta, seu cabelo estava em cachos e preso de lado, ela nos cumprimentou:
- Olá crianças, meu nome é Marli, e eu sou amiga da Sandra, mãe da Marina.
Todos nós levantamos e apertamos a sua mão, de repente, mais alguém entrou pela porta, logo em seguida, um garoto muito bonito, com o cabelo um tanto quanto cacheado, vestido com jeans e camiseta escrita "Hawai", ele tinha os olhos verdes e um sorriso brilhante maravilhoso.
Cutuquei a Clara, que era daquelas que quando avistasse um garoto bonito me olhava e tentava parecer o mais normal possível.
O garoto se aproximou de nós, e falou com a voz baixa:
- Oi, eu sou o Theo.
Levantei para dizer oi, mas nada saia da minha boca, até que eu gaguejei meio distraída:
- Meu nome é... - qual era mesmo meu nome? Desculpa, mas não conseguia prestar atenção em mim e naquela beleza ao mesmo tempo- Beatriz, meu nome é Beatriz, mas pode me chamar de Bia, quer dizer, eu gosto de Bia.
Clara impaciente e com medo de eu estragar as coisas disse:
- Oi, eu sou a Clara, senta aí Theo.
Se ela desse em cima dele eu pulava em cima dela, modo de dizer.
Começamos a conversar, e eu só prestei atenção naquele sorriso, coloquei a mão no meu queixo e continuei ouvindo o Theo. Porém o som da campainha novamente me fez dispersar, e a Marina como sempre surgiu do nada e foi abrir a porta.
Era a Sofia, mas, ela não sabia que o Theo estava aqui, por isso começou a tagarelar para a Ma:
- Tem comida? - Detalhe que a Sofi não era gorda, mas amava comer - Porque se tiver, eu quero tudo, mesmo que os outros queiram, eu também quero.
Ela entrou e fechou a boca no mesmo instante que olhou para o Theo, olhou pra mim, olhou para o Bernardo, para a Clara, e de novo para o Theo, então o Bê disse:
- Entra pro clube.
Ela se apresentou para ele e sentou do outro lado próxima à ele.
Começamos a conversar quando entre uma visita e outra, a mãe da Marina chamou:
- Vamos comer?
Sofia como sempre se levantou com pressa como se o mundo fosse acabar e saiu correndo direto para os salgadinhos que ali tinham.
Fomos eu, o Theo e a Marina comer, mas Bernardo e Clara ficaram, dizendo que não estavam com fome.
Mas não foi bem assim, após comer umas 5 bolinhas de queijo, e a Sofia devorar tudo, voltamos para a sala onde estávamos e os dois não estavam mais lá, foi aí que começamos a endoidar.

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