Uma Vida de Paz e Amor

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Este final de semana tirei para visitar o meu irmão Aluísio, com tantas correrias já não o visitava fazia um bom tempo. Liguei para ele para saber se estaria em casa este final de semana, o telefone chamou duas vezes e alguém atendeu e eu ouvi do outro lado da linha:
- Alô!
Era a minha cunhada, que é uma pessoa amável e muito especial. Graças ao amor que ela sente pelo meu irmão e é claro, pelo esforço dele e de todos nós, ele conseguiu se livrar da depressão que causou muito transtorno para todos nós durante muito tempo.
- Alô! Lindalva? Tudo bem com vocês? É o Ed. O meu irmão se encontra por aí?
- Oi Ed tudo bacana sim, espera um pouquinho que eu vou chamar o seu irmão...
Ela saiu gritando - "Aluísio, seu irmão Ed está ao telefone e quer falar com você, corre!"
Logo uma voz esbaforida começa a falar, dizendo:
- Oi meu irmão, como você está?
- Estou bem Aluísio, estudando e trabalhando muito.
- Quando você vai vir aqui em casa Ed? Estamos morrendo de saudades...
- Olha, eu estou com um tempo este final de semana, gostaria de ir aí, posso ir para conversarmos bastante? Eu tenho muitas novidades irmão. Como está o meu sobrinho Pedrinho? Estou morto de saudades de todos vocês.
- Maravilha Ed, pode vir. Estamos todos bem, apesar das saudades também de você irmão. A casa é sua.
- Obrigado irmão, hoje a tarde irei aí, um forte abraço para todos vocês.
Depois do almoço, cheguei à casa do meu irmão, ele quem veio me recepcionar, ele está mais forte, com aspecto saudável, com uma alegria irradiante...
... Só de pensar naquele terrível dia em que ele estava no fundo do poço e decidiu seguir o conselho do papai, mas, ele recebeu mais uma chance de vida e soube aproveitar esta oportunidade...Depois de ter se internado numa clínica e quando saiu de lá, conheceu a mulher de sua vida, a Lindalva e em pouco tempo ela se engravidou e teve um lindo bebê, o Pedro...nem da para acreditar que tudo isso se deu graças, primeiramente a um conselho de um pai à beira de seu leito de morte, que aos olhos de todos, era inaceitavel e que por incrível que pareça, papai estava apenas conduzindo o seu filho mais velho, talvez a última chance para encontrar a vida, que todos almejam, uma a vida de paz e amor.
Estas coisas passaram em minha mente, enquanto Aluísio abria o portão de sua casa para mim. E olha que ele procurava abrir o portão o mais rápido possível.
Ao terminar de abrir, finalmente, ele veio de encontro a mim e nos abraçamos animadamente e até choramos de saudades, nisso veio o Pedrinho e me abraçou pelas minhas pernas e eu o peguei no colo e o beijei muito, já fazia um tempo longo que eu não os via...
- Venha, a Lindalva está lá dentro preparando um lanche para nós.
Nós entramos, o Pedro em meu colo e o Aluísio me abraçando.
Eu estava super feliz em ver o meu irmão e sua família.
Antes mesmo de chegar à cozinha, a Lindalva veio ao nosso encontro e abraçou- nos, nós três ao mesmo tempo e ela disse, com um sorriso lindo:
- Seja bem vindo em nossa casa, adoramos a sua visita, você é sempre bem vindo aqui e nós o amamos muito; o Pedrinho estava falando em você o tempo todo...
Eu de fato, pude sentir o grande amor que o meu irmão e sua família têm por mim. Eu também os amo muito e quero sempre o bem deles.
- Obrigado, cunhada...A recíproca é verdadeira. Amo muito vocês todos.
Antes mesmo de nos acomodar, o meu irmão me puxou para ver a sua casa, mostrando cômodo por cômodo, ele tinha acabado de reformar e sua casa está linda demais. Depois de ter me mostrado todos os cômodos, sentei no sofá para conversarmos. Eu comecei a puxar conversa, dizendo:
- Vejo que vocês estão muito bem, estou muito feliz por isso, sabiam?
- Sabe irmão, realmente nós estamos muito bem mesmo, eu amo a Lindalva demais.
Ele puxou a Lindalva para perto de si e afagou seus cabelos e continuou:
E amo muito o nosso amado Pedro e te digo mais, eu amo muito você, por estar ao meu lado, mesmo em momentos difíceis, mas, tão difíceis que somente o amor de um irmão tão especial como você pode surtir efeito positivo. Quero te agradecer do fundo do meu coração tudo o que você fez e tem feito todos esses anos.
Surgiu uma dúvida na minha cabeça e eu fiquei meio assim de perguntar, com medo de ser mal interpretado, mas, resolvi indagá- lo assim mesmo:
- Aluísio...
Eu comecei a falar entrelaçando os meus dedos e pensativo, para colocar as palavras certas e não os magoar:
- ...Meu irmão, e a depressão e o álcool?
Ele pensou um pouco, franziu o cenho e com um tom bem ponderado, disse calmamente:
- Meu irmão, vou te falar sem rodeio...minha vida hoje é outra, depressão nunca mais, não tenho tempo para ela, minha esposa e meu filho não deixam eu ficar depressivo, minha vida é de casa para o trabalho e do trabalho para casa, só tenho tempo para a vida...
Eu fiquei concordando com a cabeçaa enquanto ele se expressava, falando de seus sentimentos.
- Puxa irmão, isso me dá uma sensação maravilhosa em saber que você está se preocupando com outras coisas que não sejam os problemas. Os problemas sempre terão e existirão em nossas vidas, só precisamos saber como administrá - los e me parece que isso você está tirando de letra.
Aluísio deu um largo sorriso e completou...:
- Sim, estou e isso tudo graças à minha querida esposa, meu filho maravilhoso e você, meu único e amado irmão.
Depois destas palavras eu corei um pouco e continuei com as minhas indagações:
- Fico feliz em saber que eu faço parte da sua recuperação, mas, saiba o seguinte: essa reviravolta em sua vida se deu por uma coisa só; porque você quis, você aceitou a ser ajudado e quando nós aceitamos ajuda alheia, pode acreditar, já avançamos cinquenta por cento. E o álcool, você eliminou da sua vida?
O meu irmão deu um sorriso alto e foi logo dizendo:
- Na verdade Ed, eu já nem me lembro mais e posso te dizer com toda a segurança, eu estou limpo deste mal. Eu penso da seguinte forma, se está me fazendo mal, porque eu continuar a consumir? Seria falta de inteligência da minha parte e falta de amor próprio também.
Eu com a mão segurando o meu maxilar, disse com lágrimas nos olhos de pura alegria, em saber que o meu querido irmão se livrou de um mal, que pra muitos, é uma missão quase impossível:
- Não cabe em mim tanta alegria em saber de viva voz, que você está liberto deste mal. Digo mal, pois, há pessoas que não podem definitivamente colocar uma dose de álcool na boca, que se desmorona como um castelo de areia, quando a água bate nele. Que Deus continue te dando forças e ânimo para se manter assim.
O meu irmão continuou abraçando a sua esposa e seu filho, logo disse com um brilho no olhar:
- Obrigado meu irmão pelas suas palavras, saiba que eu tenho uma grande consideração e respeito pelas suas palavras, mas, deixe - me de lado um pouco e vamos falar de você. Você já está namorando, meu irmão?
A Lindalva sorriu e ficaram todos esperando a minha resposta, eu abaixei o olhar, depois suspirei fundo e falei:
- Olhem, vocês sabem como eu trabalho muito e não tenho muito tempo para estas coisas, mas, por coincidência, ontem mesmo eu liguei para uma garota que um amigo havia dito sobre mim.
Eles arregalaram os olhos, tipo esperando eu dizer mais alguma coisa e a Lindalva perguntou:
- É aí? Como foi?
O meu irmão mexeu com a cabeça, me pressionando para eu falar.
- Bem...
Comecei a falar:
- Então, ontem foi o meu primeiro contato...
O meu irmão me interrompeu, dizendo:
- Vocês marcaram um encontro? E como foi?
Respondi dando um sorriso:
- Calma, eu sou bem tranquilo e não quero assustar a menina. Ela me pareceu bem inteligente e sincera no que diz.
O meu irmão quis saber:
- É qual é o nome dela?
Eu limpei a garganta e respondi rapidamente:
- Fátima.
- Bonito o nome, te desejo irmão, boa sorte, pois afinal de contas, você merece muito e quero o teu bem sempre.
Disse Aluísio sorrindo.
Meio tímido, respondi:
- Obrigado Aluísio, eu sei o que vem de você sempre é para o meu bem.
A Lindalva então, se levantou disse animada:
- Vamos tomar o lanche que eu fiz com maior carinho?
Todos levantamos, fomos à mesa e foi uma alegria só.
Fiquei ali por mais umas duas horas e me despedi deles, insistiram muito para eu dormir ali, mas, eu não quis eu resolvi voltar para casa e descansar eu foi o que eu fiz.
Sai de lá muito satisfeito com eles todos, fica sempre aquele sentimento de que o caminho que o papai havia me indicado, é um caminho de muita luta, porém, muita vitória também.
Fui descansar um pouco e nunca esquecer dos meus objetivos.
Falando em objetivos, fiquei a pensar, quem seria o irmão do Mengão, que a dona Rosalina havia dito que ele não pára em casa? Fiz uma anotação em um papel em branco.
》Visitar Mengão e sua familia e se der tempo visitar a dona Jandira com o Alídio neste domingo《.
Bem, não preciso dizer que a noite foi muito boa, dormi bem.
Eu estava precisando muito disso. Depois de tomar um café bem reforçado, me dirigi a Vila Santa Cruz 2.
Parei o meu carro no lugar de sempre, fui a pé para a casa do Waldir. Não foi a minha surpresa, o quarteirão estava cheio de gente, conversando e olhando para a Vila, até me assustei com tanta muvuca naquele lugar, que outrora era tranquilo e quase que se passava despercebido.
Continuei em direção à casa do Mengão, seguindo o meu eu objetivo. Ao dentrar à Vila, não teve como não notar a quantidade de polícia, dona Rosalina estava em prantos...
Corri até onde eles estavam, os policiais tentaram me impedir, mas, eu disse que era o médico da família e eles deixaram eu chegar mais perto. Eu perguntei assustado para a dona Rosalina:
- O quê aconteceu aqui?
Ela me abraçou, eu a abracei também e ela em soluços me disse:
- A polícia matou o meu filho...
Neste momento, eu fiquei a tremer de medo que fosse o Waldir e e ela continuou falando:
- O meu filho Walter... Eu falava para e ele sair deste mundo das drogas, que não dava futuro para ninguem mas, ele não me ouvia; ele dizia que "depois que entra é difícil sair vivo desta".
Eu comentei:
- Eu nem o conheci...
A dona Rosalina, chorando me disse:
- O senhor o conheceu sim...ele era o chefe dos bandidos aqui vila, mas, ele não disse que era meu filho para o senhor...
Depois com mais calma, lá dentro da casa deles, ela me disse:
- A polícia veio de noite, entrou em todos oss barracos, quebrando as portas e pegando todos os bandidos, os que conseguiram fugir, saíram pelo mato a fora, mas, os que estavam dormindo, eles pegaram, alguns eles mataram e um deles era o meu filho, o Walter, mais conhecido como "Coruja", que apesar de ser bandido, mesmo assim era o meu filho e eu o amava, mas, o meu amor não foi capaz de tirar ele desta maldita vida.
Ainda bem que o Waldir estava dentro de casa está noite, pois ele estava calmo e agora está dormindo...
O senhor Waldecy entrou na conversa e disse:
- O enterro vai ser hoje as dezessete horas no cemitério do Morumbi. Eles mataram seis.
- Meus sentimentos.
Disse eu em meu a choros.
A dona Rosalina chorando falou:
- Obrigado por ter vindo aqui em casa hoje, a sua visita foi muito agradável. E olha uma coisa, amanhã estaremos prontos para levarmos o Waldir para o Hospital, viu?
Ao ouvir isto eu disse, olhando em seus olhos:
- Se a senhora quiser, não tem problemas, podemos começar na terça feira.
Ela respondeu bem séria:
- De jeito nenhum, já perdi um filho e não quero perder o outro que ainda está comigo. Amanhã vamos sim.
Eu concordei com ela e saí dalí bastante aborrecido, mas, ao mesmo tempo feliz pela dona Rosalina estar firme em seus propositos.
Então, aquele rapaz que veio até a mim e se identificou como o chefe daquele local, era o filho de dona Rosalina? Que mundo que vivemos, de onde menos se espera algo acontece ou floresce...?
Na saída, me encontrei com dona Jandira, que estava fumando para variar, perguntei:
- Oi, tudo bem? Está tudo certo para amanhã?
Ela deu uma tragada e respondeu:
- Oi, estamos bem sim, e amanhã estaremos lá sem problemas.
Levantei os dois polegares, sinalizando que estava tudo certo...
Me despedi, fui embora para Centre Vale Shopping almoçar e após voltei para minha casa, de onde adormeci por mais de três horas.
Acordei assustado, com a campainha do telefone tocando, um barulho ensurdecedor, corri para atender:
- Alô?
- Alô é o Ed?
- Sim! Quem está falando?
- É o Marcão, não está reconhecendo a minha voz?
- Desculpas Marcão, eu acordei com a campainha do telefone.
O Marcão deu uma risada bem debochada e disse em meio a risos:
- Ei, liguei para saber como foi a sua conversa com a Fátima?
Eu tomei um fôlego e fui falando:
- Bem, foi boa. Ela é bem legal e conversamos um pouco e em seguida desligamos. Mas, acho que ela gostou do meu papo.
- Olha, tenho uma boa notícia para você.
Eu fiquei curioso e falei:
- Diga logo Marcão!
- Ela me disse que gostou da sua conversa sim, que vai voltar a te ligar e que você não vai se arrepender.
- Puxa amigo, ótima notícia, vou ficar aguardando então, pois eu gostei muito dela.
- Está certo meu amigo, vou precisar desligar, só liguei para te dizer isto mesmo.
- Valeu Marcão, fica na paz.
Voltei à deitar eu fiquei a pensar nesta garota que está mexendo muito comigo, parece que já nos conhecemos há muito tempo. A vida é assim mesmo, às vezes nos coloca em situações em que nem imaginamos, mas, que no fundo queremos viver.
Fui dormir, depois de um banho gostoso.

Segunda feira, o dia de começarmos o tratamento com o pessoal.
A primeira pessoa que eu a vejo no hospital foi a dra . Lucélia, sorridente como sempre e muito linda, mas, me pareceu um pouco mais risonha, provavelmente é a alegria de iniciarmos o projeto.
- Bom dia, dra. Lucélia, como foi o final de semana?
Eu quis saber, pois afinal, depois que eu fui para a minha casa, muitas coisas aconteceram...
- Foi agradável, pude descansar bem para começarmos o nosso projeto.
Ela disso isso e em seguida me deu um tombo com apenas um belo de um sorriso.
Disfarcei rapidamente e fui logo dizendo:
- Dra. Lucélia, parece que você está muito animada para o projeto!
- Estou sim dr. Braga, a vida tem sido sorridente comigo...
Assim que ela disse estas palavras, dona Dircinha aponta na porta e anuncia:
- Pessoal! Bom dia! Os nossos integrantes do Projeto VCV mais importantes chegaram!
A dona Dircinha anunciou a chegada do Waldir, dona Rosalina e senhor Waldecy e a Dona Jandira e o Alídio.
Eles já estavam na sala ao lado nos esperando.
Eu disse a dona Dircinha:
Obrigado dona Dircinha, reúne a equipe que precisamos apresentar as regras para o pessoal.
Dona Dircinha deu um sorriso e concluiu:
- Pode deixar, já estou indo.
Peguei alguns papéis e convidei a dra.Lucelia, dizendo:
- Vamos dra., há vidas nos esperando.
Ela saiu na frente e eu a segui.
Ao chegarmos na sala, vimos as famílias ali reunidas.
Dona Rosalina visivelmente abatida pela morte de seu filho Walter, com ela estava o Waldir, parecia um pouco inquieto, talvez inseguro por estar em ambiente desconhecido e ao lado estava o senhor Waldecy, estavam com semblantes tristes, mas, estavam ali, firmes e fortes.
As pessoas quando realmente estão interessadas, elas fazem acontecer, não se preocupando o que houvera no trajeto, até que consiga o seu objetivo. Isso é exatamente o que aconteceu com estas famílias, que apesar de todos os pesares, tristezas e lamentos, a vida continua e precisamos cuidar dos que estão vivos e precisam de apoio para prosseguir com firmeza rumo à luz da vida.
Eu entrei, como sempre, sorridente e os cumprimentei pessoalmente um a um, fui à lousa e escrevi com letras maiúsculas:
REGRAS BÁSICAS
- Primeiramente quero fazer todos bem vindos as este projeto, que visa ajudar aos pacientes e seus familiares a seguirem rumo à luz e a terem uma vida social, cultural e economicamente como todos os cidadãos têm direito.
Cada um de vocês, estão recebendo estes folhetos explicativos e normativos, aconselho à vocês consultarem frequentemente, para estarem atentos às normas e procedimentos do Hospital.
1° Cada paciente precisa estar sendo acompanhado de pelo menos um familiar direto. Não pode ser parente e nem amigos.
Na falta de familiar, aí sim, podendo ser um parente. Isso no primeiro estágio.

2° Não poderá fumar no hospital.

3° As famílias vão receber informações e treinamentos para aprenderem a lidar com cada um de seus doentes.

4° Assim que entrarem ao hospital, devem seguir diretamente para sala de assepsia. Ou seja, cada um deve fazer uma limpeza minuciosa, para que não ter complicações na parte de limpeza do Hospital.

5° O projeto VCV vai disponibilizar um ônibus para a locomoção dos integrantes do Projeto. Alimentação e remédios.

6° Os benefícios são estendido também a família dos pacientes.

7° As visitas ao hospital serão de segunda, quarta e sexta, no estado inicial, podendo reduzir ou aumentar, conforme o estado clínico dos pacientes.

- Alguém tem alguma dúvida?
Quis eu saber, com o intuito de ficar tudo bem claro.
A dona Rosalina, levantou a mão direita e perguntou:
- É só um da família que precisa estar presente na visita ao hospital?
- Sim, exatamente, mesmo porque para que possamos dar mais atenção à todos. Mas, vocês podem revezar quando acharem necessário.
Foi a minha resposta para am dona Rosalina.
- Mais alguma dúvida?
Ninguém se manifestou e eu fiz questão de apresentar a equipe toda toda e frisei:
- Hoje cada um de vocês vão passar por uma psicóloga, terapeuta e assistência social e mais tarde nos vemos novamente, tudo bem?
Todos concordaram e assim começou os trabalhos do VCV.
Uma ala do Hospital foi reservada para o Projeto!
Um espaço bacana, onde era composto de uma sala grande de jogos, uma sala de TV, uma outra de informática, uma sala de aula, enfermaria, cozinha, banheiros ( feminino e masculino ), uma sala para fisioterapia, além do que, salas para consultas, tudo muito bem planejado e com aparelhos de última geração. No pátio havia quadra de futebol de salão, as lâmpadas acendiam com o sensor de presença, impedindo assim de correr o risco de esquecer de apagar as lâmpadas e uma área verde bem grande, bem florido eu arborizado.
Agora só precisávamos colocar o projeto para funcionar, pois afinal de contas, estruturalmente estávamos bem preparados, até mesmo com uma ótima equipe para dar todo apoio necessário para o sucesso do projeto VCV.



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