Capítulo 15
Em épocas de desafios, precisamos estar sempre em alertas, buscando nos preparar antes mesmo dos desafios chegarem.
Hoje estou vivendo aqui em Guaratinguetá SP, estou em uma situação melhor, apesar que os desafios nunca acabam e que bom que não acabam, pois, do contrário viveríamos sem objetivo e provavelmente sem motivação.
É o que acontecem com algumas pessoas que desanimam da vida, é neste momento que entra a terapia ocupacional, para que a pessoa " tenha o que fazer," ocupando a mente, o coração e preenchendo o vazio que às vezes nos encontramos.
Voltando à época de desafios iniciais da minha vida, são lembranças marcantes, muitas agradáveis, outras nem tanto, mas, são todas válidas e sabe o porquê? Por que, todas as ações que fazemos para ajudar vidas alheias, essas sim, são as ações que sempre valerão a pena, essas que marcarão para todo sempre.
Agora, eu queria nos arremeter à época do início do projeto VCV, época nada fácil, mas, posso garantir, que foi uma época em que coloquei a vida das outras pessoas em primeiro lugar, uma época de pura alegria e aprendizado.
O Alídio com todas as suas dificuldades, estava progredindo dia após dia, os surtos diminuíram consideravelmente, estava se associando cada vez mais com outras pessoas fora de seu círculo familiar e vizinhos, estava trabalhando mais e vendendo mais os seus trabalhos, o apoio da família e seus vizinhos, estava sendo crucial para tal progresso.
Dona Jandira, já não fumava tanto quanto no início do VCV, nesta época, ela fumava em torno de quatro maços de cigarros por dia, agora após alguns meses, ela já tinha diminuído para dois maços por dia, uma redução de cinquenta por cento, ainda estava muito alto o consumo do tabaco, mas, posso te garantir que estava bem melhor que no princípio.
O outro filho de dona Jandira, o Geraldo, veio a óbito por falência múltiplas dos órgãos, por motivo da ingestão abusiva do álcool em seu organismo, era um rapaz considerável jovem para se chegar onde chegou, nesta altura da vida, o mais importante é evitar ao máximo o contato com tudo aquilo que nos faz mal.
Mengão ou Waldir, tem surpreendido toda a equipe do Hospital, pois, o progresso dele é visivelmente notável, um carisma muito grande, nada tem a ver com aquela situação que me deparei em minha primeira visita, hoje um homem limpo, sorridente, de físico encorpado, ou seja, ele ganhou corpo mais robusto, destacam ainda mais os seus lindos olhos azuis, todos no projeto o amam por sua capacidade de demonstrar respeito e amor por todos.
Mengão começou a recolher material reciclável, o que vem ocupando sua mente e ajudando ainda mais no orçamento familiar.
Sua mãe, dona Rosalina, me agradece todos os dias pelo projeto, pois, a sua família melhorou e muito, com o trabalho que a Ana Maria arrumou para ela, como cozinheira, eles estão conseguido viver e bem.
O pai do Mengão, o senhor Waldecy também é um outro homem, com o trabalho veio a responsabilidade e com a responsabilidade veio a gratidão por tudo o que foi feito por eles, através do Projeto VCV. Ele parou de beber álcool com tanta frequência que antes, sua vida de fato mudou completamente.
Eles tiraram aquela gaiola que tinha no quintal, no lugar fizeram uma horta, com alface, tomate, cebolinha, coentro, e advinha quem toma conta? Isso mesmo, o próprio Mengão. Agora eles tem uma vida renovada para todos.
A primeira turma do VCV, tem feito por onde melhorar, seus familiares não deixam de participar, são frequentadores assíduos, o que tem surtido efeito positivo.
Não é de se admirar que as coisas que estão indo de vento em poupa, nestes casos e em outros parecidos, se não houver apoio de familiares e amigos próximos, dificilmente as coisas progridem, foi por isso que no início do projeto VCV, procurei falar com a comunidade e amigos próximos e colocar as cartas na mesa e pedir encarecidamente o apoio de todos e foi o que recebemos.
A segunda turma em diante, foram mais integrantes do que a primeira, porém, o apoio não foi tanto quanto da primeira. De qualquer forma, tivemos até que um progresso relativamente admirável.
As coisas realizadas na época foram feitas de uma forma, mais especial possível, foram feitas principalmente com muito amor e dedicação.
Não há fracasso que aguenta trabalho árduo, amor e respeito pela vida.
Mas, não foram só coisas boas, tivemos muitas desavenças, discórdias, pessoas que desistiram e que tínhamos que buscar e resgatá- las, visitas fora de hora e ao extremo de cansaço físico total.
Cada dia era um desafio, cada dia era uma vitória, com o passar do tempo, aprendemos a conviver com cada situação, com o passo seguinte.
Chorávamos de manhã e ríamos de tarde, outrora só chorávamos e ou só ríamos, mas, apesar destes turbilhões de sentimentos, confesso que foi um tempo maravilhoso, que carrego comigo todos os dias, que cada esforço ali depositado nunca foi em vão, nosso Criador tem me dado retorno daquele esforço até hoje.
Minha equipe que tanto me deu apoio, consolo, esperança, forças, ânimo e acima de tudo desejo para poder continuar este trabalho que mudou a minha vida.
Tem a dona Dircinha, que eu não a deixo por nada nesta vida, ela além de uma ótima sogra, ela é o meu braço direito, me apóia no hospital e em casa, é a avó das minhas filhas.
Este trabalho ajudou- me a abrir mais ainda os meus olhos para a prática de fazer o bem, a missão que meu pai me deu, pude sentir na prática o que é amar o meu semelhante, pois, o amor não é demonstrado apenas por palavras, mas, principalmente por atos, gestos sinceros acompanhados de compaixão, de empatia e de desejo genuíno que podem transformar almas, que podem transformar vidas.
Foi nesta época também, que Deus colocou em minha vida a mulher dos meus sonhos, o meu anjo, companheira de todas às horas, dos momentos bons e dos momentos não tão bons assim. Mulher esta que veio a se casar comigo, dar brilho a minha vida, me deu as minhas filhas, que são a minha razão de viver, minha realização pessoal, essas mulheres me fazem ser completamente diferente de tudo o que eu já vivi, me dão alento e coragem para prosseguir em frente.
Sem esquecer do meu querido irmão, Aluísio Filho, sua esposa Lindalva e o meu maravilhoso sobrinho Pedrinho da Silva Braga.
Com o passar do tempo, a vida tem me dado coisas que eu jamais imaginei receber, tem me concedido primeiramente o dom da vida para poder ver a realização de sonhos e desejos.
O convite para ser o diretor da Santa Casa de Misericórdia de Guaratinguetá SP. As inúmeras oportunidades para ajudar as pessoas, e o melhor de tudo, me sentir realizado.
Da parte ajudar as pessoas, isso acontece naturalmente, pois, está no meu DNA, agora do convite para ser o diretor da Santa Casa, foi uma coisa muito surpreendente mesmo, pois eu estava já em casa à noite com a minha família, quando a celular tocou e eu o atendi:
- Alô!
Disse um alô daqueles um pouco seco, sem muito entusiasmo da minha parte. Ao que eu ouvi depois do meu alô:
- Boa noite, desculpe- me te incomodar a esta hora.
Uma voz calma e amigável? Quem poderia ser? Para falar a verdade eu não tinha a mínima ideia de quem poderia ser. Respondi ainda sem saber quem queria falar comigo:
- Oi boa noite, quem está falando?
Oivi:
- Oi me desculpe não ter me apresentado, dr. Braga, sou o Prefeito de Guaratinguetá, Daniel Moreira, está tudo bem com você? Eu estou aqui para te convidar a ser o mais novo Diretor do Hospital e Santa Casa de Misericórdia, o senhor aceita?
Eu fiquei sem palavras e o Prefeito continuou:
- Então, posso contar com a sua ajuda, dr . Edmundo Braga? Te espero amanhã em meu gabinete às oito. Ah, é meu compromisso de campanha, ter um grande médico como Diretor da Santa Casa e o povo de Guaratinguetá conta com o senhor.
Apenas disse:
- Sim senhor prefeito, amanhã às oito.
Ele desligou e eu me joguei no sofá e minha esposa e filhas vieram correndo me perguntar o que tinha acontecido.
Depois de explicar para elas o que havia acontecido minha esposa olha com muito amor e carinho para mim e diz:
- Meu amor, estamos muito orgulhosas de você, você merece. Veja bem, você sempre esteve à frente na ajuda as pessoas, agora está tendo a chance de ajudar mais ainda, pode ficar tranquilo, vamos te apoiar em tudo, não é mesmo meninas?
Ao que as minhas queridas filhas se juntaram a mãe nos abraços e me encheram de beijinhos, eu emocionado com a cena, disse:
- Sendo assim, eu aceito. Obrigado pelo apoio de cada uma de vocês.
É nesta que se inicia uma forte oportunidade de poder agora como nunca, ajudar as pessoas mais carentes e é o que eu vou fazer...foi com este pensamento que eu aceitei a Diretoria do Hospital e assim foi...
Meu irmão Aluísio Braga Filho, uma pessoa que eu amo muito, apesar dos seus altos e baixos, das dificuldades que passamos juntos, ele me ajudou e muito a ser o que hoje eu sou, desde aquele momento que ele decidiu seguir o conselho de nosso pai, que era ele se enforcar no tronco da árvore, conselho esse que a princípio, parecia uma ideia de uma pessoa que não estava em si, com o juízo no lugar, mas, provou que era exatamente ao contrário, que era isso que tinha que ser feito, se o meu pai na época, dividisse o dinheiro ou o ouro entre nós dois, o meu irmão provavelmente teria gastado com bebidas e mulheres e nós estaríamos na pior até hoje, tenho o meu pai como um dos maiores exemplos, por tão simplesmente ele ter agido assim, num momento tão difícil, que era o seu leito de morte e mesmo assim, agiu com consciência e pé no chão.
Meu irmão, tomou rumo e direção em sua vida, conheceu a sua querida esposa Lindalva, que até hoje dá maior força, tanto para ele não ter recaída como para ele continuar a progredir na vida.
Que coisa maravilhosa é isso, encontrar alguém que seja tão especial, que mesmo você com tantos problemas, alguém querer se juntar com você, te fortalecer e te fazer um homem. Assim é com meu irmão e Lindalva, eles se juntaram e se fortaleceram juntos.
Me lembro, que um dia eu estava sentado na sala conversando com o Aluísio, eu perguntei para ele:
- Aluísio meu irmão, quando exatamente sua "fixa" caiu e você viu que estava na hora de parar e tomar um rumo a sua vida, se não você não viveria por muito tempo?
Ele pensou por um longo tempo, eu porém, respeitei o tempo dele e logo ele abriu a boca e começou a falar e disse assim:
- Meu irmão, foram dois momentos, porém, o segundo foi uma confirmação para não voltar e manter o primeiro. Eu explico para você Ed. Naquele dia que eu decidir seguir o conselho do papai, de me enforcar, eu realmente estava no fundo do posso, havia perdido toda as minhas esperanças...
Mal termina de dizer estas palavras, Aluísio começa a chorar...mas não era um choro de tristeza, era um choro de alegria, de conforto, de alívio.
- Me desculpe, eu não queria...
Ele começou a se desculpar e eu o interrompi e cheguei perto dele e o abracei, dizendo:
- Meu irmão, não precisa se desculpar, está tudo bem, tudo o que aconteceu conosco, só nos serve de experiência para nunca mais cometermos, e que bom que aprendemos...
Ele se acalmou um pouco mais e disse, enxugando as lágrimas:
- ...Quando eu vi que não havia morrido e que você estava do meu lado e depois vimos todo aquele ouro no chão e entendemos que o nosso pai tinha feito aquilo para nos ajudar a sair daquele sofrimento que eu estava tendo, sentindo a falta de mamãe e dele, senti que era hora de mudar, se não por mim, seria por você, que ainda era muito jovem e precisava de alguém para orientá- lo.
Deu uma pausa e depois continuou:
- Depois eu conheci a mulher da minha vida, a Lindalva, que me firmou mais ainda os meus passos, logo veio o Pedrinho, que para mim foi a gota, aí sim, veio a confirmação que eu estava fazendo o certo e que deveria continuar, pois, afinal de contas, tinha um serzimho que dependia de mim e dos meus esforços...mas, tudo isso com o conselho do papai, a visão que ele tinha das coisas e das quais eu sou muito grato a ele eternamente.
O Aluísio tinha razão, papai era muito sábio, uma pessoa que nunca colocou o pé na escola, mas, na escola da vida era professor, a vida pelo garimpo a fora o fazia mais sábio cada vez que ele saía para passar algumas semanas em busca do ouro, situação que o levou, acreditamos, ao óbito. Ele era um homem honesto em todas as coisas, amava a sua família acima de tudo nesta terra, mas, como vivia mais fora do que em casa, nossa mãe se sentia muito só, apesar de estarmos sempre do lado dela, mas, ela sentia muito a sua falta, com sua ausência, ela foi desfalecendo, na verdade mamãe morreu de desgosto, de ficar distante do grande amor da vida dela.
Acredita- se que há uma chance para todos nós, uma porta aberta para vida, algo a mais que uma luz no fundo do túnel, há vida, há amor, há esperança, há prazer e acima de tudo, há Deus. Basta querermos e seguir aquele desejo que há dentro de todos nós, o desejo de viver, de ir além do que se foi, é buscar o sonho, viver o sonho...
Não se pode de forma alguma desistir, se entregar, abandonar o barco, devemos sempre olhar para frente e lembrar que ainda há muito o que viver, há muito o que fazer, há muito o que aprender, há muito o que amar e ainda há muito que dizer " eu amo viver".
Meu irmão é um grande exemplo disso e eu mesmo já vi inúmeros casos assim, então, sou uma pessoa que posso afirmar com toda segurança que, há vida após o desânimo, há vida após o fundo do poço, mesmo quando tudo parecer que está terminado, ainda sim, haverá vidas para se viver. Haverá alguém para você beijar, haverá alguém que te beijará, haverá muitas oportunidades para você dizer " eu te amo " e ainda ouvirá muitos " eu te amo".
Para a pessoa que pensa em se matar, assim como o meu irmão no princípio, que acha que não há mais sentido para viver, lembre- se que Deus te deu a vida para ser vivida e desfrutada da melhor forma possível, que o direito da vida e da morte está nas mãos do Criador e não da criatura, que ao invés de agirmos com ingratidão e desdém, que possamos aperfeiçoar a vida que Ele nos deu e procurar ajudar outras pessoas, ocupando a nossa mente com coisas boas, fazendo o bem incansavelmente, sem hipocrisia e sem preconceito.
Na pesquisa podemos aprender o seguinte sobre o suicídio no Brasil e no mundo.
Novo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, chama a atenção de governos para o suicídio, considerado "um grande problema de saúde pública" que não é tratado e prevenido de maneira eficaz.
Segundo o estudo, 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos - taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.
De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média.
O Brasil é o oitavo país em número de suicídios.
Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres (taxa de 6,0 para cada grupo de 100 mil habitantes).
Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes - alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens.
O país com mais mortes é a Índia (258 mil óbitos), seguido de China (120,7 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).
O levantamento diz ainda que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e apenas 28 países do mundo possuem planos estratégicos de prevenção. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.
Dificuldades:
Para a OMS, o tabu em torno deste tipo de morte impede que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz. "Aumentar a conscientização e quebrar o tabu é uma das chaves para alguns países progredirem na luta contra esse tipo de morte", diz o relatório.
O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres. Nos países ricos, a taxa de mortalidade de pessoas do sexo masculino é três vezes maior que a de óbitos envolvendo o sexo feminio.
Sobre as causas, o relatório afirma que em países desenvolvidos a prática tem relação com desordens mentais provocadas especialmente por abuso de álcool e depressão.
Já nos países mais pobres, as principais causas das mortes são a pressão e o estresse por problemas socioeconômicos.
Muitos casos envolvem ainda pessoas que tentam superar traumas vividos durante conflitos bélicos, desastres naturais, violência física ou mental, abuso ou isolamento.
Resposta nacional:
De acordo com a OMS, uma maneira de dar uma resposta nacional a este tipo de morte é estabelecer uma estratégia de prevenção, como a restrição de acesso a meios utilizados para o suicídio (armas de fogo, pesticidas e medicamentos), redução do estigma e conscientização do público.
Também é preciso fomentar a capacitação de profissionais da saúde, educadores e forças de segurança, segundo o estudo.
Para a agência, os serviços de saúde têm que incorporar a prevenção como componente central. "Os transtornos mentais e consumo nocivo de álcool contribuem para mais casos em todo o mundo. A identificação precoce e eficaz são fundamentais para conseguir que as pessoas recebam a atenção que necessitam".
ROBIN WILLIAMS
Ator morreu aos 63 anos.
Morte de Robin Williams:
O suicídio do ator Robin Williams, ocorrido há menos de um mês, reacendeu o debate sobre o tema.
O histórico de depressão e de dependência de álcool, características apresentadas pelo ator Robin Williams, são dois importantes fatores de risco para o suicídio.
O ator de 63 anos morreu no dia 11 de Agosto de Dois Mil e Quinze, depois de se enforcar com um cinto, de acordo com a polícia local.
Segundo a agente do ator, Mara Buxbaum, ele estava lutando contra uma depressão severa e já tinha sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação por problemas com drogas e álcool. A última internação foi em julho.
Segundo o psiquiatra Geraldo Possendoro, professor convidado de Medicina Comportamental da Unifesp, em mais de 90% dos casos de suicídio, a pessoa já tinha alguma doença psiquiátrica.
Ele acrescenta que não é incomum que pessoas com depressão e que não são tratadas adequadamente recorram a drogas e álcool para aliviar o sofrimento.
A psicóloga Karen Scavacini, cofundadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, afirma que além dos sinais diretos que a pessoa emite quando tem a intenção de se matar - falar explicitamente que quer morrer, por exemplo - alguns sinais indiretos também podem ser percebidos.
"A pessoa começa a se despedir de parentes e amigos, pode apresentar muita irritabilidade, sentimento de culpa, choros frequentes.
Também pode começar a colocar as coisas em ordem e ter uma aparente melhora de um quadro depressivo grave, de uma hora para outra.
Muitas vezes, isso significa que já se decidiu pelo suicídio, por isso fica mais tranquila. É a falsa calmaria", diz. Comportamentos de risco desnecessários podem ser observados nesse período.
Países latino-americanos tiveram mais aumento de suicídiso que o Brasil em 12 anos
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O Início de Uma Nova Vida
Storie d'amoreSinopse Você já percebeu que quando tudo parece que vai bem, algo acontece? Pois então, aqui você verá algo tão inesperado e esperado ao mesmo tempo, que você se surpreenderá com cada situação e se identificará com os casos aqui expostos. Baseado e...